Com a pandemia e o isolamento social surgiu outra forma de nos conectar com as/os atuantes da dança, as lives transmitidas pelo perfil do Instagram, que acontecem todas as segundas-feiras às 19 horas.
Momentos de conversa e aproximação com o público da dança, convidados com suas diversas áreas contribuem para a conversa com suas histórias inspiradoras e muitas vezes emocionantes.
Nas conversas através de seus projetos conhecemos novas pesquisas e projetos realizados pelos convidados que residem em Pelotas e Porto Alegre. Nos mostraram outras formas dos seus fazeres, das suas reinvenções com seus conjuntos, de suas inquietações e desejos. Várias coisas…. A aula online, a criação à distância, o trabalho interrompido, a live performática, o convívio à distância, o movimento em casa, a distância, o espetáculo-casa, a aula-casa, o se redescobrir… São tantas questões que foram abordadas que poderia ficar até o fim da pandemia comentando sobre elas.
Essa diversidade de assunto ampliou e diversificou nossa relação com profissionais da dança, repensar novas abordagens, repensar novas questões. Um emaranhado de novas possibilidades e desafios.
E quantos desafios.. Desde a continuação da formação de dança dos conjuntos até articulação em defesa dos direitos dos produtores culturais.. Foram tantas..
O público recebeu bem as lives, uns vindo sempre, outros nem tanto. Aproximou mesmo com tanta distância. Uma nova forma de pensar a distância.
Não posso deixar de falar da inquietação para o presencial novamente, aulas e ensaios cheios, com toda a tribo de cada cantinho/de cada mundo dançante era intenso nas falas dos convidados. Outras questões.. Evasão/desestimulo/dificuldade/dependência total do meio digital.. é realmente outra forma de se fazer dança..