Texto: Cátaros em Foco: Hereges e heresia na Cruzada Albigense

Magda Rita Ribeiro de Almeida Duarte[1]

As sementes das crenças dualistas que originaram o Catarismo, segundo a tradição, foram lançadas nos Bálcãs por um certo exarca, Bogomil e suas ramificações teriam feito um caminho de Leste a Oeste alcançando a Península Itálica e a Occitânia, sul da França atual. Mas se o embrião da fé dos cátaros – termo proveniente do grego katharos, puro –, surgira entre os búlgaros, não pretendo aqui desnovelar sua propagação até chegar na crença que se espalhara entre muitos occitanos.  Na verdade, esta conversa gira em torno das perseguições desses grupos tidos como heréticos no cenário de lançamento e do desenrolar da Cruzada Albigense (1209 – 1229), nos territórios meridionais da antiga Gália. E esse contexto revela uma complexa rede conceitual que, a depender da análise, conduz a diversos questionamentos sobre interpretações consolidadas. Entre elas, os cátaros como os hereges, alvos da cruzada, a noção de heresia e a própria ideia de cruzada são passíveis de investigação. Este pequeno ensaio propõe reflexões sobre o catarismo a partir de uma revisita a crônicas sobre a Cruzada Albigense e algumas das perspectivas mais recorrentes na historiografia atual.

Afinal quem foram os cátaros? Buscar uma definição para esses homens e mulheres apontados como hereges mostra-se uma tarefa espinhosa, já que o assunto é bastante controverso, pois não se trata de um grupo único e delimitado. A polêmica marca debates profusos em que muitos chegam a questionar, como lembra Antonio Sennis (2016:1), “a existência de um fenômeno medieval o qual possamos, legitimamente, chamar de ‘Catarismo’ ”.[2] Portanto, em razão da complexidade da matéria, a viagem aqui será mais curta, como disse. Eis alguns apontamentos a partir das crônicas!

Pierre des Vaux-de-Cernay, monge cisterciense, considerado pela tradição historiográfica como o maior propagandista da cruzada no Languedoc, já no início da sua crônica Historia Albigensis justifica a guerra deflagrada no Midi em 1209. E sua apologia à Cruzada Albigense se fundamenta justamente na construção de uma repulsiva imagem dos hereges, de seus defensores e apoiadores. Sim, hereges. O termo cátaro não aparece. Mesmo quando faz o que considera uma minuciosa descrição das crenças heréticas, não menciona o catarismo. Aliás, sabe-se que o termo não corresponde à época e que foi fruto dos debates empreendidos por polemistas católicos modernos. (ROQUEBERT, 2006:29). O cronista lança mão de termos próprios ao capítulo da heresia também presentes em outros textos contemporâneos, descrevendo a crença dualista em dois criadores, um Deus benigno, no Novo Testamento, e outro maligno, nos livros veterotestamentários. Desse modo, os mais diversos aspectos do Antigo Testamento, desde a Criação do mundo até a vinda de Cristo, seriam atravessados pelo mal. Ainda, menciona reuniões secretas nas quais se discutiria sobre a natureza divina e a humana de Cristo. O Cristo humano seria “mau”, tinha Maria Madalena como sua concubina, enquanto o Cristo “bom”, o divino, nunca teria assumido a forma humana e vindo a esse mundo, a menos de forma espiritual, no corpo de Paulo. Segundo Pierre, com mentiras, os hereges teriam seduzido corações humildes contra a Igreja espalhando “o veneno de sua perfídia” sobre a província de Narbona. Por fim, descreve o que chama de perversão, em vez de conversão, quando ocorria a renúncia a toda a fé e ao próprio batismo na Igreja Romana. (PVC, §§5-19). Pelos seus argumentos, desde esse início marcado pela denúncia da heresia e dos hereges, sua audiência seria facilmente convencida de que os cruzados não estariam na Occitânia por outro motivo a não ser o de extirpar aqueles que atuavam pela desarmonia no seio da fé cristã. Esse é o lugar-comum da retórica presente em toda a narrativa.

Em outra obra, a Chronica, de Guilherme de Puylaurens, certamente, inspirada na Historia Albigensis, mas com uma abrangência temporal maior, o cronista também não usa o termo cátaro e mobiliza vocabulário relativo a heresias para se referir à depravação herética que, segundo ele, tinha se espalhado pelas terras do Conde de Toulouse (no Languedoc). Os hereges teriam sua crença baseada na superstição e na exaltação de Satanás. Mas há um excerto bastante significativo para descrever os acusados de heresia. O relato traz um diálogo entre o bispo Foulque de Toulouse e um senhor occitano, Pôncio Ademar de Roudeille, que o cronista considerava “um homem sábio”. Pôncio dizia não acreditar que Roma tivesse tantos argumentos eficazes contra os languedocianos.  Foi questionado pelo prelado se ele reconhecia que os perseguidos não tinham força contra as objeções de Roma, ao que respondeu afirmativamente. Foulque então inquiriu o motivo pelo qual os senhores não os perseguiam e não os expulsavam daquelas terras, ao que Pôncio Ademar respondeu: “- Não podemos. Nascemos com eles, e há muitos parentes entre eles, e nós os vemos viver honradamente”. Na sequência Guilherme de Puylaurens lança sua própria análise sobre esse ponto: “E assim o erro, com a aparência de uma vida pura, arrastava os homens não prevenidos com a verdade”. (GP, VIII, 49-51).

Embora no mesmo parágrafo apareça o termo “herege”, utilizado pelo cronista, nas falas que são atribuídas ao cavaleiro, o termo usado é genérico homines, que alguns tradutores vertem para “povo”, mas preferimos “homens”, pois parece evidenciar melhor sua humanidade na sua individualidade. Ao contrário do que ocorre quando são chamados de hereges, quando deles parece ser tirado o caráter humano, atribuindo-lhes um perfil de maldade, de perversão, quase que sobrenaturais. Por esse fragmento, para muitos cristãos da Occitânia, não havia crença herética de nome catarismo. Havia vida virtuosa, honrada. Embora Guilherme de Puylaurens reforce que essas percepções fossem próprias de pessoas imprevidentes, o cronista oferece a análise de que os homens meridionais não enxergavam seus conterrâneos da mesma maneira que os cruzados. Mais que isso, suas práticas, seus costumes, suas relações com a matéria de fé não eram vistas como atos de blasfêmia ou corrupção da religião em si. Tudo parecia estar incorporado ao seu cotidiano, à sua realidade.

A crônica La Chanson de la Croisade Albigeoise, conhecida como Canso, do religioso Guilherme de Tudela e continuada por um anônimo, também revela sua versão sobre a “questão albigense”. Embora ambos se posicionem contrariamente à heresia, o primeiro é a favor daquelas campanhas militares e o segundo, explicitamente, contra. A figura de Raimundo VI, de Toulouse, se destaca, assim como em outras narrativas, pois teria sido contra ele que o Papa Inocêncio III lançara a Cruzada. No entanto, nas narrativas, o Conde não era visto como um herege, mas como um cavaleiro cristão que não cumprira seu dever de defender a fé – o de endurecer com seus vassalos tidos como hereges. Embora reconhecesse que os cruzados praticassem atos muito cruéis, Guilherme de Tudela critica as crenças heréticas e define dois tipos de transgressores: os que praticavam a heresia e aqueles que os apoiavam. (Canso, §2)

Ao caracterizar os crentes, Guilherme emprega termos negativos, fortes, os quais associam aquelas pessoas ao nefasto e à insanidade. Um exemplo marcante sobre isso é a descrição do sítio ao Castelo de Minerva, em que muitos hereges teriam sido queimados: “homens frenéticos de um tipo maligno, e mulheres loucas que gritavam entre as chamas. Não sobrou nada deles. Jogaram lama sobre seus corpos para que seu cheiro não incomodasse as tropas”. (Canso, §49). A malignidade e a ausência de juízo ou a loucura seriam atributos inextinguíveis daqueles que caíam no pecado da heresia. No discurso, não havia saída para aqueles que se desorientassem no caminho das práticas insanas da crença herética.

Por sua vez, o anônimo, que de maneira envolvente continuou a Canso, revela as crueldades dos cruzados e as ameaças que eles representaram para os homens do Sul, para suas propriedades, mas, sobretudo, contra seus valores expressos na Paratge. Se os defensores da Cruzada mobilizavam seus argumentos a partir de um prisma moral e cristão, a Paratge era definida pela Canso do anônimo a partir de costumes e valores muito próprios à região da Occitânia, mas nem por isso pouco clerical. Fiz essa análise em outro texto, onde observei que a “veemência contra o inimigo; bondade para com os seus; heranças senhoriais antigas; sofrimento de perseguição, tanto pela Igreja quanto pelos barões do Norte são faces dos senhores languedocianos desenhadas pela Canso”. (DUARTE, 2020: 60; CANSO, §154). Outras questões também marcavam os valores fundantes da Paratge como as relações feudais distintas do chamado feudalismo “típico”, próprio aos cavaleiros do norte da França, os direitos de herança não exclusivos à primogenitura. É instigante que os fundamentos eram galvanizados por valores que guardavam semelhanças aos do cristianismo. Martín Alvira Cabrer assim os sintetiza:

O valor aristocrático mais importante era Paratge (de “par”, “igual”, “paridade”), um compêndio de virtudes religiosas e morais (cristianismo, mercê, mesura), sociais (cortesia, largueza, gozo da vida) e feudais (razão, direito, orgulho, valor) cuja prática proporcionava uma condição superior. (ALVIRA CABRER, 2008:12)

Importante notar que o anônimo emprega um discurso que convence uma audiência que possuía valores cristãos enquanto enaltece, sem qualquer censura, a ação dos cavaleiros meridionais em defesa das suas terra e gente. Exalta figuras como Pedro II, rei de Aragão, que saiu em defesa do seu vassalo Raimundo VI e o próprio Conde de Toulouse, com lugar de honra nas linhas do cronista occitano, revelando não somente a sua particular deferência quanto à do próprio Papa Inocêncio III ao recebê-los na Sé Apostólica. E os cátaros? Eles não aparecem nos versos da Canso do anônimo. Há heresia, hereges, mas não há cátaros, para além do vocábulo. Ainda, os grupos que são considerados heréticos não são os mesmos citados pelas outras narrativas. Os defensores como o rei aragonês, o Senhor de Toulouse, entre outros, não aparecem com o ‘carimbo da heresia’. Na verdade, eles respondem, bravamente, a um ataque, a uma ofensa a seus valores, a Paratge, ao seu patrimônio, a seus laços de fidelidade. Mesmo quando se fala em heresia e hereges, parece mais um empréstimo tomado do discurso cruzadista ouvido pelo cronista e das obras apologéticas que, certamente, ele lera.

Por uma breve análise das crônicas, embora “catáro” seja um termo conhecido desde a Antiguidade, catarismo como conceito aparece apenas posteriormente, como dito, por obra de autores cristãos que, de modo pejorativo, descrevem seu ideal de “pureza”. Ora, frequentemente, a historiografia emprega léxico que define lances históricos que ocorreram muito antes de serem formulados, muitas vezes ambíguos e anacrônicos. Não só cátaros, mas Idade Média, França, franceses, feudalismo e até mesmo cruzada. (ROQUEBERT, 2006:29; FRANCO JUNIOR, 2018:7-9). Mas o problema em questão são os cátaros, independentemente da terminologia utilizada. Pelas narrativas, a própria existência das práticas heréticas parece discutível. E a construção histórica ao longo do tempo mostra que as interpretações sobre a heresia cátara também são muito polêmicas.

A historiografia do catarismo e da Cruzada Albigense é ampla e repleta de nuances. As interpretações vão desde as construções da memória nacional francesa e o compromisso da monarquia da França com o catolicismo, marginalizando a história da dissidência religiosa ocorrida no século XIII; passa pela disputa entre católicos e protestantes no ambiente reformista do século XVI, quando os cátaros foram vistos como uma espécie de protestantismo primitivo ou, ao menos, um princípio inspirador para os protestantes; atravessa toda a formulação nacional oitocentista; abarca discussões de cunho marxista ao longo do século XX; alcança versões regionais que dão voz a estudiosos occitanos a contrapelo da história consolidada pelo norte francês e, por, fim chega ao século XXI, ainda como um campo imensamente rico para investigações dos historiadores da atualidade. (MACEDO, 2000:43-63).[3]

Atualmente, há quem associe, de modo categórico, o catarismo a uma construção oitocentista. Esse é o caso, por exemplo, de Mark Gregory Pegg para quem não se poderia caracterizar tais ocorrências como heresia, tampouco como um evento da Idade Média. Teria sido uma invenção de historiadores e especialistas em religião do final do século XIX, assim como o próprio nome “cátaro”, segundo o autor, muito poucos hereges foram assim denominados no medievo. (PEGG In: SENNIS, 2016:21-28; SENNIS, 2016:4)

Outra argumentação é de que a heresia no Languedoc corresponde a um arcabouço de argumentos anticlericais. Uma concepção desenvolvida por Julien Théry-Astruc, evidenciando que o problema maior não se restringia à propagação de concepções teológicas tidas como desviantes, discordantes da Igreja. Com efeito, tratava-se de uma manifestação antagônica ao controle clerical. Antonio Sennis observa que essa interpretação de Théry-Astruc resulta na formulação de heresia como um ato de resistência. Assinala ainda, nesse sentido, duas questões importantes: primeiro, que “heresia sempre contém instâncias de descontentamento e protesto social” e, segundo, “a apropriação alternativa e crítica da mensagem evangélica como uma estratégia de resistência e oposição a ideias de grupos dominantes é uma constante numa religião popular”. (SENNIS, 2016:4)

Para muitos pesquisadores, o catarismo teria sido uma invenção “dos poderes eclesiásticos e monárquicos para se reforçar graças à figura do outro taxado de perigoso e demoníaco”, de acordo com Hilário Franco Júnior (2018:7). Para esse autor, há limitações diversas para se caracterizar a heresia cátara considerando as várias regiões em que ela ter-se-ia manifestado e as diferenças que se acentuaram entre os distintos grupos que, posteriormente, foram compreendidos com identidades semelhantes, como um só. Mas, embora o nome tenha sido uma “invenção”, o fenômeno não o teria sido, especialmente no Languedoc e em outras regiões mais específicas. (FRANCO JÚNIOR, 2018:7-9).

Ao estudar a Cruzada Albigense pelas crônicas e para além delas em outro trabalho (DUARTE, 2020), notei alguns aspectos que julgo importantes anotar aqui nesta breve conversa. Confrontei as narrativas, o epistolário de Inocêncio III – papa que lançou a suposta cruzada contra os hereges –, cartulários, armoriais, genealogias, entre outros documentos e sustento que o catarismo, a heresia e seus crentes foram o que menos importou durante todas aquelas campanhas que ocorreram no Languedoc, entre 1209 e 1229, para a cruzada e para os cruzados.

Em primeiro lugar, porque a cruzada não foi lançada contra a heresia cátara, mas contra a aristocracia laica regional, nomeadamente, o Conde de Toulouse, Raimundo VI, que confrontava os legados pontifícios provenientes do clero local – o interesse pelo conflito não nasce em Roma, mas na área em que se estabelecem os campos de batalha. O pretexto do lançamento, sim, foi atrelado à linguagem característica à questão da heresia; era o apoio e a negligência do Conde em relação ao avanço das práticas heréticas em seus territórios. Portanto, não defendo que tenha havido uma “invenção da heresia” cátara como parte de um programa de centralização da Igreja Romana, a serviço de um governo pontifício teocrático a que, frequentemente, a tradição historiográfica faz referência. A questão não estava em Roma e sim no Midi. As próprias campanhas a que chamaram de Cruzada resultaram de interesses e de disputas de senhores laicos e eclesiásticos que se enfrentavam naquele palco.

Em sequência, romantizados ou não, encontram-se vestígios do fenômeno religioso do catarismo e seus seguidores – crentes e clérigos – na documentação, mesmo sendo ela de origem católica. E embora os escritores católicos tenham buscado construir argumentos justificadores da cruzada a partir do catarismo, há, nessas mesmas fontes históricas uma questão singular: evidências de que o herege poderia ser também aquele que não negociava na lógica da rerum convenientia, qual seja a harmonização de interesses. Isso ocorreu, por exemplo, no caso de perseguições, deposições e suspensões de bispos, não alinhados à nova elite eclesiástica que se impunha no Midi no cenário da Cruzada Albigense. Interpretada dessa maneira, a própria noção de Cruzada pode ser questionada ou precisa se ajustar a uma elaboração muito mais ampla, complexa e até mais flexível. Pelo que se sabe até então e diante das inúmeras controvérsias, a questão dos cátaros ainda renderá muitas discussões e definir sua existência ou inexistência, sua invenção, ou não, não fecha o assunto. Há muitas indagações que ficarão a cargo de outros trabalhos, especialmente para aqueles que quiserem, na esteira de Revel (2000), conhecer a história “ao rés-do-chão”.

 

REFERÊNCIAS

Edições de Fontes Medievais Impressas

GUILLAUME DE PUYLAURENS. Chronica Magistri Guillelmi de Podio Laurentii. DUVERNOY, Jean (Ed. e Trad.). Paris: Centre National de la Recherche Scientifique, 1976.

GUILHERME DE TUDELA E ANÔNIMO. La Chanson de la Croisade Albigeoise. Por MARTIN-CHABOT, Eugène (Ed. e Trad.). 3 Volumes. Paris: “Les Belles Lettres”, 1976, 1972 e 1961.

GUILHERME DE TUDELA E ANÔNIMO. SHIRLEY, Janet (Ed. E Trad.). The song of the cathars wars: a history of Albigensian Crusade.William of Tudela and an Anonymous Successor. Ashgate Publishing Company, 2011.

PIERRE DES VAUX-DE-CERNAY. Historia Albigensis. SIBLY, W. A.; SIBLY, M. D. (Ed. e Trad.). The History of the Albigensian Crusade. Peter of les Vaux-de-Cernay’s Historia Albigensis. Woodbridge: The Boydell Press, 2002.

Bibliografia

ALVIRA CABRER, Martín. Muret 1213: la batalla decisiva de la cruzada contra los cátaros. Barcelona: Ariel, 2008.

Cathares en Languedoc. Toulouse: Éditions Privat, 1968. 334 p. (Cahiers de Fanjeaux, 3). Disponível em: https://www.persee.fr/issue/cafan_0575-061x_1968_act_3_1. Acesso em 03 Mai 2023.

DUARTE, Magda Rita Ribeiro de. Negociando com o Papa: uma história da Cruzada Albigense. Curitiba: Editora Appris, 2020.

FRANCO JUNIOR, Hilário. Catarismo, uma manifestação utópica medieval. Topoi. Rio de Janeiro, v. 19, n. 38, p. 6-34, mai./ago. 2018. Disponível em: https://www.scielo.br/j/topoi/a/CL7StZ55GTw39zBZnKycrxC/?lang=pt#. Acesso em 26 Abr 2023.

Historiographie du catharisme. Toulouse: Éditions Privat, 1979. 454 p. (Cahiers de Fanjeaux, 14). Disponível em: https://www.persee.fr/issue/cafan_0575-061x_1979_act_14_1. Acesso em 03 Mai 2023.

MACEDO, José Rivair. Heresia, cruzada e inquisição na França medieval. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2000.

REVEL, Jacques. A história ao rés-do-chão. In: LEVI, Giovanni. Herança imaterial: trajetória de um exorcista no Piemonte do século XVII. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, 2000, p. 7 – 37.

ROQUEBERT, Michel. L’épopée cathare. I. L’invasion 1198 – 1212. Paris: Privat et Perrin, 2006.

SENNIS, Antonio. Cathars in Question.The University of York, York Medieval Press, 2016.

[1] Doutora em História pela Universidade de Brasília. magdarita@iftm.edu.br. http://lattes.cnpq.br/8447542137204348

[2] Todas as traduções feitas neste trabalho foram realizadas, livremente, por mim.

[3] José Rivair Macedo fez um competente levantamento da historiografia do catarismo em sua obra Heresia, cruzada e inquisição na França Medieval. Também está disponível para livre acesso na internet as excelentes coletâneas “Cathares en Languedoc” e “Historiographie du Catharisme”, da revista Cahiers de Fanjeaux, disponíveis no www.persee.fr, conforme indicado nas referências.


Publicado em 25 de julho de 2023.

Como citar: DUARTE, Magda Rita Ribeiro de Almeida. Cátaros em Foco: Hereges e heresia na Cruzada Albigense. Blog do POIEMA. Pelotas 25 jul 2023. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/poiema/texto-cataros-em-foco-hereges-e-heresia-na-cruzada-albigense/. Acesso em: data em que você acessou o artigo.

 

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