SÉRIE ILUSTRADA: MEMÓRIA E TRADIÇÃO DOCEIRA DE PELOTAS
Refletindo sobre o que torna algo querido ou uma lembrança memorável, notamos que se tratam de manifestações que se apresentam de maneiras distintas, no entanto, possuem diversos elementos coletivos. Ainda que sejam diferentes os motivos que nos levam a reconhecer algo como memorável, com certeza a maioria de nós poderá pensar em temas que fazem bem lembrar. Recordações que, por vezes, passamos muito tempo procurando reconstituir.
Você já se deu conta de que nossas memórias nem sempre dizem respeito a “reconstituição”, mas sim a uma “reconstrução” do passado? Que se manifesta segundo aquilo que vivemos no presente, no espaço em que vivemos e de acordo com as coisas que nos cercam?
Esse percurso que realizamos nos últimos dias buscou revisitar a trajetória das tradições doceiras locais, e o significado que atribuímos aquilo que nos faz bem lembrar, bem como também recordar o valor dos artefatos e memórias que fizeram e ainda fazem parte dessa tradição e suas relações com a sensibilidade.
#pracegover: No card, sob um fundo tom pastel claro, ao centro, está a representação de um muro entre duas casas brancas com telhados pretos. Nos cantos esquerdo e direito, estão as representações de folhas, sugeridas apenas por seus contornos. Na parte superior do card consta: “RELAÇÃO COM O PASSADO E O TEMPO PRESENTE”. Acima da ilustração consta o seguinte texto “A MEMÓRIA SE MANIFESTA SEGUNDO AQUILO QUE VIVEMOS NO PRESENTE”. Na parte inferior, consta: “NO ESPAÇO EM QUE VIVEMOS E DE ACORDO COM AS COISAS QUE NÓS CERCAM”.