Mateada da Saúde: Universidade + Comunidade
POR EM PAUTA · PUBLICADO EM 12/10/2018 · ATUALIZADO EM 12/10/2018
Por Jessica Alves e Jéssica Lopes
No dia 29 de setembro, a barraca da saúde da UFPel participou de mais um evento, desta vez uma mateada (evento tradicionalista no qual celebra a cultura gaúcha) promovida pela escola EMEI Marilia Poliesti (Educação Infantil) com o intuito de integrar escola, comunidade e universidade, envolvendo pais, filhos, docentes e alunos.
A barraca da saúde é ligada com o projeto de extensão do curso de Enfermagem e contou com o auxílio de estudantes e professores de outros cursos, como nutrição, medicina, letras, psicologia, biologia, jornalismo e inclusão dos estudantes indígenas e quilombolas.
O evento ocorreu durante uma tarde ensolarada, com brinquedos gratuitos para as crianças, brechó beneficente, com roupas arrecadadas por funcionários da escola, e o preparo de lanches os quais a venda estava voltada para futuros projetos com os alunos. A mateada faz parte de um projeto que acontece de janeiro a janeiro, mas que intensifica-se no mês de setembro.
A participação da barraca levou à comunidade medidas profiláticas como avaliações odontológicas, aferimento de pressão arterial, distribuição de preservativos, saúde da mulher, LGBT e idoso, prevenção a doenças transmitidas por animais e atividades como alongamentos, promovidas pelo curso de Educação Física.
Segundo Lucimara Cardoso, diretora, a gestão escolar busca parceria com a universidade para aproximar graduandos e comunidade, trazendo para os eventos informações sobre saúde que muitas vezes esta não possui acesso. A professora de maternal A, Lilian Borges ressaltou a importância de oferecer serviços e incentivos aos pais e a geração do amanhã.
“Cada um com suas experiências agrega bastante no conhecimento de todos’, declarou Matheus, estudante do curso de Ed. Física. A equipe Em Pauta também conversou com os pais presentes, e os mesmos dividiram conosco sua satisfação em participar do evento e presenciar a preocupação da faculdade em estimular os alunos a se envolverem a favor da comunidade.
É válido destacarmos a importância do projeto para com os bairros de Pelotas, abraçando a comunidade e mostrando-as que a universidade também busca trocar aprendizado e ensinamentos, somando experiências adquiridas em cada projeto de extensão.
“Você só irá sentir-se realizado fazendo um projeto social, se não começar pensando que está fazendo um favor, mas sim que está tendo um privilégio” – Gisely Melo.