Robson Murilo Grando Della Torre[1]
A devoção santoral sempre traz em si as marcas de seus devotos. Sejam eles reis ou meros “populares”, damas ou prostitutas, escravos ou libertos, todos têm um santo ou santa para chamar de seu ou sua. Para além de um elemento de coesão e identidade social, os santos encarnam em si virtudes e ideais almejadas por tais grupos que nem sempre são bem-vistos pelas autoridades eclesiásticas. Pouco importa. O espectro de idealismo cristão aceita de tudo um pouco, desde mártires suicidas até figuras bastante “politicamente incorretas” (com o perdão do eufemismo…) como um Santiago Matamoros.
Peter Brown já teorizava há meio século acerca da importância do “homem santo” na Antiguidade Tardia como um elemento necessário de ligação entre céu e terra para uma população carente de referências e de lideranças em um mundo em dissolução (BROWN, 1971). Para tanto, o tal “homem santo” deveria se mostrar ao mundo como alguém capaz de abdicar de muitas coisas que as pessoas comuns almejavam justamente para demonstrar essa sua ligação especial com as coisas celestes, porém, em contrapartida, assumindo para si atributos bastante mundanos de poder e influência. Em outras palavras, era preciso renunciar ao mundo para poder controlá-lo. Nessa lista de renúncia ao mundo, havia de tudo um pouco: abstinência sexual, jejuns extremos, noites em vigília e oração, banhos congelantes… havia exemplos muito chocantes, como o dos estilitas da Síria, que passavam a vida inteira em cima de um pilar em oração profunda, a ponto mesmo de verem seus membros inferiores apodrecendo devido à gangrena sem um pingo de reclamação (CAMERON, 1991).
Sem querer polemizar com Peter Brown aqui, gostaria apenas de acrescentar que o tal “homem santo” faz mais do que ligar céu e terra por meio de sua manifestação ascética no mundo. Ele também liga o indivíduo a si mesmo por meio da criação de um ideal de vida que se almeja atingir. Santos de fato se manifestam ao mundo em seu triunfo sobre o corpo e as mazelas da sociedade, mas são as pessoas comuns que os escolhem como modelo de vida. Ademais, o modelo ascético de santidade (que é do qual Peter Brown invariavelmente se ocupa) sempre fez muito sucesso em comunidades monásticas, aquelas responsáveis por produzir os textos que tanto estudamos para falar desses mesmos santos e de seus cultos. Quando nos voltamos para a sermonística dos padres e bispos, que de fato viviam no século, encontramos miríades de exemplos de devoção santoral muito mais carnal do que esses. Esse último tipo de devoção santoral também se manifesta em círculos eruditos, aqueles dos quais esperaríamos uma maior valorização da dimensão espiritual e ascética. É exatamente esse domínio que me interessa discutir aqui.
Eruditos cristãos ao longo dos séculos também tiveram seus santos de devoção ligados a uma dimensão mais prática de sua vida cotidiana. Quando olhamos para a reverência aos ditos “pais da Igreja” – gente do calibre de Ambrósio de Milão, Jerônimo, João Crisóstomo, Agostinho de Hipona, etc. –, percebemos que ela não está ligada a milagres ou atos sobrenaturais que teriam realizado em vida. Sequer o ascetismo dessas figuras era necessariamente um ponto relevante de seu culto. Aquilo que chamava a atenção na devoção a essas figuras era sua autoridade tanto de liderança de uma comunidade (episcopal e/ou monástica) quanto de pensamento. Agostinho nunca foi conhecido por ser um santo milagreiro (muito menos como exemplo de vida ascética…), porém seu ar de santidade nunca foi questionado por seus devotos. Se algum hagiógrafo lhe atribuía um milagre ou outro, isso era uma questão marginal. O que importava era a imponência de sua memória, que se impunha de forma autoritativa pelas gerações seguintes de modo quase que inquestionável.
É difícil medirmos quão “popular” era a devoção a esse tipo de personagem mais intelectualizado. Afora raríssimas exceções, a maioria deles só desfrutou de uma popularidade mais extendida por poucas gerações após sua morte, e mesmo assim, de preferência, na região em que exerceu sua vida pública. Na maioria das vezes, sua memória era cultuada por gente como eles – bispos, monges ou cristãos eruditos em geral, que se inspiravam neles como exemplo de vida tomando por base seu trabalho. Não estamos falando aqui, em hipótese nenhuma, de ligação entre céu e terra ou mesmo de modelo de salvação. Estamos pensando em referenciais de conduta terrena.
Há, por certo, momentos em que esse modelo de santidade mais “intelectualizado” fazia mais sucesso. Os séculos IV e V, por exemplo, que assistiram ao declínio dos martírios como referencial de perfeição de fé, tiveram que recorrer a padrões mais mundanos de vida santa (MARKUS, 1990). Eusébio de Cesareia, o protagonista deste nosso texto, tinha devoção extrema para com duas figuras desse tipo: Orígenes (c. 185-253) e Pânfilo (morto em 310), seu mestre. Ambos tinham algum destaque em sua condução de uma vida ascética, porém Eusébio se encantava mesmo era com a autoridade com que pregavam e a diligência de seu estudo das Escrituras. Ele era até capaz de censurar Orígenes por seus “excessos de ascetismo”, como no episódio em que o clérigo alexandrino decidiu se autocastrar por conta de uma interpretação muito literal feita de Mt 19, 12 (comentada em sua História Eclesiástica, livro 6, cap. 8). Nem Orígenes nem Pânfilo se destacavam aos olhos de Eusébio como realizadores de milagres – ele próprio raras vezes se ocupava desse tipo de relato. Em mais de um aspecto, eles apenas materializavam aquilo que o bispo de Cesareia sempre quis ser: um erudito respeitado por seu conhecimento.
O problema no que diz respeito à questão da santidade sobre Eusébio de Cesareia é que ele próprio – assim como seus baluartes – nunca foi venerado em vida, muito menos imediatamente após sua morte. Orígenes era neoplatônico demais em sua exegese alegórica, a ponto de rapidamente muitas de suas teses serem tachadas como heréticas ainda em vida e outras tantas merecerem condenação similar nos séculos. O próprio Eusébio trabalhou junto com seu mestre Pânfilo na redação de uma Apologia a Orígenes para defender a memória de seu herói – sem sucesso (BARNES, 1996, p. 199). O próprio Pânfilo, que foi preso e executado durante a Grande Perseguição (303-311), nunca foi considerado digno de receber a honra dos altares porque… bom, a pecha de origenismo de sua parte sempre foi mais forte!
Já Eusébio carregava contra si máculas ainda mais graves. Desde o início da querela ariana, ele tinha se aliado ao famigerado presbítero Ário na defesa de que Pai e Filho não partilhavam da mesma essência (ousia, em grego) e que, por isso, haveria algum grau de desigualdade entre as diferentes manifestações (hypostaseis, em grego) da Trindade. Sim, Eusébio recuou desse tipo de proposição a partir do concílio de Niceia de 325 – do qual ele participou como signatário –, mas nunca a ponto de se alinhar à mais pura ortodoxia nicena que prevaleceu nos séculos seguintes. Havia também o fato de Eusébio ter sido preso durante a perseguição, porém, de forma misteriosa, ter escapado ileso desse perigo. Como notava com ironia um monge chamado Potâmio, que também esteve em Niceia e pode confrontá-lo face-a-face, Eusébio saiu da prisão “ileso demais”, sem uma cicatriz sequer, enquanto o próprio monge (assim como a maioria dos sobreviventes) teve um olho cegado (BARNES, 1996, p. 388).
Apesar desse modo de vida não muito alinhado a um modelo de santidade, pesava forte a favor da memória o fato de ter sido um escritor muito prolífico e inovador. Sua História Eclesiástica, pioneira no gênero, já seria o suficiente para fazer dele referência no campo da erudição cristã, porém ele foi além e se dedicou também à apologética, ao comentário bíblico (um sobre Isaías e outro sobre os Salmos, ambos referência na Antiguidade Tardia), à hagiografia e a outros tantos gêneros literários. Apesar dos pesares, Eusébio se consolidou como referência literária para gerações de cristãos nos séculos seguintes. Como não o tratar com um mínimo de respeito devocional?
Sabemos que houve alguma tentativa de culto à memória de Eusébio, inicialmente limitada às imediações de Cesareia e com força maior nas décadas imediatamente seguintes à sua morte. Seu sucessor em Cesareia, inclusive, escreveu uma hagiografia sua (hoje infelizmente perdida) para propagar o culto – pelo visto, não deu muito certo… (LEROUX, 1963). O apelo “popular” do culto de sua memória era nulo, mas a sua relevância para a consolidação da legitimidade da Igreja de Cesareia o fazia indispensável. Sabemos por meio de um relato de Severo de Antioquia (512-518), por exemplo, que ao longo do século seguinte à sua morte, o nome de Eusébio estava inscrito em dípticos conservados sobre o altar da igreja local a fim de que fosse lido em toda celebração litúrgica aí realiza da e que, de forma simbólica, se fizesse presente no meio da comunidade. O problema é que só sabemos dessa informação porque Severo relata que, no ano de 431, a caminho de Éfeso para participar do concílio em que as doutrinas cristológicas de Nestório seriam condenadas, Cirilo de Alexandria (412-444) aproveitou para passar em Cesareia e destruir os ditos dípticos para eliminar qualquer vestígio da memória eusebiana do lugar. O motivo? Oficialmente, porque se tratava de um ariano. Na prática, a ideia era apenas fazer um agrado a Juvenal, bispo de Jerusalém, que então era um dos principais apoiadores de Cirilo e que estava em campanha para consolidar a autoridade da igreja hierosolimitana na Palestina, em detrimento de Cesareia… (HONIGMANN, 1963).
Se a história contada por Severo é fidedigna ou não, ou mesmo se de fato teve tanto impacto assim no culto eusebiano local, isso nos é de importância menor aqui. Basta-nos saber que o culto a Eusébio desapareceu a partir de 431, não sem antes deixar um traço muito significativo na documentação. Um martirológio – basicamente, um texto comemorativo das datas de celebração de santos diversos, contendo breves notas sobre o personagem do dia – escrito em siríaco e datado do ano de 411 comemorava o dia de “Santo Eusébio de Cesareia” no equivalente do nosso calendário a 30 de maio (MILLAR, 1993, p. e DUBOIS, 1963, p. ). Até hoje, esta data é retida pela historiografia como um marco importante na vida de nosso personagem, provavelmente como sendo o dia de sua morte (em 339 ou 340). Difícil dizer o quanto uma cópia de um martirológio seja representativa sobre o culto de uma personagem (ainda mais redigido em uma língua mais “popular”, que não a da erudição do Oriente helenizado desse período). Para nosso propósito, ao menos, ela foi influente como modelo de martirológio que foi muito imitado ao redor do Mediterrâneo nos séculos seguintes. Havia inclusive um “martirológio de Jerônimo” (erroneamente atribuído ao belemita), traduzido para o latim, que circulou com muita intensidade pelo Ocidente latino e que serviu de modelo para dezenas de outros martirológios nos séculos seguintes. Detalhe: com a notícia sobre “santo Eusébio de Cesareia” sendo preservada.
A virada importante que gostaria de ressaltar neste meu texto é que, quando chegamos ao período carolíngio, há uma ressignificação muito importante dessa memória cultual de Eusébio. Com efeito, com a ascensão de um novo tipo de erudição praticada nos mosteiros reformados por Carlos Magno e mesmo na corte imperial, um novo ideal de vida dedicada às letras emergiu entre os escritores do período de tal modo que ocorreu uma busca por “santos” antigos que balizassem e legitimassem esse modo de vida. Os “pais da Igreja” tradicionais eram escolhas óbvias, porém limitadas. Foi a ocasião para que se “inventassem” novos velhos santos eruditos. E Eusébio de Cesareia, apesar de todos os pesares, foi agraciado com uma devoção bastante peculiar.
Até onde nos permite ir nossa documentação, podemos dizer que esse culto carolíngio a Eusébio de Cesareia era bastante circunscrito a essa elite letrada, que só era capaz de nele admirar a erudição bíblica e histórica. Nem traço de milagre interessava a essa gente, nem vida ascética (a não ser que se entenda o estudo infatigável como um tipo disso), muito menos correção doutrinária e defesa da fé. Esses letrados carolíngios só queriam um modelo renomado antigo em que se espelhar. Todavia, eu não menosprezaria o ardor de tal devoção no século IX, ainda mais porque as referências nas obras desses autores a respeito pululam.
Fato intrigante antes de prosseguirmos: por razões desconhecidas, a comemoração da festa de Santo Eusébio de Cesareia entre os carolíngios era em 21 de junho, não em 30 de maio. Difícil dizer que se trate de um erro de copista, pois o registro dessa festividade aparece em dezenas de martirológios diferentes, cada qual com suas dezenas de cópias diferentes produzidas ao longo dos séculos VIII a X (cf. DUBOIS, 1963). Em um Breviário litúrgico posterior (possivelmente do século XII?), conservado na igreja de Beauvais, havia até mesmo liturgia própria para a festa de Santo Eusébio nesse dia! Para além de uma breve notícia sobre a vida do comemorado, esse Breviário trazia ainda uma oração da coleta (aquela logo antes da liturgia da palavra) nos seguintes termos:
Todo-poderoso e eterno Deus, que nos concedes celebrar a festividade de santo Eusébio, Teu confessor e pontífice, nos conduza, [Te] pedimos, à comunhão das alegrias celestes por seus méritos. Por Nosso Senhor Jesus Cristo, etc. (apud VALOIS, 1720)
Todavia, tão logo esse ardor erudito carolíngio perdeu espaço, junto dele se foi a memória santoral de Eusébio. Contribuiu para tanto também uma apreciação mais ampla de sua obra teológica, cujos traços de heterodoxia (ao menos para os padrões a partir do século XI) começavam a ficar muito mais flagrantes. Independentemente do fato de os carolíngios terem feito vista grossa para isso ou não, o que podemos afirmar com certeza é que as cópias mais recentes dos martirológios carolíngios (nos séculos XII e XIII, por exemplo) eliminavam consistentemente a entrada referente ao bispo de Cesareia. Jacques Dubois nota que eram poucas as entradas eliminadas nesse processo de expurgo, todas relacionadas a uma reavaliação teológica dos personagens. Quando da redação do Martirológio Romano de 1583, que unificou todas essas tradições devocionais e as chancelou com a autoridade da Contra-Reforma, já não havia sequer espaço para se cogitar um lugarzinho para nosso Eusébio no coro dos santos.
Ainda que o final dessa história não tenha sido dos mais felizes para nossa personagem, gostaria de encerrar aqui com uma citação de Haymon de Auxerre (morto entre 865 e 875), um historiador carolíngio menos famoso, mas não menos entusiasta do culto eusebiano. Em muitos sentidos, ele me parece emblemático do tipo de concepção carolíngia do que seria a “santidade” do bispo de Cesareia – no final das contas, não mais que um espelho para a vaidade desses eruditos:
Quanta erudição, quantas notícias sobre as coisas divinas e humanas [nos] confere a História Eclesiástica [de Eusébio de Cesareia] quando se a lê de modo pio! Nós garantimos a vós mesmos que tivemos essa experiência ao lê-la muitas vezes e de forma industriosa. Para a recomendarmos brevemente, [ela] ensina a verdade das coisas passadas desde o início, relata os pios atos da Igreja primitiva, descreve os feitos dos grandes homens, se exaure nas disputas dos mártires, exalta os méritos dos confessores e relembra os ditos e escritos dos doutores, que também são chamados “pais”. Mas já que, devido à multiplicidade e imensidão do volume, [ela] fatiga o intelecto, sobrecarrega a audiência e obscurece a memória, cogitamos fazer, se o Senhor quiser, que esse livro imenso seja reduzido a um libelo. Portanto, considerando-se sua utilidade, queremos fazer dele um manual para, quando leres Eusébio – certamente eloquente na fala e fecundo em erudição, mas, por causa da verbosidade da língua grega, da qual foi traduzido, labiríntico e prolixo na escrita e, por causa disso, que se perde facilmente da memória – que te agrade ver isso e examinar nosso excerto dele para reformar a integridade da memória. Perdão, bem-aventurado Eusébio, perdão! Pois não me dedico a isso para te afrontar. Tem paciência, peço, e observa, pois repito seu texto, amigo, não te faço injúria, [pois] assim fizeram os homens eclesiásticos antes de nós: recolhendo excertos superabundantes dos livros, esclareceram o que era obscuro e abreviaram o que era prolixo. Desse modo, não confiro a mim teu divino trabalho, mas a ti mesmo o atribuo, tendo consideração por ti, assim reverenciando aquele que sigo pelas pegadas mal completamente, mas por um caminho mais curto. Portanto, que aquele teu livro seja o modelo e este [meu], a cópia. Que aquele seja mais expressivo na forma e este, representação e imagem. Que aquele seja a notícia das coisas e este, a memória: pois o que aquele trouxe à notícia, este reduziu à memória (HAYMON DE AUXERRE, Historiae sacrae epitome, praefatio – Patrologia Latina, v. 118, col. 817-820 – tradução do autor).
Bibliografia
BARNES, Timothy D. Constantine and Eusebius. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1996 (1ª edição: 1981).
BROWN, Peter. The Rise and Function of the Holy Man in Late Antiquity. London, Journal of Roman Studies, v. 61, p. 80-101, 1971.
CAMERON, Averil. Christianity and the Rhetoric of Empire: The development of Christian Discourse. Los Angeles; Berkeley: University of California Press, 1991.
DUBOIS, Jacques. Le Martyrologe d’Usuard. Texte et commentaire. Bruxelles: Société des Bollandistes, 1963.
EUSÉBIO DE CESAREIA. The Ecclesiastical History. With an english translation by Kirsopp Lake and J. E. L. Oulton. Cambridge, Mass: Harvard University Press; London: W. Heinemann, 1998 (The Loeb Classical Library), 2v.
HONIGMANN, Ernest. Eusebius Pamphili ; The removal of his name from the diptychs of Caesarea in Palestine in 431 A.D. In: Patristic Studies. Città del Vaticano : Biblioteca Apostolica Vaticana, 1963, p. 59-70.
LEROUX, J.-M. Acace, évêque de Césarée de Palestine (341-365). In: CROSS, F. L. (ed.). Studia Patristica, vol. VIII. Berlin: Akademie Verlag, p. 82-85.
MARKUS, Robert. The End of Ancient Christianity. Cambridge: Cambridge University Press, 1990.
MILLAR, Fergus. The Roman Near East: 31 BC-AD 337. Cambridge, Mass.: Harvard University Press, 1993.
MIGNE, J.-P. Patrologiae cursus completus, series Latina. Tomus CXVIII: Haymonis tomus tertius. Paris: J-P. Migne, 1852.
VALOIS, Henri de. Eusebii Pamphili, Socratis Scholastici, Hermiae Sozomeni etc. Cambridge: Cornelius Crownfield, 1720.
[1] Professor de História Antiga e Medieval da Universidade Estadual de Montes Claros (Unimontes) – Campus São Francisco. Doutor em História Cultural pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp).
Publicado em 01 de Setembro de 2022.
Como citar: TORRE, Robson Murilo Grando Della. Santo Eusébio de Cesareia Através dos Séculos. Blog do POIEMA. Pelotas: 01 set. 2022. Disponível em: https://wp.ufpel.edu.br/poiema/texto-santo-eusebio-de-cesareia-atraves-dos-seculos/. Acesso em: data em que você acessou o artigo.