“Patriotas! Venho de longe em sagrada missão. 15 de março, venha comigo, contra os comunistas e traidores da pátria. Resgataremos nosso país, nossa bandeira. ORDINEN ET PROGRESSUS, VENIT AD LUX!”
Com seu Latim equivocado e figurino digno de vilões dos saudosos Metal Hero japoneses, o Cavaleiro da Lux tomou de assalto as redes sociais brasileiras em 2020. Seja como piada pronta, ícone inspirador ou fiasco estético, a cena se tornou viral e, independente de sua eficácia em convocar atos contra o STF, uma coisa é certa: ela foi responsável por cristalizar o medievalismo no imaginário político nacional mainstream. A direita templária virou pop.
Porém, o “Templário de Itajaí” está longe de ser o primeiro e definitivamente não foi último dentro da constelação que compõe aquilo que chamamos de (neo)medievalismo político brasileiro. Pelo contrário, esse é um fenômeno que vem crescendo e se popularizando nas entranhas da internet (e fora dela também) desde, pelo menos, 2016.
Dos HOMENS SANCTVS do dogolachan ao Brasil Medieval de André Dahmer, das netas das bruxas que não foram queimadas ao DEUS VULT como um cavaleiro cruzado, no Brasil atual existe uma verdadeira fascinação política pelo medieval. E essa fascinação nos suscita uma série de questionamentos: Por que a Idade Média? Que Idade Média? O que está por trás desses discursos e imagens?
Quer saber mais sobre o tema, vem para nossa live de 07 de setembro às 19h no Canal do POIEMA no YouTube.
Haverá a emissão de atestado de participação como ouvinte de 2h.
Não é necessário fazer inscrição previamente, o link estará disponível em aberto no canal.