ARTIGO: A desinformação narrada pela checagem estudo das eleições de 2018 e 2022

Esse trabalho, publicado na E-compós e realizado por integrantes do MIDIARS trabalha com a questão de como a desinformação, nas eleições de 2018 e 2022, foi narrada a partir das checagens realizadas pelas agências brasileiras.  O objetivo era entender como essa desinformação aparecia, seus elementos e as escolhas dos checadores.  Com base em 811 checagens de três agências, utilizou-se análise de conteúdo e métodos mistos.  Os resultados indicam uma transição de conteúdos completamente falsos para enganosos, e de conteúdos sem fontes para os que usam fontes reais, apontando para a complexificação das estratégias desinformativas e adaptação ao sistema de desinformação, bem como adaptação da própria checagem para modos mais complexos de desinformar.

Esses dados são relevantes porque indicam que há, também, uma adaptação dos sistemas desinformativos para as eleições no Brasil, com novas estratégias e novos modos de buscar espalhar conteúdos problemáticos. Ao invés de apostar apenas em material totalmente falso, esses conteúdos passam a circular com elementos de factualidade, de modo a conquistar mais credibilidade e tornar a checagem mais difícil – e portanto, afetar negativamente o cenário eleitoral.

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