O SINAPSE vai voltar!
Sabemos a importância da comunicação científica dentro da Universidade, portanto, em breve nossas Conexões Sinápticas irão recomeçar!
Aguarde!
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Uma das etapas mais angustiantes na trajetória de um acadêmico de medicina é a escolha da área do conhecimento médico em que se especializará após formado. Assim como na época do vestibular, são múltiplas as opções e, também por isso, enormes as incertezas. Estas são advindas do raso contato que, inevitavelmente, temos com cada especialidade, haja visto que seis anos é um tempo curto para que se possa ter um posicionamento sóbrio ante o complexo mundo médico.
Consequentemente, dúvidas sobre carreira, mercado de trabalho, rotina do especialista e perspectivas de desenvolvimento científico perseguem muitos acadêmicos e, não raramente, recém-formados. Como meio de buscar respostas a essas dúvidas, é comum que procuremos conversar com professores ou médicos conhecidos e que passemos a seguir especialistas nas redes sociais, a fim de sabermos um pouco mais sobre a rotina de trabalho e sobre os desafios que enfrentam na área em que atuam.
Um aliado importante para a escolha da especialidade são os congressos médicos. Esses eventos, destinados à atualização científica, são ótimas opções para que o acadêmico desenvolva uma visão crítica e obtenha um panorama geral da especialidade que deseja seguir. Durante o ano de 2020, contudo, devido à pandemia de Covid-19, foram realizados no modelo remoto. Perdia-se, nesse modelo, muito da essência de um bom congresso médico. Para o acadêmico, um dos pontos mais importantes em um congresso é a possibilidade de estender seu networking, conhecendo tanto palestrantes, quanto futuros colegas de profissão – o que era menos viável de forma online. Felizmente, no segundo semestre de 2021, os congressos médicos presenciais voltaram a ocorrer, respeitando todas as normas sanitárias necessárias.
Além da possibilidade de estabelecer conexões, bons congressos são ambientes ricos de oportunidades para o acadêmico – basta estar atento e saber as aproveitar. Painéis sobre novos fármacos em desenvolvimento, mesas redondas multidisciplinares, palestras com pesquisadores de destaque e cursos de atualização profissional são algumas das oportunidades ofertadas nesses eventos. Isso contribui para que o acadêmico participante tenha uma boa perspectiva do caminho que a especialidade seguirá nos próximos anos. Outra oportunidade muito relevante para o amadurecimento do acadêmico e para a construção de seu currículo, são as amostras científicas que ocorrem dentro dos congressos, possibilitando que acadêmicos apresentem seus trabalhos – alguns congressos, inclusive, realizam bancas e premiam os melhores trabalhos apresentados.
É importante lembrar, por fim, que os certificados de participação de congressos médicos, principalmente nacionais e internacionais, pontuam em algumas provas de residência e em alguns processos seletivos para Mestrado. Sendo assim, por este e por todos os outros motivos anteriormente citados, é imprescindível ficar atento, durante a graduação, e procurar por possíveis congressos que acontecem na sua cidade ou em cidades próximas, para que não perca oportunidade de participar destes eventos.
Elaborado por: Thales Aguiar
REUNIÃO COM JULIETA FRIPP – DIRETORA DA FAMED
A ideia de construir um novo Hospital Escola no lugar onde hoje é o Ambulatório da FAMED (Paliteiro) surgiu em 1980, sendo a estrutura levantada e, posteriormente, abandonada. Somente em 2010 foi autorizada uma nova obra com o projeto de 3 blocos financiados pelo Ministério da Educação (MEC). A construção começou pelo terceiro bloco em 29/05/2012 e, inicialmente, o projeto tinha a pretensão de ser um hospital de grande porte com 370 leitos.
Em julho de 2012 houve uma reestruturação do projeto e um novo projeto foi aprovado. Este apresentava uma proposta de 510 leitos e foi adequada pelo arquiteto, mas não houve seguimento desta proposta. Em fevereiro de 2013, a diretora eleita do Hospital Escola Julieta Fripp, foi à Brasília discutir sobre o projeto do hospital a fim de avançar a obra e teve a notícia de que a proposta aprovada pelo MEC era de 312 leitos e não de 510. Assim, fez-se uma terceira adequação do projeto com o mesmo arquiteto, em julho de 2014, com o objetivo de cobrir as necessidades de saúde da população, sendo estas a ampliação das áreas de obstetrícia, de materno-infantil, de sala cirúrgica e de leitos clínicos, com ajuste para um total de 364 leitos.
Em 2015, em uma agenda presencial com o Secretário Executivo do MEC e a presidência da EBSERH, foi decidido que seriam enviados recursos para a construção dos três blocos. No ano de 2016, a Vigilância Sanitária do estado deu o aval para a construção dos blocos 1 e 2 e o MEC disponibilizou verba para o bloco 3. Todavia, não houve incentivo e organização para a construção dos blocos 1 e 2 que também faziam parte do projeto inicial e, de 2017 até início de 2021, observou-se um silêncio em relação a esse assunto por parte da diretoria que estava em vigência nesse período. Em fevereiro de 2021 ocorreu novamente uma redução no número de leitos previstos para o novo hospital escola, que passou de 364 leitos para 229 (atualmente, o HE tem 175 leitos + leitos COVID 19).
A nova gestão da FAMED propõe a construção de um hospital de grande porte, como era inicialmente a proposta, a fim de diminuir os gastos com a locação do espaço Hospital Escola atual e dos serviços do Hospital Espírita e aumentar a oferta de subespecialidades para melhorar a qualidade de ensino dos alunos e dos residentes. A proposta é que a UFPel tenha um lugar próprio para funcionamento dos serviços hospitalares, com integração dos leitos de saúde mental, criação de leitos para UTI neonatal e pediátricas, mais leitos para clínica médica e mais salas de cirurgia, além de aumentar o quadro de funcionários.
O terceiro bloco seria dividido em um andar para radioterapia, um para quimioterapia e outro para ensino e acolhimento, todavia, atualmente, segundo a professora Julieta, o primeiro andar foi reduzido às questões administrativas e ao depósito, enquanto o segundo andar abarca a parte de oncologia clínica. O bloco 2 seria com 3 andares destinados a atendimentos ambulatoriais: pronto-atendimento de ginecologia e obstetrícia, pediatria, clínica médica e cirurgia, além de hemodiálise, exames de imagem, patologia, análises clínicas, medicina nuclear, área de cabeça e pescoço e odontologia, áreas de simulação e áreas acadêmicas. O bloco 3 teria 8 andares com diversas outras áreas médicas e de saúde.
Em junho de 2021, a nova diretoria da FAMED convocou o Conselho Departamental rejeitando o hospital de médio porte em favor do grande porte. A atual presidência da EBSERH alega, de acordo com a professora Julieta, que não há recursos financeiros disponíveis para a construção de um hospital de grande porte devido à aprovação da PEC do Teto dos Gastos (PEC 241/55) e que seria mais viável a construção de um hospital de médio porte agora com intuito de crescimento a longo prazo. Todavia, em reunião com o arquiteto, foi esclarecido que no projeto para o hospital com 250 leitos (médio porte) não havia a possibilidade de expansão ao longo dos anos. Assim, a reivindicação da gestão FAMED vigente junto ao MEC é que a construção já seja voltada para um hospital de grande porte.
O restante da verba que seria destinada à construção ainda não foi liberada, visto que mudanças significativas foram feitas no projeto base ao longo dos anos. A diretora Julieta defende que, inicialmente, a prioridade é aprovar o projeto definitivo e, conforme a obra for sendo realizada, buscar recursos junto ao MEC, Ministério da Saúde e Secretaria Municipal de Saúde, levando-se em consideração que ao ter o projeto aprovado e finalizado, a arrecadação de dinheiro seria mais palpável.
No mês de agosto de 2021, o presidente da Câmara dos Vereadores de Pelotas Cristiano Silva (PSDB), convocou uma audiência pública com a participação da diretora da FAMED Julieta Fripp, da presidente da EBSERH em Pelotas Samanta Madruga e uma residente do HE para melhor entender a trama que envolve a construção do novo hospital escola. A diretora defende mais salas de cirurgia geral e a ampliação da oferta de especialidades para melhorar o currículo das Residências da UFPel e da própria Faculdade de Medicina, visto que a ausência de algumas subespecialidades e práticas culmina em uma defasagem do ensino médico. Nessa reunião, a professora Julieta concluiu que ambas as partes (FAMED e EBSERH) visam um hospital de grande porte, mas com meios diferentes: a FAMED defende a construção inicial de grande porte, enquanto a EBSERH ampara a edificação de um hospital de médio porte inicialmente, com planos de crescimento futuro.
O assessor do vereador Cristiano propôs a realização de uma comitiva em Brasília no mês de setembro de 2021, para pleitear uma reunião com o MEC, a EBSERH e o Ministério de Saúde, com o objetivo de demonstrar as reais necessidades do município de Pelotas e cidades vizinhas que dependem do referenciamento médico aos hospitais pelotenses e que um hospital de 360 leitos seria o ideal para suprir essas demandas.
Como funciona a capacidade de manutenção do HE:
Nessa parte discutiremos como é sustentado os custos que um Hospital Escola tem para tentar entender também como serão divididos os gastos após a construção do novo.
Os Hospitais Escola são sustentados por recursos do REUF (Reestruturação dos Hospitais Universitários) cujo dinheiro vem do MEC e é baseado em indicadores de ensino do hospital, como exemplo: a quantidade de alunos da área da saúde que frequentam o local. Existem também despesas do HE que advém de RH (trabalhadores) e custeio. A parte dos gastos de RH são oriundos dos salários dos funcionários de concursos públicos e funcionários da EBSERH, sendo hoje 250 e 1000 funcionários, respectivamente. Nessa categoria, quem paga é o Ministério do Planejamento.
Hoje, a contratualização do HE é por volta de 2,8 milhões e é destinado a todos os gastos, exceto as folhas de pagamento dos funcionários, que é papel do Ministério do Planejamento.
Com isso, fica claro que uma expansão do HE para hospital de grande porte requer uma ampliação do dinheiro repassado pelas instâncias federais. Dessa forma, segundo a Julieta, teria de haver já o projeto de grande porte do hospital para que desde então pudessem ser feitas as medidas necessárias para tentar conseguir o dinheiro e aprovação das diversas instituições envolvidas. Com isso, há a necessidade de uma conquista de apoio a nível federal, abrangendo MEC, Ministério da Saúde e do Planejamento, segundo a Professora.
Segundo a mesma, a vantagem para os gestores públicos é que esse hospital será 100% SUS e 100% destinado ao atendimento de pacientes do SUS, o que não acontece em hospitais que não são totalmente públicos. Como exemplo, máquinas de exame pagas pelo governo não são exclusivamente usadas por pacientes do SUS em hospitais que não são totalmente públicos.
DÚVIDAS:
Ao final da entrevista foi perguntado para a Professora Julieta sobre o que seria feito com o Ambulatório (paliteiro) durante a construção do Bloco 2 do novo HE, pois para isso haveria a necessidade de demolir o ambulatório. A resposta obtida foi de que ninguém sabe responder muito bem essa questão. A ideia da nova gestão seria realocar os alunos para algum espaço ainda não definido durante o período de construção para que estes possam continuar suas atividades de ensino.
Matéria escrita por: Henrique Mene e Brunna Machado.
Revisão publicada em: 22/10/2021
Imagem: documentos do novo HE - arquivo pessoal.
Já ouvistes falar em trotes abusivos, nos quais os ingressantes nos cursos de graduação passam por humilhações e, até mesmo, agressões? Provavelmente, sim, não é mesmo? Essa é uma triste realidade que, apesar de proibida por muitas universidades, ainda ocorre no Brasil afora de maneira clandestina, inclusive em faculdades de medicina. Felizmente, aos poucos, essa prática vem sendo abolida e substituída por campanhas sociais, denominadas de “trotes solidários”.
Os trotes solidários, além de preencherem essa lacuna de evento de confraternização entre “bixos” (ingressantes) e veteranos, cumprem papel social, sendo, muitas vezes, a porta de entrada para jovens que nunca haviam participado de ações beneficentes. Dentre as atividades realizadas pelo país, podem ser citadas visitas a orfanatos e asilos, doação de roupas, distribuição de preservativos e arrecadação de brinquedos.
Por todo o Rio Grande do Sul, existe uma campanha já bem estruturada pelo Núcleo Acadêmico do Sindicato Médico do RS (NAS-SIMERS), que ocorre semestralmente em diversas faculdades de medicina do estado, desde 2008 e, em Pelotas, desde 2017. O Trote Solidário do SIMERS é composto por duas ações: doação de sangue para os bancos locais e arrecadação de alimentos e produtos de higiene nos supermercados da cidade. O projeto, desde a sua fundação, já alcançou mais de 590 mil pessoas através da doação de alimentos e mais de 23 mil vidas com todo o sangue doado. Com números tão expressivos, não é à toa que o Trote Solidário já foi premiado em eventos nacionais, como o TOP Ser Humano, da Associação Brasileira de Recursos Humanos (ABRH).
O representante do NAS no interior do estado, da UFPel, Pedro Martinez, contou um pouco sobre o papel do Núcleo Acadêmico e da ação social perante os ingressantes no curso de medicina. “O NAS busca criar um elo entre os estudantes de medicina e o sindicato da classe. Uma das ações do núcleo é o Trote Solidário, realizado semestralmente ou anualmente, a depender da faculdade, que é uma gincana e uma competição entre as instituições participantes. Na edição atual do trote (2021.2), são 12 universidades participando. A UFPel, infelizmente, não tem uma tradição tão grande no Trote Solidário, mas, em alguns outros locais, a ação é muito grande. O SIMERS enxerga o trote como uma forma de engajar os calouros, criar uma sensação de comunidade dentre os futuros médicos.”
Pedro ainda comentou sobre as adaptações que o atual período da pandemia requereu da atividade beneficente. “No último semestre, as ações foram totalmente remotas. Neste semestre, estamos fazendo de forma híbrida, voltando um pouco para o presencial.” Outra mudança foi a inclusão de novas modalidades no trote. “Agora, a gente vai ter a doação de tampinhas e de livros, aqui em Pelotas.”
A doação de sangue, um dos braços do Trote Solidário, tem sua importância aumentada na cidade do extremo sul do país, pela situação constantemente alarmante das reservas de sangue. O Hemocentro Regional de Pelotas (HemoPel), onde é realizada a doação, frequentemente divulga, em suas redes sociais, a criticidade das reservas e a urgência por mais doadores. O atendimento do banco de sangue ocorre de segunda a sexta-feira, das 8h às 17h30, na Avenida Bento Gonçalves, nº 4569. Além de contribuir com seu sangue, a população em geral pode realizar cadastro para doação de medula óssea, se disponibilizando para ser chamada quando houver necessidade. O Hemopel ainda realiza transfusões e tratamentos de coagulopatias.
Atualmente, o baixo volume de sangue estocado é um problema de ordem nacional, tendo em vista que as doações caíram significativamente durante a pandemia. Segundo dados da Agência Brasil, em 2020, houve queda de 10% no número de contribuições. Tal fato, inclusive, levou o Ministério da Saúde (MS) a criar as campanhas “Meu Sangue Brasileiro” e “Doe sangue regularmente. Com a nossa união, a vida se completa”, em março e junho deste ano, respectivamente. Para a última, aliás, escolheu-se o Dia Mundial do Doador de Sangue, 14 de junho. Existe, ainda, uma data nacional para incentivar a ação solidária: o Dia Nacional do Doador de Sangue, em 25 de novembro. O intuito dos novos programas do Governo era assegurar à população a segurança das doações durante o atual período restritivo decorrente da COVID-19. A repercussão, entretanto, foi baixa. O MS precisou acionar o Plano Nacional de Contingência do Sangue, que envolveu o remanejamento das bolsas entre os estados, para evitar desabastecimentos.
A recomendação a quem contraiu a COVID-19 é aguardar 30 dias após a ausência de sintomas para realizar doações de sangue. Para o público vacinado, o prazo depende do fabricante. Os imunizados com a Coronavac podem doar sangue após 48 horas da aplicação da vacina. Já aqueles que receberam Astrazeneca, Pfizer ou Janssen, devem esperar 7 dias para a doação.
De acordo com o MS, a taxa de doação de sangue voluntária da população brasileira é de 1,6%, dentro do estipulado pela Organização Mundial de Saúde (OMS), de pelo menos 1%. Também não há indícios, até o momento, da falta de sangue para procedimentos clínicos ou cirúrgicos. No entanto, a necessidade do acionamento do Plano de Contingência evidencia déficits locais de bolsas de sangue. Por isso, é essencial manter-se ativo e frequente nas doações.
Artur Zanelatto, calouro do curso de medicina da UFPel, mal entrou na faculdade e já realizou sua doação, graças ao Trote Solidário. O estudante apontou a relação entre a ação solidária e sua futura profissão. “Como médicos, nós faremos diferença na vida das pessoas. O trote dá a oportunidade, desde o começo do curso, de você fazer alguma coisa útil pela sociedade, pelas pessoas que precisam. Além disso, é uma forma de integrar os estudantes e superar o estigma dos trotes violentos e vexatórios.”
O resultado ideal dessa intervenção logo no início do percurso acadêmico é a criação de uma “cultura da doação de sangue”. João Guilherme Costa, aluno do 5º semestre de medicina da Universidade Federal de Pelotas, é um exemplo de sucesso da campanha. Ele contou um pouco sobre seu histórico de doações. “Eu comecei a doar sangue logo aos 18 anos, mas não era muito assíduo. O exemplo do meu pai, que ia sempre doar sangue, me arrastou para doar. Quando entrei na faculdade e participei do Trote Solidário, comecei a me interessar mais pelo processo com um todo. Foi realmente a partir do trote que me tornei um doador mesmo, doando as 4 vezes permitidas por ano.”
João ainda ressaltou a importância da divulgação e do acesso à informação na doação de sangue. “Eu me tornei mais curioso depois do trote. Comecei a acompanhar se estava faltando sangue do tipo O+, O-. É preocupante ter de chamar pessoas a doar, faltar sangue para alguém e a pessoa morrer por isso, porque alguém não foi doar ou não tem conhecimento do que é a doação, de como funciona. Seria inadmissível perder uma pessoa por choque hipovolêmico porque não tem sangue, vamos supor.”
Agora que tu já sabes um pouco mais sobre o papel do trote solidário, faz tua parte: divulga e doa, seja sangue, seja alimento, material de limpeza, o que puderes! Ajuda a construir uma sociedade mais caridosa e preocupada com aqueles que precisam!
O Jornal Acadêmico Sinapse é um periódico realizado por acadêmicos da Faculdade de Medicina, Psicologia e Terapia Ocupacional da Universidade Federal de Pelotas (FAMED-UFPel).
Com sua primeira edição em 2011, o Sinapse perpassa a história de Pelotas e dos acadêmicos da medicina que se mobilizaram para trazer conteúdo de qualidade, fomentando a discussão, reflexão e conhecimento sobre diversos temas.
Se sinapse é um ponto de junção entre um neurônio e outro, por onde o impulso nervoso é transmitido, o Jornal Sinapse é onde ocorre a troca de informações e transmissão de conhecimento entre os alunos, professores e comunidade em geral.
‘Calma, a gente não é Harvard’, ainda!
Tal frase foi um dos motivos da criação e continuação do Jornal Acadêmico Sinapse, fundado com o objetivo de democratizar o acesso às informações pertinentes na graduação, o Sinapse busca tornar os alunos conscientes do que existe e do que falta na faculdade. Sempre em busca de uma universidade melhor, convidamos os acadêmicos a se unirem nessa rede neural e promoverem mais oportunidades e melhora da realidade acadêmica.
Mudanças:
A partir de 2020 o Sinapse precisou se remodelar e adequar-se as novas realidades, diante disso iniciou-se as mudanças e as multi-atuações do projeto. Em 2021, após 10 anos de vinculação junto à IFMSA Brazil (Internacional Federation of Medical Students Association), inclusive recebendo prêmios nacionais e internacionais, o Sinapse encerra sua atuação com a instituição. Dessa forma, o Jornal Acadêmico Sinapse se integra a FAMED -UFPel e se torna a Rede de Comunicações Sinapse, com a finalidade de atuar cada vez mais presente no cotidiano dos acadêmicos, docentes e técnicos.