Linguagem e Performatividade: A Construção de Subjetividades em Ambientes Formais e Não Formais de Ensino
[Em Andamento]
O projeto se propõe a investigar de que maneira os ambientes formais e não formais de ensino concorrem para a constituição das mais diversas subjetividades, uma vez que esses são ambientes privilegiados em que textos e discursos transitam e são entextualizados (BAUMAN e BRIGGS, 2006) nas performances narrativas dos sujeitos, a fim de construírem um sentido para quem são.
Linguagem, Gênero e Poder em Narrativas de Professor@s e de Alun@s
Período de realização: 01/08/2017 a 31/07/2019
Como indicam inúmeros estudos, a profissão docente, no Brasil, sobretudo na educação básica, é predominantemente feminina (BUENO et. al. 1993; LOURO, 1997; COSTA, 2006). Tal fato, conforme mostram os estudos, não é um acaso, mas é fruto de diversas condições históricas de possibilidade que reservaram à mulher, durante muito tempo, a docência como uma das únicas alternativas de ocupar o espaço público desenvolvendo uma atividade profissional. Essa “feminização” do magistério foi se consolidando graças a uma ordem discursiva que, até hoje, relaciona a profissão a certas características socialmente construídas atribuídas ao “feminino”, como o cuidado, a disciplina, o esforço, a abnegação, entre outras, todas ligadas à ordem do cuidado. Tais características “contribuíram para que nelas fosse reconhecida uma ‘natural’ vocação para formar futuros cidadãos, racionais, autônomos, livres e obedientes à lei” (COSTA e SILVEIRA, 2006, p. 24). Pois bem, embora a condição de muitas mulheres no ocidente tenha se modificado, no sentido de que elas podem, teoricamente, ocupar espaços públicos e escolher as mais diversas profissões, a discriminação ainda se faz presente, muitas vezes de maneira sutil, no ambiente profissional. Isso posto, nosso interesse de pesquisa recai justamente na maneira como as mulheres ainda são discriminadas e sofrem todo tipo de assédio no ambiente profissional, mais especificamente, nos ambientes onde se exerce a docência, quais sejam, a Escola e a Universidade.
Trilhando Caminhos: Narrativas de Graduandos sobre a Experiência de Estudar de Longe de Casa
Período de realização: 02/03/2015 a 31/12/2017
A pesquisa tem por objetivo analisar a produção de sentidos possibilitada pelas narrativas de um grupo de seis estudantes da UFPel e da UFRJ, que colocam em circulação certas verdades sobre o que significa pertencer “a esse ou a aquele” Estado do Brasil.
Linguagem, Narrativas e Identidades no Contexto de Formação e de Atuação de Professores de Línguas
Período de realização: 01/08/2012 a 02/08/2015
Partindo-se do pressuposto de que uma das questões prementes na formação de professores é justamente o estudo dos processos identitários que constituem o professor em formação, seja no espaço acadêmico, seja em outros espaços, como a escola, que concorrem para a construção identitária do profissional como docente (NÓVOA, 1995), e considerando que as identidades são construídas por meio da linguagem, o presente projeto de pesquisa pretende mapear os principais traços discursivos que concorrem para a construção das identidades docentes no processo de formação de professores de línguas, a partir das narrativas e das histórias de vida dos acadêmicos dos cursos de licenciatura em Letras da UFPel do primeiro, do quinto e do oitavo semestres, a fim de posteriormente traçar estratégias que visem à qualificação dos processos de formação docente no âmbito dos referidos cursos.
