O GPCIE se aproxima da adoção do caminho da indisciplina como método, assim é possível observar as ações de perda de empatia, de perda de confiança, de perda de respeito. A ação deve ser insubordinada na defesa das diferenças, expor as censuras e propor as aberturas no espaço acadêmico. O ativismo, no atual contexto sócio e político brasileiro, deve expor, mostrar, falar e fazer a transformação da realidade. Os efeitos simbólicos requalificam as narrativas originais, na busca pelos direitos dos corpos, num ato educativo indisciplinado, na análise etnográfica para entender as disputas de narrativas entre o dito “normal” e os ditos “diferentes”, aliados as narrativas dos diversos corpos livres. As apropriações contemporâneas dos corpos dissidentes e das identidades diferentes se insubordinam, lutam contra o poder disciplinar das instituições. Assim a ruptura e os movimentos, contra essas heranças normativas e disciplinadoras, disputa as demarcações simbólicas dos que são incluídos e dos outros corpos, que reapresentam formas ancestrais de representação. Resistir ao controlador é caminhar com gêneros diversos nos espaços acadêmicos, efetuar a corrosão do machismo, da transfobia, da homofobia e de tantas outras formas de discriminação. O caminho é celebrar as diferenças em lutas pelas liberdades conquistadas na nossa sociedade diversa.
Coordenação do GPCIE