Relatos do público participante:
Com auxílio de um moço que me pareceu inicialmente tímido, o Max, fomos nos aquecendo. Os jogos são sempre muito bons pra conectar. Começamos conectando ao nosso próprio corpo, a sentir o calor que vibramos no movimento. Depois, conectamos a outros corpos, com gestos e toques suaves. Com o cansaço, uma nova conexão. A memória. Interessante pensar que a memória não é algo que se apresenta somente em nossos pensamentos. Sob orientação delicada, minha consciência me levou a um lugar de infância. Lá, uma memória do corpo. Deitada no chão do auditório, pude sentir a grama da minha casa de infância. Senti o sol que batia no rosto por entre as folhas do pinheiro ao meu lado. Eu mirava o céu. Ah, o céu… ainda lembro com clareza daquele céu azul, limpo e com poucas nuvens que pareciam um sopro. Navegavam por lá, lentamente. Tão bom. Tão bom sentir a grama nas costas, o calor na pele e o coração abraçado pela imagem daquele céu. Nada ali incomodava. Meus pensamentos fluíam, criavam teorias sobre uma possível percepção do movimento da Terra… era eu, presente e sem preocupações de julgamento.
Não paramos ali. Compartilhamos em pequenos grupos, criamos histórias que se interligavam. Cantamos. Nos emocionamos. Estávamos presentes. Que presente este reencontro com o céu. Divinos somos nós, que nos libertamos, mesmo que temporariamente, daquilo que nos diminui. Obrigada por me proporcionarem este reencontro. Saibam, que a grama segue sendo um lugar de paz e segurança. Que bom que vocês me lembraram disso de forma tão amorosa.’
– “Foi um momento muito acolhedor, de muita troca de energia e libertação. Foi incrível contar e ouvir histórias, sobretudo transformá-las em parte de um todo. Toda a equipe colaborou para que esses momentos fossem especiais e tivemos uma atenção ímpar para realizar as atividades propostas. Obrigada pela grandiosidade difundida.” –
Luah Ayres
– “Queria deixar registrado que sempre gostei da ideia do psicodrama, amo arte, teatro e psicologia, então essa união faz todo o sentido pra mim, mas eu não conhecia até então nada de como seria na prática. Amei demais essa primeira experiência, foi alegre e natural na progressão das etapas. Achei super bem conduzida pelo Max, que deixou a gente muito confortável pra nos expressarmos nessa temática, que trouxe tantas memórias boas. Adorei a atuação dos colegas também, fiquei surpresa com a qualidade das cenas, tão bem organizadas, achei incrível de assistir. Enfim, amei a experiência, vou guardar pra sempre!”
Teresa Alves