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Apresentação

A segurança de barragens de terra é de extrema importância devido aos riscos associados a possíveis falhas nesse tipo de estrutura. As barragens de terra são utilizadas para reter água e criar reservatórios para diversas finalidades, como abastecimento, geração de energia hidrelétrica, aquicultura e irrigação.

A segurança dessas barragens é crucial para proteger vidas humanas, propriedades, o meio ambiente e garantir o funcionamento adequado das estruturas ao longo do tempo. Fatos recentes têm demonstrado que a ocorrência de falhas pode desencadear inundações súbitas, representando ameaças significativas às comunidades situadas a jusante. Serviços de transporte e energia também podem ser afetados. Além disso, os danos ambientais resultantes da liberação descontrolada de água podem ser extensos, afetando ecossistemas aquáticos e terrestres.

A realização de inspeções regulares, manutenção adequada e o cumprimento de regulamentações são elementos-chave na gestão da segurança dessas barragens.

Este site é uma iniciativa do Setor de Recursos Hídricos da Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel e nele você encontrará orientações sobre legislação e normas relacionadas à segurança de barragens de terra, bem como materiais com orientações técnicas sobre construção, operação e manutenção dessas estruturas.

    Notícias
  • Barragem salva lavoura e garante irrigação no Rio Grande do Sul

    Reportagem do Globo Rural aborda como a barragem do Arroio Duro, na região de Camaquã, ajudou a evitar perdas com a estiagem que atingiu boa parte do Estado.

    A barragem é uma estrutura administrada de forma coletiva por produtores rurais, por meio da AUD – Associação dos Usuários do Perímetro de Irrigação do Arroio Duro – que também é responsável pela distribuição e condução da água até as propriedades dos irrigantes.

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    Foto: Celso Bartz
    Fonte: Globo Rural

  • Relatório de Segurança de Barragens de 2021 indica aumento de cadastros e informações

    De acordo com a Agência Nacional de Águas e Saneamento Básico (ANA), o Relatório de Segurança de Barragens de 2021 (RSB 2021), indica um progresso na implementação da Política Nacional de Segurança de Barragens (PNSB). Desde 2017, foi registrado um aumento no número de barragens cadastradas no Sistema Nacional de Informações sobre Segurança de Barragens (SNISB). Anualmente, os dados referentes às tarefas de identificação, cadastramento, classificação, enquadramento na PNSB e emissão de regulamentos apresentam um crescimento contínuo, sendo todas essas atividades conduzidas por 33 órgãos fiscalizadores.

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  • Obra emergencial em barragem permite retomada de irrigação de lavouras de arroz em Cachoeira do Sul

    Segundo o Portal do Governo do Estado do RS, a barragem do Capané, localizada em Cachoeira do Sul, cuja água é utilizada na irrigação de lavouras de arroz, terá o nível restabelecido em sete metros – o mesmo do ano anterior. O nível estava próximo de quatro metros, devido a existência de fissuras na estrutura, . A construção emergencial de um dreno de pé (espécie de cortina de contenção), ao longo dos 2,3 quilômetros da barragem, ajudou a recuperar o nível – juntamente com a chuva recente.

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    Foto: Nelson Freitas/Irga
    Fonte: Portal do Governo do RS

  • Monitoramento evitou três rompimentos de barragens em 2018

    Segundo a Agência Nacional de Mineração (ANM), em 2018 o sistema de supervisão e fiscalização de barragens do órgão emitiu nove alertas indicando problemas de segurança. Em três desses casos, a intervenção preventiva e a correção das anomalias foram eficazes em evitar o rompimento das barragens.

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  • Barragem de rejeitos da Vale rompe em Brumadinho (MG)

    Em 25/01, a Agência Brasil divulgou que ocorreu uma ruptura em uma barragem de rejeitos, de responsabilidade da Vale do Rio Doce, na cidade de Brumadinho, nas proximidades de Belo Horizonte. As primeiras informações foram fornecidas pela Defesa Civil. Uma equipe de técnicos se deslocou para o local para realizar uma avaliação da situação.

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    Foto: Divulgação/Corpo de Bombeiros
    Fonte: Agência Brasil

  • Após três anos do rompimento da barragem de Mariana (MG) impasses persistem

    Segundo o Correio Braziliense, três anos após a ruptura da barragem em Mariana (MG), os efeitos da tragédia persistem de forma visível e palpável. O maior desastre ambiental já registrado no país mantém seus impactos evidentes no Rio Doce e nas localidades mais afetadas dos estados de Minas Gerais e Espírito Santo. Adicionalmente, diversas famílias impactadas pela calamidade ainda aguardam compensações e assistência, evidenciando um cenário de desafios contínuos.

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    Foto: Divulgação/Correio Brasiliense
    Fonte: Correio Brasiliense

  • Curso de Inspeção de Segurança de Barragens de Terra

    No período de 29/06 a 01/07/2017, foi promovido o Curso de Inspeção de Segurança de Barragens de Terra. O curso foi concebido, organizado e ministrado, de forma colaborativa, pelas seguintes entidades: Comitê de Gerenciamento da Bacia Hidrográfica Mirim-São Gonçalo (CGBHMSG), Departamento de Recursos Hídricos do Estado do Rio Grande do Sul (DRH/SEMA/RS), Departamento de Engenharia Rural (DER/FAEM/UFPel) e Associação dos Engenheiros de Pelotas (AEAPEL).

    A dinâmica do curso compreendeu três fases. Na primeira fase foi realizada uma capacitação teórica, referente à legislação, objetivos e métodos utilizados para a inspeção da segurança de barragens. Na segunda fase, foi realizada uma prática de campo, que consistiu em uma inspeção da barragem Santa Bárbara, na qual os participantes tiveram a oportunidade de realizar, de modo prático, alguns dos procedimentos de inspeção anteriormente abordados, bem como o preenchimento de planilhas de inspeção. Na terceira fase, foram comparadas e discutidas as observações feitas pelos participantes durante a prática de campo. As observações foram tabuladas, visando demonstrar o processo de classificação das barragens, quanto ao risco de ruptura e ao grau dos danos que seriam causados por esta ruptura, utilizando um conjunto específico de critérios, como, por exemplo, a estimativa das áreas afetadas pela inundação. Também foram abordados itens relativos à elaboração de um plano de emergência, em caso de ruptura.

    O curso contou com 70 participantes, sendo a maioria constituída por profissionais atuantes na área. Entre os participantes da capacitação foram identificados profissionais autônomos, técnicos de empresas de consultoria, de prefeituras municipais, de empresas agrícolas e de entidades como Emater/Ascar, FEPAM, IRGA, SANEP e SEARG, além de professores e estudantes de graduação e pós-graduação da UFPel.