As mídias têm se mostrado, reiteradamente, espaços não apenas de entretenimento, como também da possibilidade de se abordar as múltiplas conjecturas sociais e as escolhas midiáticas, ao que consiste em suas narrativas, tendem a se posicionar de acordo com as agitações sociais.
Constructos fílmicos, por exemplo, podem dar ênfase a determinados elementos presentes no cotidiano dos sujeitos que fazem parte de sua criação, assim como levantam traços da própria organização social da qual fazem parte.
Tendo isso em vista, buscamos, através da análise intrafílmica e extrafílmica, identificar como se deram as representações da mulher-bruxa na série Chilling adventures of Sabrina (CAOS), assim como as explanações em cima dos processos de categorização de gênero, identidade e religiosidade/misticismo apresentados ao
longo das três primeiras temporadas da obra.
Por meio de um entendimento que leva em conta a potencialização com a qual as mídias são capazes de tocar o espectador, nos detivemos a abordar temáticas caras aos atuais debates sociopolíticos, tendo especial foco aos arcos (da produção) que se dedicaram a construção de discursos que provocam reflexões sobre misoginia, transfobia, hipersexualização de protagonistas femininas, sistema patriarcalista entre outros tópicos que referenciam debates da sociedade contemporânea.
Palavras-chave: CAOS; Gênero; Identidade; Mídias.
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MESTRA SARA SCHNEIDER-BITTENCOURT
Mestra em História pela Universidade Federal de Pelotas – UFPel. Bacharela em História pela Universidade Federal do Rio Grande – FURG.
Integrante do POIEMA desde 2019.