Histórico do GEPAAR

O GEPAAR iniciou suas atividades após cadastro junto ao CNPq em junho de 2010. Reúne alunos de Graduação e Pós-Graduação – mestrandos, doutorandos e pós-doutorandos de diversas áreas do conhecimento. O grupo tem como líder a pesquisadora professora Dra. Lourdes Maria Bragagnolo Frison (Pq2/CNPq – Processo 310075-2017-3) vinculada ao Programa de Pós-Graduação em Educação (PPGE), Faculdade de Educação (FaE), Universidade Federal de Pelotas (UFPel).

Muitas são as pesquisas realizadas por este grupo envolvendo a aprendizagem autorregulada de estudantes e professores. As pesquisas têm ênfase no desenvolvimento de estratégias autorregulatórias que potencializam o aprender a estudar em diferentes áreas de conhecimento. A grande maioria das investigações realizadas realizam intervenções, as quais priorizam metodologias como: pesquisa-ação, estimulação da recordação, entrevista com tarefa, escrita de narrativas, análise de incidentes críticos, entre outras.

Os trabalhos realizados são resultados de dissertações de mestrado, teses de doutorado desenvolvidas e pesquisas de pós-doutorado realizados junto ao GEPAAR/PPGE/FaE/UFPel.

Desde 2014 o GEPAAR realiza pesquisas que envolvem os estudantes da UFPel que desejam participar de projetos de pesquisa. Esta proposta surge pela necessidade de se apoiar estudantes com dificuldades em seu processo de aprendizagem, quando contemplados com benefícios da assistência estudantil. O GEPAAR busca, por meio das oficinas que realiza, investir no atendimento destes estudantes, com a intenção de prevenir e superar dificuldades que podem estar levando ao insucesso, reprovação, reopção e até evasão acadêmica.

As intervenções realizadas pelo GEPAAR permitem coletar dados que revelem as reais dificuldades e necessidades dos estudantes, utilizando escalas, questionários, entrevistas e narrativas. De posse desses resultados são oferecidas aos estudantes intervenções, no caso, oficinas que buscam auxiliar os estudantes a superarem obstáculos, incentivando-se a autoinvestimento na aprendizagem. As intervenções e oficinas são ministradas por professores envolvidos e estudantes de doutorado e pós-doutorado matriculados no PPGE/FaE/UFPel, que participam do grupo de pesquisa GEPAAR.

Desde 2010, ano que o GEPAAR iniciou suas atividades, dentre os projetos de pesquisa desenvolvidos destacam-se:

– “Docência compartilhada: autorregulação da aprendizagem no estágio curricular obrigatório no curso de Pedagogia” (2010-2012);

– “Autorregulação da aprendizagem na formação dos acadêmicos bolsistas do Programa Institucional de Iniciação à Docência do curso de Pedagogia/UFPel” (2011-2014);

– “Autorregulação da aprendizagem com crianças em processo de alfabetização” (2014-2016);

– “Autorregulação da escrita: concepções e práticas de professores de 5º ano ao 9º ano das escolas do Brasil e Portugal” (2014-2016)”.

Em 2015, deu-se início ao projeto de pesquisa intitulado “Dos significados à autorregulação: perspectivas de estudantes com trajetórias acadêmicas de insucesso”, no qual atuam estudantes de graduação, doutorado, pós-doutorado, professores da Universidade e pesquisadores convidados. Este projeto, em andamento, é coordenado pela Dra. Lourdes Maria Bragagnolo Frison, professora da FaE/UFPel, líder do GEPAAR e conta com a parceria da pesquisadora Dra. Ana Margarida Veiga Simão, da Universidade de Lisboa, Faculdade de Psicologia – Centro de Investigação em Ciência Psicológica​, líder do Grupo PEAAR – Grupo de Estudos e Pesquisas da Aprendizagem Autorregulada. Essa pesquisa tem como corpus estudantes brasileiros, amparados pelo Programa de Assistência Estudantil e estudantes portugueses, cujo desempenho acadêmico mostrava-se inferior a 70% de aprovação nas disciplinas de cada semestre, no Brasil e em Portugal.

Atualmente, o mesmo grupo, investe também no projeto de ensino: “Modos de aprender no ambiente universitário: da autoregulação às narrativas de projetos de vida” (2017-2018) e no projeto de pesquisa: “Modos de aprender na Universidade: da autorregulação aos projetos de vida” (2018-2020). Destaca-se que, por meio destes projetos, tem sido possível proporcionar ganhos significativos em relação ao entendimento das competências mobilizadas pelos estudantes para aprender. Estes resultados foram amplamente divulgados em eventos, artigos científicos publicados em periódicos e encontros realizados com estudantes universitários.