Por Vitória Santos/Superávit Caseiro
O comércio fica naturalmente aquecido no final de ano em decorrência do pagamento do 13° salário. Além da Copa do Mundo, que segue até o dia 18 de dezembro, em novembro aconteceu a Black Friday, que tradicionalmente inicia a temporada de compras para o Natal. Entre os motivos recentes que explicam o crescimento da intenção de compra podemos pontuar a inflação mais moderada nos últimos meses, a taxa de desemprego também caiu, atingindo 8,7%, o menor número dos últimos três anos. Percebe-se, assim, o aquecimento do comércio com vários eventos acontecendo simultaneamente.
Pesquisa divulgada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aponta que 4 em cada 10 consumidores pretendem adquirir algum produto relacionado ao Mundial de futebol, especialmente os homens. Além do comércio, a estimativa é que os setores de bares e restaurantes tenham um faturamento de R $864 milhões.
Os empreendedores olham atentos todas as oportunidades que o mercado agrega neste momento e se prepara para atender todas as demandas. Para as lojas físicas, a contratação de funcionários temporários pode ser uma opção. O estudo “Pesquisa de Temporários 2022”, realizado pela Fecomércio RS, apontou que 55% dos estabelecimentos informaram que tinham a intenção de contratar empregados temporários. Os setores com maior destaque para essas contratações eram os de vestuário (32,7%), calçados (21,6%) e hipermercados (9,6%).
Os resultados precisam ser ainda mais altos para atender as expectativas, pois os indicadores precisam ser altos para recuperar as constantes quedas sofridas desde o início da Pandemia da COVID-19.