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III Curso de Formação de Integrantes de Bancas de Heteroidentificação

Aconteceu entre os dias 13 a 16 de agosto, o III Curso de Formação para as Bancas de Heteroidentificação. A formação é um requisito obrigatório para a participação como membro (estudante, servidor/servidora/comunidade externa) nas bancas de heteroidentificação, que é uma etapa complementar da autodeclararão de pessoas negras (pretas ou pardas) ingressantes na instituição.

Esta edição está relacionada ao edital nº 9/2023 que selecionou membros para comporem a Comissão Permanente de Heteroidentificação da UFPel onde o curso é uma etapa obrigatória, além da participação nas reuniões mensais promovidas pela CODIn/NUAAD. O curso está em diálogo com a Instrução Normativa nº 23 de 2023 do Ministério da Gestão e da Inovação em Serviços Públicos e com a I Seminário Nacional de Práticas Exitosas em Comissões de Heteroidentificação promovido pelo MEC e MIR nos dias 7 e 8 de agosto de 2024, realizado em Brasília e que contou com a presença da coordenadora da CODIN, Daiane Molet. O Seminário teve como objetivo reunir pesquisadores, integrantes de banca de heteroidentificação,integrantes do movimento negro edo movimento quilombola para a construção de um documento orientador sobre o procedimento de bancas de heteroidentificação em universidades e institutos federais.

Retornando ao curso realizado pela CODIN/NUAAD, o conteúdo programático contemplou os seguintes temas: o protagonismo do Movimento social negro e as ações afirmativas; a importância/responsabilidade de estar em uma banca de heteroidentificação; relações étnico-raciais no Brasil; aracialização da branquitude e seus privilégios; as práticas, constituição e funcionamento das bancas de heteroidentificação e orientações à Comissão.

De acordo com a coordenadora da CODIN “o curso contou com intelectuais renomados quando a temática é procedimento de heteroidentificação que trouxeram contribuições teóricas fundamentais para a práticas das bancas em nossa instituição. Lembramos que toda pessoa que se autodeclara negra necessita passar pela banca de heteroidentificação e que o sujeito de direito às cotas são pessoas com fenótipo negro, ou seja, são lidas socialmente como pessoas negras não se trata de “sentir-se” negro, mas ser lido como pessoa negra. ”

O curso foi ofertado pela Coordenação de Diversidade e Inclusão – CODIN e núcleo de Ações Afirmativas Nuaad.

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Publicado em 20/08/2024, na categoria Notícias.