Histiocitoma em caninos e felinos: Revisão

Histiocitoma em caninos e felinos: Revisão

Francesca Lopes Zibetti, Maysa Seibert de Leão, Waldenis Pereira da Trindade Júnior, Brenda Madruga Rosa, Daniele Weber Fernandes, Eliezer Monteiro da Costa, Bernardo dos Santos Vaz, Thaís Cristina Vann, Michaela Marques Rocha, Paula Priscila Correia Costa

Resumo: O histiocitoma é originário do distúrbio proliferativo do histiócito, pode se apresentar de três formas: histiocitoma cutâneo, histiocitoma fibroso benigno e histiocitoma fibroso maligno. O histiocitoma cutâneo é uma neoformação mesenquimal benigna e possui regressão espontânea entre 2 e 4 semanas, seu diagnóstico se dá através de imuno-histoquímica, quando não há a regressão é indicado a remoção e/ou AIES sistêmico e DMSO tópico; prognóstico costuma ser bom. O histiocitoma fibroso benigno é uma dermatopatia pouco comum na rotina, seu diagnóstico é dado, também, pela imuno-histoquímica, mas o histopatológico deve ser adotado para a diferenciação do histiocitoma fibroso maligno; o tratamento pode ser a excisão cirúrgica e administração de AIES sistêmicos. O histiocitoma fibroso maligno é uma neoformação rara, o diagnóstico é esclarecido pela imuno-histoquímica e se faz necessário a diferenciação do benigno pelo histopatológico; o tratamento é a cirurgia excisional radical ou até amputação do membro afetado, o prognóstico é reservado, pelo fato de se tratar de uma neoplasia com alta taxa de recidiva pós-cirúrgica.

Palavras chave: Dermatopatia, histiócito, imuno-histoquímica, neoplasia

https://doi.org/10.31533/pubvet.v16n05a1105.1-5