1° DE SETEMBRO FOI DIA DE VOLTAR À CIDADE DE PIRATINI (2° parte)

(confira a 1° parte da matéria aqui)

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Na parte da tarde do dia 1° de setembro, foi a vez de ir até a Escola Estadual Deputado Adão Pretto. A escola atende estudantes da zona rural: pequenos agricultores, assentados da reforma agrária e oriundos de comunidades quilombolas.

Além das discussões habituais do projeto, nesse ambiente foi focada também a discussão dos processos específicos de ingresso na UFPel para indígenas e quilombolas. Segundo o professor Adair José, ele “tinha informações sobre o processo específico, mas é sempre bom levar mais informações para os estudantes sobre o sistema de cotas e os ingressos específicos”. Essa especificidade dessa escola coloca a necessidade da parceria entre o Projeto Cotas e essa instituição.

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Segundo o professor, é essencial a educação no campo e espaços de formação como esse, pois segundo ele o objetivo é para “eles se formarem e retornarem ao campo. A juventude hoje não quer ficar no campo, isso a gente conversa muito com os nossos estudantes para que eles não abandonem a terra.” A necessidade de manter as pessoas na zona rural, em situação digna, leva à exigência de mais oportunidades para que esse jovens possam estudar e se formar, para que em um tempo breve possam viver e trabalhar no ambiente rural, tão necessário para o desenvolvimento da região e do país como um todo. O professor ainda completa: “Hoje a gente vive um novo êxodo rural, isso contribui muito para o inchaço das grandes cidades, muitos vão para lá e acabam ficando em situações ruins”.

A oficina teve dois momentos. O primeiro com debate e exposição de ideias, trouxe a exposição das possibilidades dos jovens ingressarem nas instituições de ensino, tanto através dos processos específicos, quanto através do ENEM e do PAVE, além das possibilidade dos Institutos Federais. Na segunda parte foi realizada uma dinâmica, mostrando aos estudantes a exposição, previamente montada, com as imagens e frases para a reflexão. O objetivo era mostrar aos estudantes como certas expressões comumente usadas no cotidiano podem carregar consigo um significado racista, tais como “serviço de preto” e “inveja branca”. A receptividade dos estudantes e dos professores foi muito boa, interagindo e propondo questões.

 

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