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Caminhografias Urbanas nos Confins da América do Sul: criando pistas para políticas públicas com povos e comunidades tradicionais que habitam a margem das cidades de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR

Descrição: O modelo de desenvolvimento adotado por cidades de médio porte na América Latina levou à ocupação das margens de corpos hídricos por sociedades tradicionais como quilombolas, pescadoras, ribeirinhas e indígenas, que veem na água uma fonte de renovação e garantia de sobrevivência. Nossa pesquisa visa criar diretrizes de políticas públicas em colaboração com essas comunidades, presentes nas margens de cidades de médio porte nas extremidades da América do Sul, onde os corpos d’água são simultaneamente fronteiras e alicerces. Concentramo-nos nas cidades de Marabá/BR, Pelotas/BR e Comodoro Rivadavia/AR. Nossa abordagem metodológica emprega a Caminhografia Urbana, combinando caminhadas exploratórias e cartografia, estabelecendo uma metodologia orgânica. Baseada na pedagogia de acolhimento, reconhecimento e análise sensível, esta metodologia integra os conhecimentos das comunidades tradicionais em colaboração com os pesquisadores, apoiada pelo desenvolvimento do aplicativo CaminhoVivo. A interação entre pesquisadores e comunidades tradicionais é enriquecida por trocas de experiências em campo e seminários presenciais e remotos. Estes ocorrerão em um ambiente híbrido, incorporando plataformas online, aplicativos e recursos de domínio público. Apresentaremos e publicaremos os resultados em workshops que incluirão funcionários públicos e representantes governamentais, visando transferir os achados para formuladores de políticas públicas. Adicionalmente, os resultados serão compartilhados por meio de eventos e publicações em revistas indexadas, bem como exposições em espaços culturais e escolas locais. Nossa equipe de pesquisa internacional é composta por especialistas de diferentes áreas. Trabalhamos em colaboração com instituições renomadas como a Universidade Federal de Pelotas, a Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, a Universidad Nacional de la Patagonia San Juan Bosco. Situação: Em andamento/Financiamento: CNPq.

Website: https://wp.ufpel.edu.br/confins

Caminhografia Urbana: experiência do inscrever-se na cidade

Descrição: Reúne pesquisas e estudos que envolvam a caminhografia urbana, na acadêmia, em atividades de pesquisas de graduação e pós-graduação, com o objetivo geral de estimular a prática de experiência urbana a partir do exercício da caminhografia urbana, a fim de potencializar e intensificar a vivência nas cidades da contemporaneidade, criando pistas e novas soluções relacionadas aos modos de vida urbana e arquitetônica emergentes, que qualificam e contradizem as cidades latino-americanas. Situação: Em andamento/Financiamento: FAPERGS/CNPq.

Website: https://wp.ufpel.edu.br/caminhografiaurbana

Travessias na linha de fronteira Brasil-Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público de cidades gêmeas

Descrição: O projeto de pesquisa “TRAVESSIAS NA LINHA DE FRONTEIRA BRASIL-URUGUAY: controvérsias e mediações no espaço público de cidades-gêmeas”, tem como objetivo geral: investigar o uso do espaço público da linha de fronteira Brasil-Uruguay, definido pelas cidades-gêmeas (Chuí-Chuy, Jaguarão-Rio Branco, Aceguá-Aceguá, Santana do Livramento-Rivera, Barra do Quaraí-Bella Unión e Quaraí-Artigas), utilizando como metodologia a “cartografia urbana”; com a intenção de mapear esses fenômenos urbanos próprios da contemporaneidade e contribuir para projetos futuros de políticas públicas integradoras e leituras mais heterogêneas de regiões fronteiriças. Dividindo-se em três blocos, correspondentes as três anos de pesquisa: o primeiro se dedica “A viagem pela linha de fronteira Brasil-Uruguay” e pretende aproximar os pesquisadores ao campo da pesquisa em viagem as cidades-gêmeas e seminários; o segundo é destinado a “Ouvir vozes da linha fronteira Brasil-Uruguay”, nesse ano a pesquisa almeja aproximar os pesquisadores das múltiplas vozes que falam sobre e na fronteira Brasil-Uruguay realizando missões as cidades-gêmeas e seminários e; o terceiro é designado a “Inscrever sobre a linha fronteira Brasil-Uruguay” a partir das análises de todos os dados produzidos e um seminário internacional sobre a temática da fronteira. Por fim, pretende-se que o projeto aproxime e integre órgãos públicos, pesquisadores e comunidades locais em torno das temáticas que emergem da experiência na fronteira com vistas a seus potenciais cultural, artístico e pedagógico, dos espaços públicos na linha de fronteira. Situação: Concluido/Financiamento: FAPERGS/CNPq.

Website: https://wp.ufpel.edu.br/travessias/

Caminhografar/Grafocamminata

Pesquisa de estágio pós-doutoral, que reúne experiências urbanas no “encontro” dos grupos Cidade+Contemporaneidade (Brasil/Universidade Federal de Pelotas) e Laboratorio C.I.R.C.O.|Stalker (Itália/Università degli Studi Roma Tre) sobre o caminhar+cartografar. Diversas formas de caminhar, deambular, errar, stalkear,  zonzo, etc.; entre dois pontos, pela cidade, no selvático, aleatoriamente, etc. Realizadas por diferentes bandos: solitário, em duplas, grupos menores, grupos de estudantes de graduação e pós-graduação, imigrantes, refugiados, etc. Produzindo cartografias, mapas, desenhos, narrativas, fotografias, vídeos, coletas, conversas, intervenções, etc. Situação: Concluído/Finaciamento: CNPq.

Website: https://wp.ufpel.edu.br/caminhografar/ 

O Para­-formal na Fronteira Brasil-­Uruguay: controvérsias e mediações no espaço público

Descrição: A pesquisa é dedicada a dar voz e visualidade a “para­formalidade” nas cidades da fronteira­ sul que fazem a divisa/união entre Brasil e Uruguai (Santana do Livramento­-Rivera, Quaraí­-Artigas, Jaguarão­-Rio Branco, Barra do Quaraí­-Bella Unión, Chuí­-Chuy e Aceguá­-Aceguá), a partir de cartografias urbanas e sociais, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. Experimentam­-se os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas,na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades na contemporaneidade ­ esses são espaços “para­-formais”(camelos, ambulantes, artistas de rua, moradores de rua, etc.). Portanto os lugares considerados “para-­formais” nesse projeto são aqueles que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por três pontos essenciais: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes “indiferenças” estratégicas entre os atores. Como resultados serão produzidos mapas urbanos, ações no espaço público, entrevistas com as partes envolvidas e reuniões de mediação com as partes envolvidas nas controvérsias do espaço publico de cada cidade/fronteira. As principais contribuições esperadas são: os avanços na área de cadastro e mapeamento de configurações complexas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre ecologias urbanas “para­-formais” e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana e social. Situação: Concluído/Financiamento: CNPQ.

Website: http://paraformalnafronteira.com/

App+SAÚDE: Sistema georreferenciado e comunitário para a gestão, mobilidade e acessibilidade a saúde

Descrição: O projeto pretende criar o sistema App+Saúde que registre particularidades do acesso da população ao sistema de saúde pública, tanto em áreas urbanas como rurais da região sul, do estado do Rio Grande do Sul (município de Pelotas), um sistema de monitoramento georreferenciado e integral, que facilite a gestão da atenção sanitária pública, levando em consideração a acessibilidade e mobilidade dos usuários pelos espaços públicos. Neste sentido, se propõe abordar uma investigação interdisciplinar, que por sua vez gere um produto tecnológico que permita melhorar a gestão para o acesso a saúde publica. O sistema organiza­se em três componentes: a) um sistema georreferenciado de monitoramento (utilizando SIG de plataforma livre), que organize os dados da saúde do lugar, que facilite as consultas, prevenção e prognóstico de eventos; b) uma aplicação de telefonia celular de uso restrito aos agentes de saúde e outra de uso aberto para a carga dos dados por parte da comunidade, que permita fornecer dados ao sistema de monitoramento e; c) um dispositivo metodológico de transferência de cartografia social para SIG, incorporando os elementos sociais, temporais, culturais e conjunturais no mapa geral. Deste modo, se propõe avançar num duplo propósito: inicialmente na criação de um sistema que permita a gestão de dados de saúde com a participação de agentes de saúde – universidade e a população; para posteriormente avançar na analise do funcionamento do próprio sistema de saúde e dos resultados e particularidades de acesso a saúde da população. Situação: Concluído/Financiamento: CNPQ.

Website: http://appsaude.wixsite.com/argbr/app—saude

Corpografias do processo de criação artístico

Descrição: Este projeto almeja trabalhar com o método da cartografia, aliando­-a aos processos de criação artísticos. Entende-­se que este método permite relacionar arte e ciência de uma forma mais flexível e contemporânea, possibilitando que a arte se estabeleça com demonstração científica através do conhecimento encarnado na experiência . Transformando as formas dualistas de enxergar o sujeito, entre o racional e o irracional, diluem­-se as fronteiras entre arte e ciência. A cartografia como método diferencial e das metodologias tradicionais, pois segue em busca de experimentar um processo e não de representar um objeto. Para isso, exige que o pesquisador e o campo de pesquisa encontrem­-se, dissolvam­-se, produzindo o material de pesquisa e não coletando. Não se pretende validar ou reprovar determinada situação e sim atentar para o que pede passagem, devorando tudo aquilo que causa experiência ao pesquisador. Situação: Concluído. 

Diferenças Culturais e Desenho Urbano: experiências de transferenciabilidade de princípios entre Pelotas e Oxford

Descrição: A investigação é dedicada a mapear a aplicação de princípios de desenho urbano nas regiões centrais das cidades de Pelotas (Brasil) e Oxford (Inglaterra). Esses princípios são vividos no dia a dia pelos usuários das cidades, cada uma culturalmente diversa e semelhante da outra em suas diferentes especificidades. A partir das obras Responsive Environments (1985) de Ian Bentley et al. e Cities for People (2010) de Jan Gehl (entre outras citadas na bibliografia), iremos experimentar os espaços públicos das cidades para testar os princípios de: [1] encorajar a sustentabilidade (flexibilidade, elasticidade), [2] trabalhar com características do lugar (identidade, distintividade), [3] promover conexão e acesso (permeabilidade), [4] criar o fator bem estar (vitalidade), [5] promover diversidade (variedade) e [6] promover fácil entendimento do lugar (legibilidade), para tentar descobrir “do que é feito um bom lugar?”, “quais as diferenças de desenho urbano entre esses lugares?” e; “se esses princípios são transferíveis de uma cultura para outra?”. A pesquisa volta­-se para as áreas centrais das cidades, lugares onde o desenho urbano é vivido e sentido no dia a dia por um grande número de usuários. A metodologia está dividida em três fases: territorialização, desterritorialização e reterritorialização. Na etapa de territorialização está previsto o reconhecimento dos lugares centrais das cidades e os princípios de desenho urbano pelos pesquisadores e usuários das cidades, a partir da produção de fotografias, vídeos, recursos infográficos e pesquisas documentais. A etapa da desterritorialização pretende dar aos pesquisadores a oportunidade de experimentar o desenho urbano do outro lugar, ou seja, experimentar em Oxford (Inglaterra) os princípios de desenho urbano encontrados em Pelotas (Brasil) e vice­-versa, para tanto serão produzidos fotografias, vídeos e material infográfico, a partir de uma intervenção no desenho urbano do outro pelo outro. A última etapa da pesquisa, chamada aqui de reterritorialização, pretende dar sentido a novos vínculos e princípios de desenho urbano, assim como encontrar os existentes já perdidos. Todas as etapas serão também compostas por teleconferências e divulgação dos resultados em tempo real por meio de website. Como resultado serão produzidos fotografias, vídeos, desenhos, simulações (cenários de futuro: otimistas/pessimistas, temporais, situacionais, etc.) e cruzamento de princípios de desenho urbano. As principais contribuições esperadas são: avanços na área de desenho urbano de centros de cidades; a produção local de metodologia e tecnologia, produção de conhecimento sobre desenho urbano e interculturalidade. Por fim, é preciso ressaltar o intercâmbio proposto nesse projeto entre o Joint Centre for Urban Design (JCUD/Oxford Brookes University) referência internacional em metodologias de desenho urbano e o Laboratório de Urbanismo da FAUrb/UFPel. Situação: Concluído/Financiamento: FAPERGS.

Website: https://issuu.com/edurocha/docs/pdfjoiner

Plataforma Lugares do Para-­formal

Descrição: O desenvolvimento da solução para web Cidade+Contemporaneidade visa o suporte para o projeto de pesquisa Os Lugares do “Para­-formal” desenvolvido pelo Prof. Eduardo Rocha, UFPel FaUrb. Nele será gerenciado, armazenado e publicado informações sobre as para-formalidades 1 com o objetivo de difundir através das web as capturas feitas pelo projeto em várias cidades, sendo assim trás o levantamento do para­-formal do cotidiano destas cidades para a internet de forma a permitir a interação dessas representações das para­-formalidades com o meio digital. Situação: Concluído. 

Incorporação: adentrando (n)a cidade

Descrição: Projeto de pesquisa­-intervenção que busca as relações entre cidade e corpo na contemporaneidade. Utilizando como metodologia a ação da performance e a observação no espaço público da cidade de Pelotas. Os referenciais teóricos utilizados têm como costura os conceitos desenvolvidos por filósofos da diferença e artistas situacionistas em geral. Situação: Concluído. 

Arquitetura Circense: a fronteira entre espaço e cultura

Descrição: A pesquisa procura analisar e compreender o fenômeno circo. Desta forma, a partir de uma visita e dados coletados em campo, realizar­se­ão uma critica e uma análise comparando estes com os conceitos contemporâneos da arquitetura. O objetivo principal é analisar o que difere o circo dos outros tipos de arquitetura, para atingir este objetivo foram realizados levantamentos bibliográficos e visita in loco; para a conclusão será realizado um encontro e discussões em grupo sobre os conceitos estudados e observados no circo. Situação: Concluído.

Os Lugares do Para-­formal: marquises, abandonos e vazios no processo de planejamento urbano.

Descrição: A investigação é dedicada a mapear a “para­-formalidade” em centros de cidades (inicialmente em casos de atuação da equipe do Laboratório de Urbanismo, da FAUrb/UFPel), a partir de cartografias urbanas, fazendo uso de recursos infográficos e sendo divulgado em tempo real por meio de website. A pesquisa se volta para os espaços não regulados, espaços anarquistas, onde se produzem atividades que tendem a subverter as leis da economia tradicional, do urbanismo e das relações humanas, gerando mudanças importantes, tanto teóricas como práticas, na maneira de pensar e planejar a cidade. Este aspecto informal, longe de ser ocasional, constitui uma regra importante no desenvolvimento de muitas cidades na contemporaneidade – esses são espaços “para-­formais”. Portanto os lugares considerados “para­-formais” nessa pesquisa são aqueles que se encontram no cruzamento do formal (formado) e do informal (em formação), constituídos por três pontos essenciais: a cidade em formação, o princípio de acordos, regras e projetos; a cidade em desagregação, os processos de acordos urbanos conflitivos, friccionantes ou catastróficos e; as situações urbanas onde existam fortes “indiferenças” estratégicas entre os atores. Como resultado serão produzidos mapas urbanos, onde serão demarcas os territórios “para­-formais”, para posteriormente realizar simulações (cenários de futuro: otimistas/pessimistas, temporais, situacionais, etc.) e cruzamento de tipos/categorias. As principais contribuições esperadas são: os avanços na área de cadastro e mapeamento de configurações complexas; a produção local de metodologia e tecnologia; a produção de conhecimento sobre ecologias urbanas “para­-formais” e; a produção de conhecimento sobre metodologia de cartografia urbana. Por fim, é preciso ressaltar o intercâmbio proposto nesse projeto com outros centros de estudo que são referência em trabalhos no campo das ecologias urbanas “para­-formais” (FADU­/Buenos Aires e UFRGS­/Porto Alegre). Situação: Concluído/Financiamento: CNPQ.