Medievos que transbordam os limites eurocentranlizantes: África
A chamada “Idade Média”, bem como seu estudo são atravessados por diversas construções políticas, sociais, culturais e econômicas, as quais são perpassadas por ideias eurocentralizantes. Protagonizando, dessa forma, conceitos e noções cujos referenciais voltam-se a um passado branco e cristão.
A pesquisa debruça-se sobre como tais construções são percebidas no estudo da História da África, observando sobretudo as tentativas de embranquecimento a partir do uso epistemológico de conceitos eurocentralizantes, problematizando seus usos. Não longe, busca-se compreender a História da África para além da construção de Idade Média, a qual é abarcada por uma série de imagens, conceitos, esteriótipos e ideias que se relacionam com uma confecção de passado. Para tanto, a pesquisa é desenvolvida através de um diálogo interdisciplinar.
Laura Bergozza Pereira é graduanda em História Bacharelado pela Universidade Federal de Pelotas e integra o Polo desde Out. de 2022. Suas áreas de interesse contemplam História da África; Recepção da Idade Média; História Pública.
http://lattes.cnpq.br/7565160982415221