Non-nitric oxide based metallovasodilators: synthesis, reactivity and biological studies
Denise S. Sá, André F. Fernandes, Carlos D. S. Silva, Paula P. C. Costa, Manassés C. Fonteles, Nilberto R. F. Nascimento, Luiz G. F. Lopes, Eduardo H. S. Sousa
Resumo: Existe um número crescente de compostos desenvolvidos para atingir uma ou mais vias envolvidas na vasodilatação. Alguns estudos realizados com derivados de azaindol e indazol mostraram atividade cardiovascular associada a esses compostos. A modificação estrutural rápida e fácil dessas moléculas orgânicas pode ser alcançada usando complexos metálicos, promovendo uma mudança espacial muito maior que as estratégias orgânicas, potencialmente levando a novos fármacos. Aqui, preparamos uma série de complexos com a fórmula cis- [RuCl (L) (bpy) 2] PF6, em que L = 7-azaindol (ain), 5-azaindol (5-ain), 4-azaindol (4 -ain), indazol (indz), benzimidazol (bzim) ou quinolina (qui), que foram caracterizados por técnicas espectroscópicas e eletroquímicas (CV, DPV). Estes compostos mostraram estabilidade razoável, exibindo fotorreatividade apenas no comprimento de onda baixo, juntamente com a atividade eliminadora de superóxido. Os ensaios de citotoxicidade indicaram sua baixa atividade, preliminarmente, apoiando a aplicação in vivo. Curiosamente, os ensaios de vasodilatação realizados na aorta de ratos exibiram grande atividade que melhorou muito em comparação com ligantes livres e ainda melhor do que o composto orgânico bem estudado (BAY 41-42272), com o IC50 atingindo 55 nM. Esses resultados validaram essa estratégia, abrindo novas oportunidades para o desenvolvimento de agentes cardiovasculares baseados em anéis metalobiciclicos.