Pesquisa: O Rei que Nunca Existiu

Artur é o Rei que nunca existiu!
A recepção do Medievo nas “Crônicas de Artur” de Bernard Cornwell.

As Crônicas de Artur abordam uma visão diferente sobre o personagem mitológico. Esqueça os cavaleiros galantes em armaduras brilhantes buscando o amor de uma donzela e o Santo Graal. Ainda assim, tem cavaleiros em armaduras, romance e uma busca por um Graal, não necessariamente nesta ordem (é parecido, mas diferente).
Tudo isso baseado nas fontes literárias criadas durante o período medieval combinadas com a escrita do autor, Bernard Corwell.

É desenvolvido uma análise sob a forma como o medievo é recepcionado na obra, os sincronismos e anacronismos que vem com essa recepção, além de discutir a teoria desenvolvida pelo autor Umberto Eco sobre os diferentes usos das representações medievais.

A pesquisa está em desenvolvimento, sob um olhar analítico do desenvolvimento de como as fontes foram utilizadas, as semelhanças entre as lendas e as descrições das fontes e o que resultou da combinação entre a ficção e a história.

É um estudo sobre uma obra escrita no século 20 que une ficcionalmente os acontecimentos ocorridos entre os séculos V e VI e que foram popularizados em forma de ficção através da literatura no decorrer dos séculos XII, XIII e  XV. Tudo isso acaba virando um caldeirão borbulhante que une passado e presente, ficção e história nas suas mais diversas formas.

Leia a pesquisa do Third como card no Instagram aqui.

MESTRANDO DANIEL SOARES REYES
Mestrando em História do PPGH da UFPel; Graduando em História – Bacharelado pela UFPel; Licenciado em História pela Universidade Federal de Pelotas (UFPel).
Integrante do POIEMA desde 2020.