AQUI SUAS MEMÓRIA SOBRE A INDÚSTRIA CONSERVEIRA

Com o crescimento, a partir da década de 1950, dos pomares de frutas, notadamente do pêssego, adaptado ao clima e solos da região, a agroindústria alcançou notável desenvolvimento. Essas fábricas foram fonte de renda para muitas famílias da cidade, e em muitos casos a mobilização que causavam durante as safras era notada por toda a comunidade. A equipe do Museu do Doce verificou essa assertiva com a abertura da sessão da exposição de longa duração que tem a agro indústria conserveira como tema. Não raro foram os relatos de visitantes sobre o tempo que trabalharam em uma ou mais dessas fábricas, ou o estranhamento que “a trupe de mulheres de branco” causava ao se deslocar, no final de tarde, da fábrica para suas residências, ao fim de mais um dia da jornada de trabalho. Pensando nisso, nós queremos te ouvir, tu lembras de algum fato ou história curiosa relacionada às fábricas de pêssego em compota? Quem sabe algum familiar teu trabalhou em uma delas? Ou tu tivesse de ficar com uma tia ou madrinha para que tua mãe pudesse trabalhar? Na casa de um dos colaboradores do museu, pessegadas se tornaram comuns, pois uma senhora que era funcionária de uma dessas fábricas, além de trazer do trabalho frutas que não eram aproveitadas na produção (e as distribuía entre os vizinhos) ensinou a receita para as famílias próximas. E tu, podes nos ajudar a contar essa história ? 

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