A ARTE DECORATIVA DA SEDE DO MUSEU DO DOCE

A ARTE DECORATIVA DA CASA DO CONSELHEIRO

A casa do Conselheiro Francisco Antunes Maciel, atualmente transformada em sede do Museu do Doce, encontra-se situada no número 8 da praça Cel. Pedro Osório de Pelotas-RS. É um exemplar do estilo eclético, reconhecido como uma importante tendência em fins do século XIX e início do século XX na arquitetura brasileira. A cidade de Pelotas destaca-se com exemplares urbanos do gênero, dentre eles a sede do Museu do Doce. O uso de diferentes referências estilísticas do passado é uma das características desse movimento, assim como também o uso de novas formas e materiais cada vez mais frequentes nessa época para a então moderna arquitetura, a exemplo de seus bens integrados executados em vidro, metais e diferentes formas e técnicas ornamentais. Esse conjunto de características pode ser reconhecido na arquitetura do Museu do Doce.

De acordo com a historiadora Noris Leal a construção do Casarão 8 começou em 1878 – ano seguinte ao casamento de seus proprietários originais, Francisco Antunes Maciel e Francisca de Castro Moreira, tendo funcionado por pelo menos meio século como residência da família. A edificação foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) em 1977 por conta de suas características notáveis tais como o porão alto (compreendido à época de sua construção como elemento de distinção e poder de seu proprietário, os estuques em relevo, utilizados nos tetos dos cômodos da área social e íntima, suas faianças, escaiolas e também os jardins, um frontal e outro lateral). 

Ao longo de sua história a casa teve usos diversos, tendo sido além de residência também quartel general do exército até meados dos anos 1970, em seguida funcionando como repartição pública da Prefeitura de Pelotas e, por fim, passando a abrigar o Museu do Doce. Antes do seu uso atual a casa passou por processo de restauração que resolveu problemas estruturais advindos de décadas de abandono – a casa ficou fechada por cerca de 20 anos. Foram também desenvolvidas diversas frentes de trabalho para com seus elementos estéticos em um processo que durou cerca de três anos. 

O tombamento do conjunto histórico de Pelotas realizado no ano de 2018 reposicionou o edifício em termos de sua importância cultural para um novo patamar, na medida em que concomitante a isso também as Tradições Doceiras de Pelotas foram registradas como patrimônio cultural imaterial brasileiro. Através deste contexto foram reforçados outros aspectos simbólicos referentes ao prédio, compreendido como um testemunho de um determinado tempo e preenchido por valores simbólicos daquela época em diálogo constante com valores contemporâneos, tal como são as próprias tradições doceiras de Pelotas, com suas dimensões históricas e memoriais, suas características efêmeras, agora com abrigo na casa do conselheiro. Convidamos você a explorar nessa página aspectos da arte decorativa que pode ser encontrada no edifício sede do Museu do Doce em suas diferentes tipologias.

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O que antes era a sala de jantar da antiga residência do Conselheiro Francisco Antunes Maciel, hoje é um dos espaços expositivos do Museu do Doce.
Esta sala possui forro de estuque em relevo decorado, método que engloba técnicas de execução própria e materiais diversos (cal, gesso, cimento, pó de mármore, pó de tijolo, fibras vegetais e animais, entre outros). Decorações em estuque já eram realizadas desde as civilizações da Antiguidade.
Na sala em questão, se no passado ofereciam-se grandes banquetes, hoje ainda são preservados estuques que representam pratos com talheres cruzados, um mascarão que abocanha um ramo de acanto, a figura de um porco e de duas aves cercadas por uma moldura oval, tais como se pode observar na imagem. Esses componentes visualmente contextualizam a função básica da sala.
Se você visitar o Museu do Doce poderá descobrir mais detalhes da decoração em estuque da sala de jantar, tais como ramalhetes de flores, raposas, aves, peixes, caranguejos, frutas e folhas diversas. Você já conhece o Museu? Está esperando o quê?

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O edifício onde está atualmente sediado o Museu do Doce, cuja sede é também popularmente conhecida como “Casarão 08”, tem seu projeto atribuído ao arquiteto italiano José Isella no ano 1878. A antiga casa da família do Conselheiro Francisco Antunes Maciel foi tombada pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN) no ano de 1977, e está repleta de diversas técnicas de arte decorativa.
Em Pelotas se denomina escaiola ou escariola os revestimentos de paredes internas encontrados em muitas das grandes construções que hoje constituem o patrimônio da cidade. No Museu do Doce encontram-se importantes exemplos dessa técnica. Logo no hall de entrada do Museu o expectador pode visualizar escaiolas em tons de azul e vermelho que representam o poder econômico da família do conselheiro.
O termo escaiola deriva do italiano scagliola, processo de pintura a fresco aplicada sobre uma massa lisa, fina e lustrosa. O artista responsável era conhecido como finjidor, pois ele tinha a tarefa de fingir a aparência do mármore. Muitos desses artistas ficaram no anonimato e seus trabalhos foram desaparecendo com a popularização do uso de azulejos e outros acabamentos decorativos. Hoje um artista que execute trabalhos como esses sob encomenda é algo raro. Por sua vez, existem restauradores que possuem conhecimentos específicos e colaboram para a manutenção desses valorosos exemplos da arte decorativa, verdadeiras relíquias do sistema construtivo e decorativo dos séculos XIX e XX.
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O Museu do Doce possui vários detalhes arquitetônicos únicos. Um dos que mais chamam atenção do público é o “tapete” de ladrilhos hidráulicos localizado logo no hall de entrada do prédio.
Os ladrilhos hidráulicos são apresentados como obras de arte integradas em ambientes arquitetônicos. São o resultado do trabalho minucioso e manual de artesãos, produzidos peça por peça, tendo como matéria-prima cimento, areia, pó de mármore e pigmentos. Alguns dos primeiros ladrilhos hidráulicos chegaram em Pelotas a partir de importações. Esse é o caso dos ladrilhos que compõem o conjunto do Museu do Doce. No entanto, já no século XX, Pelotas desenvolveu uma destacada indústria de ladrilhos hidráulicos que alimentou o gosto pela decoração de algumas gerações de famílias da cidade e região.
Em relação aos ladrilhos do hall do Museu do Doce, cabe destacarmos a bela leitura que a pesquisadora Andréa Jorge do Amaral Dominguez fez do selo central do conjunto (ver foto) quando a mesma também destaca suas características Art Nouveau: “O arranjo usa a perspectiva para atrair o olhar à mandala central, que repete em escala menor os quatro lados da cabeça ou arremate de uma “espécie de cetro”, disposto nas arestas. A representação sugere um “bastão/cetro” aberto, mostrando a força, autoridade e poder atribuído ao ornato real, o qual relacionamos com a intelectualidade e o poder político do proprietário. Cada peça individual utiliza variações nas cores reforçando a tridimensionalidade do desenho, com muitas linhas sombreadas. Os tons utilizados são: marrom, creme, preto, ocre, dourado, vermelho, cinza, cinza claro e chumbo. No friso que delimita o selo, as faixas longitudinais emolduram losangos alongados em marrom, que lembram uma “pedra preciosa lapidada”, cercada por “raios luminosos”’ (DOMINGUEZ, 2016, p. 81).
Você não veio ainda apreciar essa obra-prima das artes aplicadas, que pertence e é mantida pelo Museu do Doce-ICH/UFPel?
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As salas de exposição do Museu do Doce possuem uma arquitetura única, não por acaso o prédio é patrimônio cultural do Brasil. Os elementos dos estuques decorativos no forro chamam a atenção por serem ricos em detalhes e aspectos simbólicos. A antiga sala de música (detalhe do teto na foto) foi o local onde as filhas do Conselheiro Francisco Antunes Maciel, Dora e Georgina, praticavam suas habilidades musicais.
Na época as meninas não podiam ter uma educação formal. Habilidades artísticas costumavam causar boa impressão para possíveis futuros casamentos, e tais habilidades eram justamente apresentadas em dias de sarau, tipo de evento oportuno para essa peça que ainda se conectava com a sala de estar por meio de uma porta divisória. Tal abertura garantia a interação entre os dois ambientes.
O forro estucado da sala de música possui inúmeros detalhes alusivos à função do ambiente: é possível notar a representação de uma figura feminina alada, com uma longa túnica que lhe cobre o corpo em drapeados. Essa figura porta uma coroa de sete pontas, um colar de pérolas e carrega ainda uma lira. Em cada um de seus lados surgem anjos coroados com ramos de louros, que levam flautas nas mãos.
Um detalhe curioso é o fato de que possivelmente os estuques nessa sala foram esculpidos no próprio local, dado que é possível ver pequenas diferenças em detalhes do conjunto, tais como no ornamento dos quatro cantos, na fisionomia dos rostos, nos laços que adornam as coroas e no panejamento das vestes das figuras humanas, dentre outros.
Se você visitar o Museu do Doce poderá admirar os detalhes da decoração estucada dos tetos e descobrir outras pequenas diferenças que plasmaram os estuques únicos que hoje ornam o Museu, mas que no passado decoravam aquele que foi um verdadeiro palacete urbano.
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Francisco Antunes Maciel e Francisca de Castro Moreira Maciel, casaram-se em 1877, e tiveram a partir de então três filhos. O casal era descendente de duas das mais influentes famílias de Pelotas, ambos pertenciam a elite regional, tendo a união ocorrido influenciada por interesses políticos e econômicos, de abrangência local, até mesmo com alcance provincial ou imperial.
A fachada norte do que hoje é o Museu do Doce, a antiga residência da família Maciel, possui estuques decorativos de caráter estrutural, conforme se pode observar na foto, onde vê-se o ano de início da construção do casarão (1878). Outro detalhe artístico de destaque na imagem é a peça em cerâmica, em técnica conhecida como faiança.
As esculturas de faiança existentes no prédio do Museu do Doce têm origem portuguesa e foram escolhidas por meio de um catálogo da Fábrica de Cerâmica e de Fundição das Devezas, situada em Vila Nova de Gaia.
A escultura presente na fotografia representa o outono, conforme a palavra inscrita abaixo da própria peça. Trata-se da representação de um homem que segura em seu ombro esquerdo um vaso com frutas e cereais. O conjunto simboliza a fertilidade da terra e a riqueza da estação.
No seu conjunto, o prédio do Museu do Doce possui uma platibanda vazada com cento e seis balaústres. Originalmente encontravam-se oito esculturas que representavam o Inverno, a Primavera, o Outono, a Europa e a Ásia, além de três vasos na forma de Kraters. Das peças cerâmicas listadas, três esculturas da platibanda encontram-se desaparecidas, seriam a representação do Verão e dos continentes África e América.
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O Conselheiro Francisco Antunes Maciel formou-se em direito e foi eleito em diversas legislaturas pelo Partido Liberal, Deputado Provincial e Deputado Geral. Chegou ao topo de sua carreira política quando foi empossado Conselheiro do Império, cargo vitalício que o colocou em evidência no cenário do Brasil Imperial, colaborando também para propagar a imagem de Pelotas no período. Sua esposa foi Francisca Castro Moreira, descendente de Isabel e Mariana Eufrásia da Silveira, proprietários das terras em que a cidade de Pelotas foi implantada.
Francisco e Francisca vieram de famílias influentes na região, o que fez com que as iniciais de seus nomes fossem gravadas na fachada de sua antiga residência, atual sede do Museu do Doce da UFPel, com seus vários elementos escultóricos decorativos feitos com diversos materiais, tais como cal, gesso, cimento, pó de mármore, fibras vegetais entre outros.
Na fotografia é possível observar a fachada oeste do Museu, local que apresenta em destaque o brasão da família que evidencia as iniciais de Francisco (F.A.M.). O brasão é também um símbolo da dimensão aristocrática, do poder, da bagagem econômica e social que a família Maciel possuía. No Museu do Doce é possível encontrar o brasão da família também no forro decorado do hall de entrada do edifício. Faça uma visita ao Museu e admire os detalhes arquitetônicos únicos da antiga residência dos Antunes Maciel.
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Francisco Antunes Maciel e Francisca Castro Moreira, antigos donos do casarão que hoje é o Museu do Doce, tiveram três filhos: Dora, Georgina e Francisco Junior. As garotas dividiam o mesmo quarto e o forro em estuques decorativos desse cômodo apresenta uma decoração com diversos elementos simbólicos.
Dentre os ornamentos que estão presentes no forro destacam-se os dois dragões alados com caudas que terminam em acantos que estão envoltos por ramos. Os estuques decorativos dos cantos do teto, em parte reproduzidos na presente fotografia, possuem representações de dois meninos alados sobre formas orgânicas e outras duas crianças que estão com elementos da fauna e flora e apresentam algumas pequenas diferenças em relação ao formato das figuras. Também é possível notar características de modelagem in loco.
As cores presentes no forro são originais desde a construção da casa no ano de 1878. A cor vermelha do fundo dos ornamentos ressalta a trama rendada. Os ornamentos azuis escuros na lateral do forro exploram o destaque para as folhas de acanto estilizadas, essas provavelmente foram reproduzidas através de moldes, e depois de secas fixados no local.
Atualmente o Museu do Doce utiliza esse cômodo como sala de sua exposição de longa duração intitulada “Entre o sal e o açúcar: O doce através dos sentidos”. Faça uma visita no Museu conheça um pouco sobre a história tradicional do doce de Pelotas e admire os detalhes arquitetônicos da antiga residência do Conselheiro Maciel.
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Francisco Antunes Maciel e Francisca Castro Moreira pertenciam a rica elite regional, constituída por membros da alta burocracia e da política e unida por seus interesses políticos e econômicos, com canais de acesso ao poder provincial e imperial.
A fotografia aqui em destaque faz referência aos estuques decorativos que estão presentes no forro da antiga sala de festas do Casarão 8, no Centro Histórico de Pelotas-RS, casarão esse construído para ser a residência da família Antunes Maciel.
Por possuir influências políticas e sociais marcantes, o casal de proprietários daquela que é atualmente a sede do Museu do Doce do ICH-UFPel, hospedava grandes nomes da época. A sala de estar cumpria o papel de acolher festas e reuniões, sobretudo considerando a vida social de Francisco, que seguia carreira política e chegou a atuar como Conselheiro do Império, cargo vitalício que o colocou em evidência no cenário do Brasil Imperial, consequentemente destacando o nome da cidade.
A antiga sala de festas da atual sede do Museu do Doce, hoje uma sala de exposições, possui um forro estucado com composição simétrica. Nesse conjunto, é possível observar ornamentos que representam folhas de acanto, intercalados com vasos, flores e folhas, envolvidos por ramos e formas naturais estilizadas de diferentes maneiras.
Na presente foto, evidencia-se um dos mascarões presentes no forro. Essas máscaras decoradas representavam simbolicamente as festas que eram organizadas no espaço de conveniência, além de reuniões políticas. Dessa forma, as máscaras como testemunho sempre olhavam para o chão, observavam aquilo que era discutido e assinado.
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Azulejos das paredes geralmente são escolhidos de forma particular por cada família na construção de suas casas e na residência do Conselheiro Francisco Antunes Maciel, atual sede do Museu do Doce do ICH-UFPel, não poderia ser diferente. Francisco e sua esposa Francisca de Castro Moureira Maciel, escolheram os azulejos da cozinha através de um catálogo, quando a casa foi construída, no ano de 1878.
No Museu do Doce, os azulejos que revestem a antiga cozinha interna, são de origem francesa. As peças apresentam uma marca da Fábrica Fourmaintraux Hornoy de Desvres, região polo de fabricação de azulejos na época. De acordo com o pesquisador, Professor Dr Fabio Vergara Cerqueira (2012), os azulejos foram fabricados entre 1843 e 1872. Na época, a nova técnica utilizada pelos franceses para a produção dos azulejos deixaria para trás a técnica portuguesa. “Os azulejos portugueses eram mais porosos e lascavam facilmente ao contrário dos estaníferos fabricados pelos franceses”, explicou Fábio (2012).
Em entrevista, Cerqueira (2019) também explica que nos trabalhos de acompanhamento arqueológico, realizados no ano de 2002 em conjunto aos trabalhos de primeira intervenção para restauração da atual sede do Museu do Doce, a equipe responsável pelas atividades descobriu no porão da edificação, abaixo da própria cozinha de azulejos, uma importante quantidade das mesmas peças existentes nas paredes do espaço.
Esse material, por não estar agregado nas paredes, preservava informações sobre sua origem, o que corrobora as informações históricas sobre sua procedência. Segundo Cerqueira (2019), essa quantidade excedente de peças cerâmicas provavelmente foi adquirida na época como reserva para possíveis futuras reformas, ou mesmo porque no momento da compra os proprietários não haviam ainda dimensionado totalmente a disposição das peças internas do casarão que receberiam esse tipo de decoração. A sobra do material acabou demandando o seu armazenamento, como o tempo foi esquecida, e somente recuperada com o trabalho dos arqueólogos.
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Textos e Fotografias

Isadora Costa e Roberto Heiden.

Referências

ALVES, Fábio Galli. Decorações murais: técnicas pictóricas de interiores. Pelotas/RS (1878-1927). 2015. 186f. Dissertação (Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural).

CASARÃO OITO. Azulejos em tons de azul da cozinha têm origem francesa. < https://casaraooito.wordpress.com/.../azulejos-em-tons.../> Acesso em 04 de junho 2019.

CERQUEIRA, Fábio Vergara. Entrevista realizada no Museu do Doce. 2019.

DOMINGUEZ, Andréa Jorge do Amaral. Ladrilhos hidráulicos: bens integrados aos prédios tombados de Pelotas-RS. 2016. 254f. Dissertação (Mestrado em Memória Social e Patrimônio Cultural) – Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural, Instituto de Ciências Humanas, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas, 2016.

DOMINGUES, Andréa do Amaral ; SANTOS, Carlos Alberto Ávila. Propostas de fichas para o inventário dos ladrilhos hidráulicos dos prédios tombados em Pelotas. Seminário de História da Arte-Centro de Artes-UFPel, n. 5.

KRÜGER, Gisela J. Os ladrilhos hidráulicos no patrimônio arquitetônico urbano na zona central de Pelotas. COLÓQUIO IBERO-AMERICANO, 4, 2014.

MICHELON, F. Entre o sal e o açúcar: O doce através dos sentidos. Catálogo do projeto o museu do conhecimento para todos. RS, 2018.

ROZISKY, Cristina. Arte decorativa: Forros de estuques em relevo Pelotas, 1876|1911. Linguagens e artes Série Pós-Graduação Volume 14. Editora UFPel. 2017. Pelotas, Rs.

SCOLARI, Keli Cristina. CERÂMICAS EM FAIANÇA EXISTENTES NOS CASARÕES DO CENTRO HISTÓRICO DE PELOTAS, RS. 2012. Programa de Pós – Graduação Memória Social e Patrimônio Cultural do Instituto de Ciências Humanas da Universidade Federal de Pelotas.

YUNES, Giberto. Azulejaria no Patrimônio Arquitetônico do Rio Grande do Sul. Editora da UFPel 1999.