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Leitura dramática “O debate”, de Guel Arraes e Jorge Furtado

 

“O debate”, de Guel Arraes e Jorge Furtado (leitura dramática)
Data: 09/03/2024 (sábado)
Horário: 19h
Local: Núcleo de Teatro UFPel (Rua Alberto Rosa, nº 580)
Entrada franca
Duração: 60min
Leitores/as: Cândida Canielas, Fernanda Vieira Fernandes, Gabryel Pioner e Nicole Gonzales
Apoio, arte e iluminação: Mario Celso
Sobre o texto: “O debate” (2021) é, nas palavras dos próprios autores, uma peça “escrita na urgência dos acontecimentos políticos do Brasil no ano de 2021”. O tempo é um futuro próximo: outubro de 2022, quando ainda perduram as ameaças da pandemia, mais exatamente no dia do último debate do segundo turno das eleições presidenciais disputadas entre o ex-presidente Luis Inácio Lula da Silva e o ainda presidente Jair Messias Bolsonaro. O cenário é o terraço do prédio de uma estação de TV, onde os jornalistas Marcos, editor do telejornal da noite, e Paula, apresentadora do mesmo noticiário, se encontram em pausas para cafés, cigarros e conversas sobre o próprio debate, as eleições, posições políticas, paixões e ideias, e suas – também nossas – vidas. No decorrer dos encontros, eles irão lidar com o conflito de fazer jornalismo em tempos de manipulação da informação, diante da (im)possibilidade de isenção da imprensa, da importância da tolerância e do respeito à democracia. Um debate sobre paixões privadas e ideias públicas.
Sobre os autores:
Guel Arraes nasceu no Recife em 1953. Atua como diretor, autor e produtor transitando por televisão, cinema e teatro. Valendo-se de múltiplas linguagens, sua pesquisa questiona constantemente o ato de narrar. Na tevê participou da criação de programas icônicos como “Armação ilimitada”, “TV Pirata”, “Programa legal”, “Comédia da vida privada”, “A grande família”, entre outros. Em 1996 fez sua estreia no teatro dirigindo com João Falcão uma montagem de “O burguês ridículo”, de Molière. Em 1999, juntamente com João e Adriana Falcão, adaptou e dirigiu a microssérie “O auto da compadecida”, inspirada na peça de Ariano Suassuna. Foi coordenador do Núcleo Guel Arraes na Rede Globo até 2019.
Jorge Furtado nasceu em Porto Alegre em 1959. É diretor e roteirista de cinema e televisão, de filmes como “O dia em que Dorival encarou a guarda”, “Ilha das Flores”, “Houve uma vez dois verões”, “O homem que copiava”, “Saneamento básico (o filme)”, e séries como “Agosto”, “Memorial de Maria Moura”, “Comédia da vida privada”, “A invenção do Brasil”, “Decamerão”, “Doce de mãe”, “Mister Brau” e “Sob pressão”. É autor dos livros “Trabalhos de amor perdidos” (romance), “Meu tio matou um cara” (contos), “Pedro Malazarte e a arara gigante” (peça infantil). É criador e um dos sócios da Casa de Cinema de Porto Alegre. Seu mais recente trabalho, também com Guel Arraes, é a adaptação para o cinema de “Grande Sertão: Veredas”, de João Guimarães Rosa.
                                   
               
Fotos: Mario Celso
Publicado em 19/03/2024, na categoria Sem categoria.