Catarata diabetogênica em cão jovem – Relato de Caso

Catarata diabetogênica em cão jovem – Relato de Caso

Danielle Cristina Sampaio Lopes, Leonardo Alves Rodrigues Cabral, Maressa Holanda dos Santos, Mirza Melo, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: A catarata é uma afecção que atinge seres humanos e animais, ocorrendo quando o  cristalino  apresenta  algum  grau  de  opacidade.  Suas  causas  podem  estar  ligadas  a  fatores hereditários,  inflamatórios,  metabólicos,  traumáticos,  nutricionais  e  tóxicos.  A  indicação  de cirurgia é cogitada quando a opacidade compromete significativamente a visão.  No entanto, o procedimento cirúrgico  só deve ser  instituído após a avaliação  da função da retina através do eletrorretinograma, que compreende o registro de correntes elétricas geradas em resposta a um estímulo luminoso previamente estabelecido. O presente trabalho tem o objetivo de relatar um caso de catarata em um cão. O paciente apresentava manchas oculares, sendo mais evidente a do olho esquerdo. Ao realizar-se o exame clínico oftalmológico, constatou-se catarata madura no olho esquerdo e catarata  imatura  no olho  direito. O eletrorretinograma revelou que a  retina estava íntegra em ambos os olhos. Foi realizada a Facoelmusificação no olho esquerdo, obtendo-se pleno êxito com o procedimento.

https://www.researchgate.net/publication/312107467_Diabetogenic_cataract_in_young_dog_case_report

Infecção pós-cirúrgica em felino – Relato de caso

Infecção pós-cirúrgica em felino – Relato de caso

Anna Sérgia Mendonça Miranda Conceição, Jorge Luís de Souza Neto, Rebeca Frota Freire, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: As cirurgias de castração estão entre as mais comuns na clinica de pequenos animais. Isto se deve a serem cirurgias simples, rápidas e economicamente acessíveis, sendo inclusive realizados mutirões. Além disso, seu objetivo de prevenir que animais tenham filhotes indesejados pelos donos, faz com que esta seja uma cirurgia realizada com muita frequência pelos cirurgiões veterinários. Porém, o pós-operatório deve ser realizado de forma correta a fim de evitar contaminação da ferida cirúrgica. Para tanto, o tutor deve conduzir adequadamente o tratamento instituído pelo médico veterinário. Este trabalho tem como objetivo realizar uma revisão de literatura sobre complicações pós-cirúrgicas na OSH, com ênfase em infecções, bem como relatar um caso acompanhado pelos alunos na disciplina de prática clínica de pequenos animais, na Universidade Estadual do Ceara – UECE.

http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/396/2169

Óbito de cadela imunossuprimida por cinomose nervosa: Relato de caso

Óbito de cadela imunossuprimida por cinomose nervosa: Relato de caso

Maressa Holanda dos Santos, Leonardo Alves Rodrigues Cabral, Patricia Lustosa Martins, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: A Cinomose é uma doença viral, infecciosa, altamente contagiosa, que acomete principalmente os cães. .É uma doença imunossupressora multissistêmica grave mundialmente importante, de alto índice de morbidade e mortalidade e é a doença infecciosa do sistema nervoso mais comum na espécie canina. Acomete principalmente os sistemas gastrointestinal, respiratório e nervoso, sendo este último grande causa de óbito. Este trabalho teve como objetivo relatar um caso de uma cadela que veio a óbito por um quadro agudo de cinomose nervosa. Foi atendida ,na UHV ,uma cadela Pitbull de 4 anos que apresentava edemas de patas e pálpebras, apatia e secreção ocular. O animal foi tratado com doxiclina, prednisona e hemolitan. Hemograma revelou anemia, trombocitopenia e leucocitose. O quadro do animal evoluiu em poucos dias , chegando a ficar com paralisia dos membros. Foi iniciado tratamento com furosemida, continuando os já administrados. Foi feito teste rápido para cinomose, que deu positivo. O animal foi internado, porém não resistiu e veio a óbito. A cinomose é uma doença que pode ter rápida progressão, com sintomatologia nervosa, levando animal a óbito em poucos dias, como no caso em questão.

https://dialnet.unirioja.es/descarga/articulo/5391729.pdf

Hemometra/Piometra em cadela : Tratamento clínico-cirúrgico. Relato de Caso

Hemometra/Piometra em cadela : Tratamento clínico-cirúrgico. Relato de Caso

Leonardo Alves Rodrigues Cabral, Maressa Holanda dos Santos, Patricia Lustosa Martins, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: A piometra é um processo inflamatório do útero, caracterizado pelo acúmulo de secreção purulenta na luz uterina resultante do acúmulo de liquido devido a hiperplasia endometrial cística (HEC) somada a uma infecção bacteriana. Acomete várias espécies, sendo mais comum em cadelas adultas de meia idade, o quadro do animal pode se agravar rapidamente, sendo uma das afecções que mais causam morte em cadelas, principalmente em decorrência de endotoxemia e peritonite. O diagnóstico consiste em exame clínico, laboratorial e de imagem. O ultrassom é uma ótima ferramenta diagnóstica para se fechar diagnóstico, principalmente nos casos de piometra fechada. O objetivo deste trabalho é relatar o caso de uma cadela com piometra fechada. O animal apresentou piora no quadro em poucas horas, sendo submetido a cirurgia para tratar essa afecção, durante cirurgia foi constatado peritonite. O tratamento cirúrgico se mostrou o mais indicado, apresentando uma boa recuperação pós cirúrgica. O animal voltou a se alimentar e já não se mostrava apático nos dias posteriores a cirurgia.

http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/339/1667

Ceratoconjuntivite seca associada a degeneração de retina e esclerose nuclear em cadela. Relato de Caso

Ceratoconjuntivite seca associada a degeneração de retina e esclerose nuclear em cadela. Relato de Caso

SOUZA, A. C. H. ; CUNHA, D. M. S. ; MARTINS, P. L. ; MELLO, M. ; COSTA, P. P. C.

Resumo: Diversas alterações na retina e no cristalino ocorrem com o envelhecimento, culminando em degenerações de retina e esclerose nuclear para os quais não há tratamento. A ceratoconjuntivite seca é uma patologia imuno-mediada, mais em animais idosos, caracterizada por uma inflamação exarcebada nas glândulas lacrimais, reduzindo a produção de lágrimas. A sintomatologia das degenerações de retina é uma cegueira, enquanto na esclerose nuclear apenas uma opacidade no cristalino é observada. A sintomatologia principal da ceratoconjuntivite seca inclui conjuntiva hiperêmica e presença de secreção mucoide ou mucopurulenta. Seu tratamento principal envolve agentes imunomodulares e anti-inflamatórios, entre outros. O diagnóstico é feito com os seguintes exames oftalmológicos: com lâmpada de fenda, fluoresceína, Teste de Schirmer e fundoscopia com oftalmoscópio. Desta forma, foi realizada a avaliação oftalmológica do animal deste relato de caso, enfatizando e discutindo os resultados obtidos nos exames supracitados

https://www.researchgate.net/publication/319629827_Ceratoconjuntivite_seca_associada_a_degeneracao_de_retina_e_esclerose_nuclear_em_cadela_Relato_de_Caso

Dermatofitose em gato: Relato de caso

Dermatofitose em gato: Relato de caso

Lígia Santos Oliveira Castro, Geórgia Chaves Mourão, Ticiana Franco Pereira da Silva, Lúcia Daniel Machado da Silva, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: As dermatofitoses são micoses cutâneas, pois os fungos se desenvolvem na camada mais superficial da epiderme e se utilizam da queratina presente nos pêlos, cascos e unhas para se multiplicar. Estes apresentam um importante potencial zoonótico. Em felinos, as dermatofitoses são causadas principalmente por fungos pertencentes à espécie Microsporum. canis. O objetivo do trabalho foi realizar uma revisão de literatura abordando etiologia, patogenia, transmissão, epidemiologia, sinais clínicos, diagnóstico, tratamento e prognóstico; além de relatar um caso de dermatofitose em um felino de 3 meses de idade. O animal foi submetido à um tratamento tópico à base de monossulfeto de tetratiltiuram e xampu de cetoconazol e clorexidina, apresentando completa remissão das lesões, do prurido e da descamação. Apesar de haver controvérsias quanto ao uso isolado, o tratamento tópico mostrou-se eficaz; é necessário um cuidado redobrado ao manipular animais ou utensílios de animais que apresentem dermatofitose; as características das lesões do animal, a espécie acometida, o exame direto, exame da lâmpada de Wood e a lesão dermatofítica do proprietário foram essenciais para o diagnóstico.

http://www.higieneanimal.ufc.br/seer/index.php/higieneanimal/article/view/341/1669

Hiperinsulinismo Associado à Neoplasia de Células Beta do Pâncreas

Hiperinsulinismo Associado à Neoplasia de Células Beta do Pâncreas

Caio Vitor Oliveira Silva, Renato Lobo dos Santos, Francisco Wander Soares, Walker Augusto Almeida Jorge, Tainara Micaele Bezerra Peixoto, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: O hiperinsulinismo é uma patologia associada a presença de neoplasias nas células Beta do pancreas. Sendo essas células as responsáveis pela secreção da insulina, hormônio cujo mecanismo de ação está relacionado com o aumento da atividade da enzima hexoquinase, facilitando a utilização da glicose pelos tecidos. A neoplasia das células beta é conhecida por insulinoma, sendo raros tumores secretores de insulina. Existe poucos relatos de caso em gatos, sendo mais prevalente em cães com idade ente 6 e 14 anos. Os principais sinais clinicos estão relacionados ao baixo aporte de glicose para o sistema nervoso central. Os perfis bioquímicos, hematológicos e análise de urina não fecham diagnóstico de Insulinoma, sendo a ecografia abdominal o exame confirmatório para diagnostico. O tratamento deve ser efetivo no controle dos sinais clínicos do paciente, estabilizando o cão para se realizar a cirurgia posteriormente.

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/36405/pdf

Causas dietéticas de urolitíase em cães

Causas dietéticas de urolitíase em cães

Tainara Micaele Peixoto; Amanda Saunders Alves; Jorge Coutinho; Amanda Alencar; Paula Priscila Correia Costa

Resumo: A Urolitíase é  uma afecção metabólica que pode ter diversas causas e  frequentemente afeta os cães de diversas raças, idades e sexo. A dieta do animal pode interferir tanto no aparecimento quanto na  prevenção de recidivas de  urolitíase,  por  isso,  é considerada  de  fundamental  importância  na  prevenção  da  afecção  do  trato  urinário, minimizando  as  chances  de  formação  de  cálculos. O  diagnóstico  é  baseado  na  anamnese,  sinais  clínicos  e exames  complementares  como  a urinálise,  ultrassonografia, radiografia,  entre  outros. Os  sinais  clínicos  mais comumente  observados em  animais  acometidos  são  a  hematúria,  disúria  e  polaciúria. O  tratamento  clínico  da urolitíase tem por objetivo a promoção da dissolução e/ou interrupção do crescimento subsequente dos urólitos, podendo ser feito através de modificações na dieta ou, em alguns casos, é necessária a realização de cirurgia.

https://docplayer.com.br/82259190-Causas-dieteticas-de-urolitiase-em-caes-dietary-causes-of-urolithiasis-in-dogs.html

Feocromocitoma em Pequenos Animais

Feocromocitoma em Pequenos Animais

Deborah Luiza Mendes de Queiroz, Giselle Nogueira Guedes Arruda, Paulo Victor Alves Lourenço, Yara Pereira Diógenes, Maressa Holanda dos Santos, Leonardo Alves Rodrigues Cabral, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: O feocromocitoma é uma neoplasia endócrina rara, do sistema nervoso simpático, com origem nas células cromafins da medula adrenal e produtor de catecolaminas. O diagnóstico ante mortem é complexo e raro, exigindo um alto índice de suspeita por parte dos médicos veterinários, devido à natureza paroxística e inespecífica dos sinais clínicos assim como à presença de doenças concomitantes e ainda carência de meios de diagnóstico específicos e sensíveis em cães. Como resultado de potenciais consequências fatais, o diagnóstico precoce é essencial de forma a garantir qualquer possibilidade de sobrevivência do animal. Essa neoplasia pode se apresentar de maneira unilaterais ou bilaterais, funcionais ou não-funcionais, de carácter benigno ou maligno. Nos cães, as maiorias destes tumores apresentam-se unilaterais, e apenas cerca de 10% são bilaterais. Os sinais clínicos associados aos feocromocitomas resultam do excesso de catecolaminas libertadas, do efeito de massa e invasão local pelo tumor e da presença de metástases, sendo o excesso de secreção de catecolaminas o principal responsável pelo quadro clínico. Cerca de 50% dos cães afetados permanecem assintomáticos, sendo que, nestes pacientes, o diagnóstico ocorre de forma acidental durante a necrópsia, durante a exploração de outras afeções ou durante uma intervenção cirúrgica.

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/36376/pdf

Porfiria em Pequenos Animais

Porfiria em Pequenos Animais

Amanda Albuquerque Rocha, Mariana Andrioli Pinheiro, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: As porfirias são um grupo de doenças, hereditárias ou adquiridas que envolvem as enzimas da síntese do grupo heme, podendo ser devido à inibição ou insuficiência das enzimas. Oito enzimas diferentes participam das etapas da síntese do grupo heme, a deficiência de uma destas enzimas gera o acúmulo dos precursores químicos, as porfirinas, que podem se acumular nos tecidos, especialmente na medula óssea e no fígado. O excesso de porfirinas pode acarretar fotossensibilidade, onde os pacientes se tornam sensíveis à luz solar, ou causar lesões nervosas. Existem diversos tipos de porfirias, cada tipo relacionado com a enzima que apresenta o defeito, levando ao acúmulo do seu precursor imediato, e conseqüentemente desenvolvendo as manifestações clínicas características. Cada tipo de porfiria produz sintomas diferentes, requerem exames específicos para o estabelecimento do diagnóstico e tratamentos individualizados. Desta forma, o objetivo deste trabalho é abordar uma revisão de literatura sobre esta tema tão importante na clínica de pequenos animais.

http://periodicos.uem.br/ojs/index.php/RevCiVet/article/view/32569/pdf