SIDTS

 



Histórico

 

V SIDTS

Seminário Internacional Design, Tradição e Sociedade DESIGNAÇÕES VISUAIS EMERGENTES

 01, 02 e 03 de setembro de 2021

 01 de setembro

Comunicações

Design Gráfico e a pandemia de COVID-19: a contribuição de 3 projetos
Fabiano de Vargas Scherer, Priscila Zavadil

Proposições visuais para análise de tendências: modelo conceitual para o Fashion Lab – Coletivo Criativo a partir da gestão visual de projetos
Alessandro Mateus Felippe, Sandra Regina Rech

Imersão e recursos da interface digital do website Van Gogh Museum
Luana Cervinski, Dra. Berenice Santos Gonçalves, Richard Perassi Luiz de Sousa

Abertura Oficial e Conferências

Memória gráfica e arte digital autoral na pandemia
Dra. Helena de Barros

As tecnologias digitais e os acervos culturais na web: aspectos da salvaguarda e da comunicação na cultura digital
Dra. Renata Cardozo Padilha

 02 de setembro

Comunicações

Memórias do design digital gaúcho: Prefeitura de Porto Alegre
Fernanda Hoffmann Lobato, Dra.Tânia Luisa Koltermann da Silva

Individualismo romântico: aproximação com o campo do Design
Paulo Vieira da Silva Magalhães, Dr. Alberto Cipiniuk

Aires do Porto. Ponto. (entrevista sobre território e design de identidade)
Dra, Lúcia Bergamaschi Costa Weymar

Conferências

Quão longe é longe o suficiente? Design para distanciamento físico durante a pandemia
Dra. Milena Radzikowska
Dr. Stan Ruecker
[conferência em inglês]

A visualização de dados e a descoberta do conhecimento
Dr. Juan Salamanca
[conferência em espanhol, com slides em inglês]

03 de setembro

Comunicações

A memória em artefatos visuais: ex-líbris e pinturas
Marcia Della Flora Cortes, Natalia Vanessa Ramirez Pena, Dr. João Fernando Igansi Nunes

Construtivismo: arte, fotografia e revolução
Gabriela Machado Peçanha, Dra. Maria do Carmo Gonçalves Curtis

Design editorial pelotense no início do século XX: análise gráfica das capas dos livros de João Simões Lopes Neto
Thaís Cristina Martino Sehn, Dra. Maria Do Carmo Gonçalves Curtis, Dr. Marcos da Costa Braga

Conferências

Outras Histórias do Design Gráfico Brasileiro: a prática do letreiramento popular em Pernambuco
Dra. Maria de Fatima Waechter Finizola

Peregrinação para um alfabeto – a jornada de um aprendiz compositor tipógrafo
Dr. Jorge dos Reis

Lançamento de Livros

 

Histórias do Design do Rio Grande do Sul

Histográfica Pelotense II

Encerramento: Exposição Expográfica – V SIDTS

A exposição dos pôsteres recebidos nesta edição do evento pode ser conferida nas redes sociais do “Memória Gráfica de Pelotas” e no site da “Galeria Expográfica”.

Confira

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Site da Galeria Expográfica

Sobre

A temática para a quinta edição do Seminário Internacional Design, Tradição e Sociedade, DESIGNAÇÕES VISUAIS EMERGENTES, foi estruturada a partir de três eixos transversais complementares, a saber:

1. Des | Materialização do design, 2. Memória e Identidade das artes gráficas e, 3. Gestão e Tecnologias da informação.

      Evento interdisciplinar, ocorreu nos dias 01, 02 e 03 de setembro de 2021. Esta 5ª edição debruçou-se sobre o contexto das crises pandêmicas e as ações emergenciais que o Design assume e opera: novas condições de espaços, de tempo, de técnicas e de tecnologias. As fragilidades sociais impactam diretamente nos processos criativos e produtivos, na economia, nos agenciamentos, nas estéticas da cultura visual praticada e, consequentemente, nas identidades dos seus sujeitos. Identifica-las e compreende-las possibilitou avaliar os aspectos de agenciamento e permanência: gestão e memória das artes gráficas.

      Como fomento à reflexão acerca da velocidade na qual os setores de ensino, pesquisa e extensão, incluindo as iniciativas privadas (mercado de trabalho), foram obrigados a buscarem estratégias de permanência de atuação, Designações Visuais Emergentes destinou-se a identificar as tipologias e características das peças produzidas neste período de crise sanitária, compreendendo seus resultados também como artefatos de potência representativa do social na sua mais pura relação entre local – global e global – local, imaginários do novo paradigma da globalização pela revolução informacional.

      Estratégia para a qualificação de pesquisas e preservação da memória visual na pandemia, V SIDTS – Designações Visuais Emergentes impulsionou ainda à formação de público para o design comprometido com seu contexto, com a devida reflexão crítica à tradição e à sociedade do “novo normal”.

      Para tanto, Designações Visuais Emergentes encontrou lastro nas experiências pedagógicas do Curso de Design, UFPEL, durante o ano de 2020, através da disciplina compartilhada pelo seu corpo docente intitulada Design na Pandemia, com tópicos específicos sobre os temas, a saber: Perspectivas do Design de Interação em tempos de pandemia; As múltiplas imagens na/da pandemia; Design e feminismo em tempos de crise; Design socialmente responsável (em tempos de pandemia); Educação à distância no Design em tempos de pandemia; ISOTYPE COVID-19, entre outros.

      Fonte de informações acerca das práticas “das artes gráficas” em contextos de crise, a proposta  V SIDTS – DESIGNAÇÕES VISUAIS EMERGENTES compreendeu as especialidades do Design como verdadeiros repositórios de informações técnicas, de reconhecimento de processos de criação, de produção e dos seus respectivos resultados estéticos, como indícios para se pensar e criar estratégias eficazes para o enfrentamento de fragilidades sociais impostas ao ofício do Design Gráfico e Digital.

      O evento V SIDTS – Designações Visuais Emergentes refletiu acerca das ações emergenciais realizadas através do Design no contexto da pandemia e do isolamento social, abordando 1) a desmaterialização das artes gráficas e das relações humanas que passam a ser mediadas pelas telas; 2) a preservação da memória e identidade das artes gráficas no cenário atual e, assim, 3) ao [re]conhecimento de estratégias à serem utilizadas quando a sociedade atravessa um cenário de crise, reorganizando o espaço e o fluxo de informações em busca à permanência da memória e do patrimônio gráfico. Para tanto, registra-se a importância do apoio da FAPERGS e o eficaz intercâmbio dos pesquisadores com a comunidade para o êxito do evento. A partir dos recursos destinados ao Edital AOE os resultados dos esforços do V SIDTS pôde se configurar num instrumento de extroversão do conhecimento acerca dos temas tratados, refletindo sobre o estado de fragilidades que a área atravessa sem se afastar da sua real perspectiva de atuação, visando minimizar e/ou erradicar dificuldades identificadas. Com a produção do livro Histográfica Pelotense 3: Designações visuais emergentes, em formato e-book e impresso (em processo institucional de desenvolvimento do projeto editorial, respectiva produção, publicação e distribuição), os conhecimentos gerados serão efetivamente acessados pela comunidade. O caráter “objeto impresso”, além de preservar a especialidade “Livro” como objeto de valor, contemplará o acesso de grupos desfavorecidos de tecnologias digitais sendo, sistematicamente, distribuído às instituições de ensino médio, bem como à Museus, Bibliotecas e à FAPERGS.

Principais Resultados
    1. Ampliação da Rede de pesquisa envolvendo pesquisadores da América do Norte (Universidade de Illinois e Universidade de Mount Royal – EUA) e Europa (Faculdade de Belas-Artes da Universidade de Lisboa – Portugal) além das universidade nacionais. Até a quarta edição, o Seminário Internacional Design, Tradição e Sociedade abrangia a América Latina.
    2. Adesão de diversos estados do Brasil na figura de, prioritariamente, pesquisadores das instituições: Universidade Estadual do Rio de Janeiro, Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro, Universidade de São Paulo, Universidade Federal de Pernambuco, Universidade Federal de Mato Grosso, Universidade Federal de Santa Catarina, Universidade Estadual de Santa Catarina, Universidade Federal do Rio Grande do Sul e Universidade Federal de Pelotas.
    3. Adesão da comunidade acadêmica (Graduação e Pós-Graduação em diversas áreas do conhecimento, espectro da interdisciplinaridade do evento), bem como da Comunidade Geral, totalizando um público de, aproximadamente, 300 pessoas.
    4. Construção documental em audiovisual, gravação das conferência e das comunicações e sua respectiva distribuição pelo canal institucional da Universidade Federal de Pelotas pelo hiperlink , possibilitando a continuidade e respectivo crescimento da audiência.
    5. Produção de textos, artigos das conferências e das comunicações apresentadas, pelos seus respectivos conferencistas e comunicadores.
    6. Estabelecimento de diálogo contínuo com a comunidade através do Portal em atualização do Grupo de Pesquisa Memória Gráfica: Design, Tradição e Sociedade .
    7. Exposição visual de Pôsteres, aberta à visitação pelo hiperlink .
    8. Produção de material de extroversão do conhecimento: Histográfica Pelotense III – designações visuais emergentes, formato e-book e impresso (em produção a partir do Recurso da FAPERGS destinados como “objeto de design” para escolas desassistidas de tecnologias digitais, Bibliotecas e à FAPERGS).
    9. Integração com outros pesquisadores e respectivos projetos proporcionando a ampliação da Rede de pesquisa e fortalecendo o ensino de Graduação e Pós-Graduação.
    10. Ampliação do Grupo de Pesquisa Memória Gráfica: Design, Tradição e Sociedade.
Organização/Comitê Científico

Profa. Dra. Ana da Rosa Bandeira (UFPel)
Profa. Dra. Chris de Azevedo Ramil (UFPel)
Profa. Dra. Helena de Araújo Neves (UFPel)
Prof. Dr. João Fernando Igansi Nunes (UFPel) – Coord. Geral
Prof. Dra. Nádia Miranda Leschko (UFPel)
Profa. Dra. Paula Garcia Lima (UFPel)
Profa. Dra. Thais Cristina Martino Sehn (UFPel)

Equipe técnica e de apoio

Carolina Cabreira Magalhães Falcão – Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural – UFPel

Jennifer Paola Pisso Concha – Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural – UFPel

Márcia Della Flora Cortes – Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural – UFPel

Priscila Chagas Oliveira – Doutoranda no Programa de Pós-Graduação em Memória Social e Patrimônio Cultural – UFPel

Gianlucca de Mendonça Buzô – Graduando em Ciência da Computação – UFPel, Bolsista CNPq

Marilia Brandão Amaro da Silveira – Graduanda em Design Gráfico – UFPel, Bolsista de Iniciação Científica – PIBIC/CNPq

Raíssa Espiritu Sorregotti – Graduanda em Design Gráfico – UFPel, Bolsista de Extensão – PBA/Extensão/AC

Isabela Almeida Nogueira – Jornalista e graduanda em Design Digital – UFPel

 

IV SIDTS

Design, Tradição e Sociedade ARTES GRÁFICAS: acervos e fundos de perfil histórico na América Latina. – Apoio PET Artes Visuais.

Sobre

O desenvolvimento desta quarta edição foi circunscrito pelas possibilidades de mapear estratégias de conservação dos documentos gráficos, aqueles compreendidos como artefatos de perfil histórico. A iniciativa teve como premissa refletir sobre as respectivas alterações técnicas/tecnológicas norteadas pela sociedade contemporânea, transição entre a cultura da página impressa e o advento do hipertexto, apresentando-se como expediente para a qualificação de pesquisas, preservação das obras e formação de público para os bens patrimoniais oriundos do exercício pleno do ofício do Design Gráfico. A proposta compreendeu os produtos gráficos como potenciais mediadores sociais, veículos de informações sobre técnicas e processos de criação, dos sistemas de produção e seus consequentes resultados estéticos, verdadeiros indícios para [re]conhecer rastros de origens e/ou respectivas influências culturais, estilísticas, na área.

A organização do evento perpassou a identificação de instituições, com a devida interação com seus respectivos representantes e profissionais diretamente relacionados com o tema do evento, possibilitando o diálogo qualificado acerca das suas experiências para gerar, assim, sistematicamente, uma produção documental capaz de impulsionar novos saberes. Realizado nas dependências do Museu do Doce da UFPEL, a integração com os comunicadores foi de extremo aproveitamento. A citar, as parcerias estabelecidas com a Casa Civil do Brasil e com o Museu da Imprensa Nacional (Brasília-DF) que indicaram possibilidades reais de cooperação, fortalecendo vínculos perenes visando o desenvolvimento de projetos futuros.

Como principais resultados, destacaram-se a interlocução com pesquisadores da área das Artes Gráficas, História e Museologia aprimorando a formação dos envolvidos para a realização de ações investigativas e eventos acadêmicos destinados à preservação e valorização do patrimônio gráfico. A aproximação com as demandas e especificidades do Museu de Comunicação Hipólito da Costa (Porto Alegre) oportunizou conhecer possibilidades reais para o tratamento conceitual e metodológico voltados à salvaguarda de documentos considerados “efêmeros”.

De maneira integral, os objetivos da produção de conhecimento foram atingidos. As conexões estabelecidas proporcionaram viabilizar futuras experiências e qualificações, firmando acordos inter-institucionais com a Fundação Biblioteca Nacional (Rio de Janeiro), Museu da Imprensa Nacional (Brasília) e com o departamento de Arquitetura e Design da Universidade Federal de Buenos Aires. Além de viabilizar a confecção do livro “Histográfica Pelotense 2: Artes Gráficas e Acervos na América Latina”, com o registro e acesso da produção do Seminário Internacional, Design, Tradição e Sociedade, com o potencial de impulsionar novas propostas acerca da Memória Gráfica no Brasil e na América Latina.

Financiado pela FAPERGS, Edital Auxílio para Organização de Eventos – AOE. Os resultados foram organizados em livro intitulado Histográfica Pelotense. No prelo. (Sumário em anexo eletrônico)



III SIDTS

Design Editorial: técnicas, estéticas, memórias, e perspectivas futuras.

Sobre

        Configurou a terceira edição do SIDTS, evento multidisciplinar. Nessa edição de 2014, complementando as experiências anteriores, o evento fez-se instrumento para ações de identificação, classificação e análise do Design Editorial produzido em determinados contextos de âmbito sócio/técnico e cultural. Como fomento à reflexão acerca da permanência desses documentos, artefatos de perfil histórico, e pela produção crítica sobre o assunto, tal iniciativa tem como premissa compreender as respectivas alterações técnicas/tecnológicas norteadas pela sociedade – da página impressa ao hipertexto – apresentando-se dessa maneira como estratégia de qualificação à pesquisa e à formação de público para esses bens patrimoniais. Fonte de informações acerca das práticas “gráficas”, a proposta compreende esses artefatos como registro de modelos de produção, autoria e estilos estéticos desenvolvidos na América Latina, bem como indícios de origens e/ou respectivas influências europeias.

        A idealização de um seminário  focado nas características técnicas e estéticas presentes na produção de Design Editorial, especialidade da comunicação que integra linguagem verbal, tátil e visual, justifica-se pela necessidade de investigar as “identidades” que caracterizam esteticamente este campo profissional no Brasil e na América Latina. Acrescenta-se às razões que motivaram esta investigação o fato de que pesquisas de design gráfico com cunho histórico são, ainda, incipientes, o que prejudica a compreensão atual da atividade profissional.

        O foco editorial, recente vertente do projeto de pesquisa, encontra lastro nas investigações sobre a história e o “papel” do jornal Diário Popular de Pelotas (há 120 anos no mercado pelotense) na produção gráfica local, bem como compreender as recorrências dessa atividade no Brasil e na América Latina, colocando em analogia as experiências mapeadas.. Tanto em termos de maquinário e métodos de produção quanto em relação ao projeto gráfico editorial no campo de trabalho e produção de conhecimento, é evidente a importância desses substratos como meios de comunicação. Ainda que em circulação impressa, eles se fazem matrizes fundamentais ao ensino sistematizado e para a pesquisa. Quando em hipermidia, elevam-se a condição de uma sociedade cada vez mais co-autora e colaborativa. Integrando o projeto Memória Gráfica, abrange-se com esse recorte as Escolas; Editoras e Gráficas; Jornais; Empresas (Frigoríficos, Conserva de Doce); Estação Portuária, Estação Férrea; Sinalização da Cidade; etc.”), conectando academia e comunidade para pensar a atuação de tipógrafos, designers e ilustradores, bem como a utilização de suportes, técnicas e tecnologias de produção. Esta vertente da pesquisa integra Linguagem, Estética e Retórica da Tipografia, Sinalização, Design Editorial, Design de Embalagens (com possível abrangência em Design de Produto), Rotulagem, Estamparia, Folheteria, Marcas e Identidade Visual.

        Constituído por pesquisadores nacionais e internacionais, essa terceira edição do SIDTS contou com a participação da Profa. Sandra Szir (Argentina), Profa. Letícia Pedruzzi (UFES), teleconferência com Prof. Hans da Nóbrega Waechter (UFPE), bem como com a presença de painelistas pesquisadores locais, tais como a Profa. Maria Leticia Mazzucchi Ferreira (UFPel), Prof. João Fernando Igansi Nunes (UFPel), Me. Nadia de Miranda Leschko (doutoranda PUC-Rio), Profa. Me. Paula Garcia Lima (UFPel), Profa. Me. Ana da Rosa Bandeira (UFPel), Profª. Drª. Helena de Araujo Neves (UFPel), Profa. Me. Thais Cristina Sehn (UFPel), entre outros convidados.

        O SIDTS, ao longo de suas três edições, organizou e disponibilizou parte significativa de seus resultados através de livro impresso intitulado Histográfica Pelotense[1]. Complementar, enquanto produto editorial, registra e disponibiliza os resultados parciais do projeto de pesquisa Memória Gráfica de Pelotas: um século de design em fórum eletrônico e, desta maneira, expressa o acesso de uma memória gráfica que se credita como valor sócio e estético de uma cultura visual local.

        Como escritura do Memória Gráfica de Pelotas e do Seminário Internacional Design, Tradição e Sociedade, evento que pleiteia este edital, encontra-se no prelo o livro Histográfica Pelotense. Este, registra e apresenta um panorama das reflexões atuais sobre a prática do design na configuração da cultura visual e nas suas respectivas inferências na construção da identidade e da memória dos grupos sociais nos quais ocorrem, com respectiva linguagem que operam, conforme capa e folha de rosto em documento anexo.

        Seus agentes, os designers, motivados pelo acesso e uso tanto dos estilos e métodos projetuais quanto das disponibilidades técnicas e materiais, não apenas incorporaram na sua atividade as referências internacionais como também as recriaram a partir das suas referências pessoais e coletivas.

        Habilidade de registro e de reconhecimento, sejam de padrões pré-determinados ou de variáveis complexas, em Histográfica Pelotense atuam relações de criação, produção, distribuição e compartilhamento de sentidos e de memória.

        Financiado pela FAPERGS, Edital Auxílio para Organização de Eventos – AOE. Os resultados foram organizados em livro intitulado Histográfica Pelotense. No prelo. (Sumário em anexo eletrônico)



II SIDTS

Da parte para o todo

Sobre

A partir de seleção prévia, organizou fluxograma dos principais agentes/pesquisadores da Memória Gráfica no Brasil e na América Latina, especificamente na Colômbia e na Argentina.

         Nesta perspectiva, o Seminário possibilitou o intercâmbio de informações e a troca de experiências com outras instituições, tais como a PUC-Rio, a partir do projeto Memória Gráfica Brasileira e com a Universidade de Buenos Aires, reafirmou-se a importância das metodologias de pesquisa em história gráfica através da discussão do tema pelos palestrantes, estabelecendo a relevância da renovação do projeto – que agora tem a sua sequência nesse terceiro encontro. Durante o evento, foi inaugurado a coleção de 12 outdoors, nos quais 12 autores arquitetos/designers escrvera, os 200 anos da cidade, configurando o nome do evento: eclétipoFACES2012: Pelotas 200 anos de escrita, http://ecletipofaces.ufpel.edu.br/sobre.html . Participaram ainda como teleconferêncistas: Veronica Devalle de Buenos Aires – Diseño, arte y artesanía. Pensar la identidad como un problema teórico y político. Licenciada em Sociologia na Facultad de Ciencias Sociales de Universidad de Buenos Aires (FCS/UBA) e Doutora em Artes na mesma universidade. Também Mestre em Sociologia da Cultura e Análise Cultural (IDAES/UNSAM), pesquisadora do CONICET e diretora de projetos UBACyT, no quadro da Facultad de Arquitectura, Diseño y Urbanismo (FADU/UBA). Seus temas falam da reflexão sobre a arte, o design e a cultura visual contemporânea;  Livia Lazzaro Rezende do Rio de Janeiro. Lívia Lazzaro Rezende é doutora em História do Design pelo Royal College of Art e pelo museu Victoria & Albert de Londres. Sua tese de doutoramento discute como a ideia e imagem de uma nação moderna e civilizada foram construídas pelo Império e Primeira República e projetada em Exposições Universais européias, norte-americanas e brasileira através de publicações, objetos, edificações e mostruários ditos nacionais.



I SIDTS

Métodos para uma história do design gráfico Brasileiro

Sobre

Sistematicamente, nesta primeira edição, o objetivo foi refletir acerca das metodologias empregadas para se pensar as artes gráficas, seja pela etimologia do termo “Memória Gráfica” quanto aos seus aspectos técnicos e conceituais para se referendar e eleger aquilo que possa ser considerado de valor social e, desta maneira, patrimônio cultural.

         Aconteceu no salão nobre da BPP. Nessa edição, o objetivo do evento, realizado como estratégia de qualificação para ações de preservação e conservação de acervos de periódicos, foi pautar as investigações sobre a relação entre a tríade Design, Tradição e Sociedade, integrando pesquisadores de diversas áreas, como exemplo da presença de Rafael Cardoso Denis, para o debate e a troca de experiências de pesquisas em design. Teorizando acerca de metodologias para uma possível identificação, classificação e análise do patrimônio gráfico brasileiro, pôde-se confrontar iniciativas de preservação e memória e conhecer a diversidade de processos criativos, de produção e de distribuição da industria gráfica. Foram também conferencistas desta edição Paula Viviane Ramos (PoA/Brasil) e John Naranjo, La Salle, Bogota (Teleconferência).

Universidade Federal de Pelotas