1° DE SETEMBRO FOI DIA DE VOLTAR À CIDADE DE PIRATINI (1° parte)

A Escola Estadual Ponche Verde fica na cidade de Piratini, no alto de uma colina. A altura da cidade associada com o clima úmido e o vento deixam a sensação térmica mais fria do que em Pelotas. A escola é um prédio que esta prestes a completar 90 anos e esta bem deteriorada pelo tempo. Algumas partes da escola inclusive estão interditadas para reformas. O prédio conta com CTG e com um auditório, ambos fechados há algum tempo. Não fosse esse atual estado de deterioração, seria um dos colégios mais bem equipados da região. Recentemente a escola foi ocupada por estudantes e professores em reivindicação de melhores condições para a educação, um movimento que veio alinhado com as ocupações de escolas pelo Brasil afora, especialmente no Rio Grande do Sul, em Goiás e em São Paulo.

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A escola é mais uma das instituições parceiras que compõem o projeto. Neste dia 1° de setembro o projeto foi até a Ponche Verde para realizar mais uma de suas oficinas. Antes de iniciar, os membros do projeto montaram uma pequena exposição com letras de musicas, fotos, jornais e outras imagens referentes a história e identidade negra. O espaço foi iniciado pela diretora, que falou sobre a obrigação de discutir o tema das ações afirmativas em sala de aula. O ambiente estava lotado pelos estudantes normalistas e do 3° ano, chegando a deixar a sala mais quente. O debate focou-se nas questões referentes à Lei 12.711\12 e os temas que circundam as ações afirmativas: historia do Brasil, racismo, identidade, etc. Como de costume, houve bastante interação da turma e muitas trocas de informações sobre o funcionamento da Lei de Cotas.

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