Eventos
2023
TEM CIÊNCIA PRETA AQUI
Um evento dedicado ao Elton Lemos
A UFPreta e o ProEDAI, associados a outros coletivos negros, apresenta o evento “TEM CIÊNCIA PRETA AQUI” e convida a todes, todas e todos que produzem seus estudos, nas diferentes áreas do conhecimento, para compartilharem seus caminhos epistemológicos. Não é aceitável, em pleno século XXI, no Brasil, que a negação da intelectualidade negra permaneça ofuscada em detrimento da branquitude.
Nego Bispo (2021), nos convoca a um permanente envolvimento, à confluência de idéias em oposição à ideia de desenvolvimento e de influências. Afirma ele, que aprendizagens ancestrais negras nos encaminham para o pertencimento coletivo, daí a importância de estarmos juntos para refletir e fazer florescer, cada vez mais, espaços negros que sejam respeitados em nossa sociedade.
Num outro caminho, estamos localizados em Pelotas, numa cidade com forte presença negra, num lugar forjado pelo exercício contínuo do racismo como base do enriquecimento e da apropriação dos bens materiais e imateriais da cultura negra. Em Pelotas, ainda vivemos em meio a elogios à colonialidade; essa forma de viver a vida como se as práticas sociais oriundas da colonização nos fizessem mais europeus, dando origem a consentimentos, descuidos e tratamentos adversos às pessoas pretas. A experiência do racismo está espelhada e espalhada em cada esquina dessa cidade!
As ações afirmativas tem representado um respiro, um vento que sopra em direção a outras estéticas e pensamentos. A universidade das ações afirmativas encontra corpos e corpas, antes impensados, para que se produza conhecimentos atrevidos, que precisam escancarar portas e abrir janelas no caminho de ciências pretas. Essa percepção tem aguçado enfrentamentos e forjado as lutas, para mudar as propostas e as intenções da universidade. Um caminho árduo, que tem nos levado a atuar como Movimento de Resistência- UFPRETA !
Mas, na contramão da barbárie produzida pelo racismo, estamos de pé, espelhados em cada corpo preto, que deseja a insubordinação e a resistência que é estar vivo!
Nossa confluência e envolvimento acontecerão nos dias 7 e 8 de dezembro de 2023, no Clube Cultural Fica Ahí e no CEHUS-ICH-UFPEL, confiram a programação, se inscrevam e venham apresentar seus trabalhos acadêmicos. Haverá espaço, também, para artistas, empreendedores e artesãos pretos e pretas, que desejem partilhar suas produções. Maiores informações pelo email proedai.ufpel@gmail.com.
2022
8ª SIIEPE | Semana Integrada de Inovação, Ensino, Pesquisa e Extensão – UFPel
2020
II Semana Com Ciência Negra – Edição Especial Mestra Griô Sirley Amaro – Homenagem a Mestre Moa do Katendê
Nos dias 26, 27 e 28 de novembro aconteceu a II Semana da Com Ciência Negra – Edição Especial Mestra Griô Sirley Amaro / Homenagem a Mestre Moa do Katendê, uma parceria entre o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Sul-rio-grandense, campus CaVG, Universidade Federal de Pelotas e Canto de Conexão, um evento sobre a circularidade dos saberes, fazeres, poderes na ciência e consciência. Ciência Preta, que ciência é essa?
“O Simpósio deu ênfase ao domínio da Saúde, já que se trata de esfera sobre a qual converge o conjunto das discussões teóricas e metodológicas que a área das Ciências Sociais vem fazendo em seus investimentos contemporâneos. Como a saúde e o direito à vida entraram no bojo das garantias dos direitos sociais nos países latino-americanos? Em que medida as políticas públicas efetivaram instrumentos de equidade/justiça social/interculturalidade de longo alcance? Como podemos delinear análises macro e micro das relações de poder e dos processos sociais, tendo como territórios de indagação o corpo e a saúde? Esses interrogantes abrem espaço para sólida reflexão acadêmica nacional e internacional ao mesmo tempo em que reforça o diálogo com a sociedade civil, movimentos sociais, usuários/as e gestores públicos envolvidos com experiências e boas práticas responsivas à equidade e pluralidade.” (Apresentação do Simpósio)
GT 1 – O imaginário e a desigualdade: a simbólica das desigualdades nos contextos sociais e educacionais
Cláudio Baptista Carle (UFPel-PPGAnt)
Angelita Hentges (IFSul-CAVG-PPGCITED)
O GT refletiu sobre os imaginários das desigualdades, no contexto local ao universal, em suas re-apresentações nos espaços educativos e sociais. A visibilidade dos conflitos está em uma vinculação com as simbólicas produzidas no âmbito internacional, disseminadas na rede mundial de computadores e assemelhados, na troca de dados e mensagens em protocolo comum, unindo usuários individuais, entidades de pesquisa, órgãos culturais, institutos políticos, bibliotecas e instituições de ensino, criando um hiperespaço imaginal. A dimensão da cultura na problemática da desigualdade e por consequência todo o processo de exclusão desenvolve ações excludentes da própria cultura. Essa ação é fortemente re-apresentada nos espaços de educação formal e com reflexos pujantes na sociedade atual. A configuração político-social e ideológica do momento na América Latina e, em especial, no Brasil, aprofunda e dissemina a desigualdade, não respeitando os múltiplos contextos culturais dos indivíduos urbanizados, desconstruindo a convivência de relações interétnicas, de gênero e raciais.
2019
Simpósio Temático 10 – Práticas Corporais do mundo dançado (Maria Fonseca Falkembach e Cláudio Carle)
Semana Com Ciência Negra
(A arte de apresentação deste evento foi pensada e elaborada pela designer Ana Paula Langone)
I Semana com Ciência Negra, promovida pelo GPCIE/UFPEL, PRONECIN/CAVG, TATA/UFPEL, OCUPAÇÃO CANTO DE CONEXÃO e ACCARA.
Dias 28, 29 e 30 de novembro de 2019 – Tablado/UFPEL, Auditório do Campus II/UFPEL, CAVG e Ocupação Canto de Conexão
O objetivo é socializar os conhecimento acadêmico de investigações produzidos a partir de um olhar afrocentrado e do enegreSer.
Programação que será divulgada brevemente.
I ENCONTRO DE PESQUISAS ARQUEOLÓGICAS INVISIBILIZADAS – 7 E 8 NOV. 2019 – PELOTAS
Baixe a programação completa aqui
VII Vadiação em Pelotas
VII Vadiação em Pelotas – ACCARA – Amigos da Capoeira Angola
Corpo, Poética e Ancestralidade – Porto Seguro – BA
Corpo, Poética e Ancestralidade foi um encontro que reuniu artistas, mestras e mestres das tradições populares, pesquisadoras e pesquisadores que discutem e produzem poéticas em torno do corpo e a ancestralidade.
O encontro pretendia reunir experiências no campo das práticas e/ou aportes teóricoepistêmicos nos variados campos do saber que circundam as artes do corpo, a partir de uma perspectiva crítica.
A programação reuniu oficinas, apresentações artísticas, sessões temáticas, rodas de conversa, publicações e lançamentos de livros.
Neste encontro o corpo estava não só diretamente implicado, mas colocado em primeiro plano, contemplado de maneira especial nas atividades que intentam proporcionar relações críticas e criativas, reafirmar os saberes, as práticas, os valores e conhecimentos assentados na ancestralidade em suas poéticas próprias e também nos seus mais variados desdobramentos poéticos. O intuito foi o despertar de entendimentos que apontem caminhos alternativos as crises que vivemos, ao contemplar as subjetividades assentadas na memória cultural, corporificada
Acesso: http://corpoeticancestral.org
6 – IMAGENS E IMAGINÁRIOS NA EDUCAÇÃO E NO COTIDIANO DE GRUPOS HUMANOS NA REGIÃO SUL DO PAÍS
Cláudio Baptista Carle (UFPEL)
Angelita Hentges (IFSUL)
Maria Laura Brenner de Moraes (IFSul)
A proposta instiga uma discussão nas vivencias sociais e educacionais de pessoas e grupos na constituição de imagens e imaginários sobre os processos e praticas cotidianas nos espaços educativos formais ou não formais, que criaram e criam possibilidades de interação humana, principalmente entre populações tradicionais. Estudos de manifestações culturais no passado e no presente, no seu processo de difusão através da educação e tendo como referente teórico os estudos do imaginário, na sua amplitude maior, que compreende os pensamentos humanos como fruto das construções imagéticas de cada grupo. É fruto de estudos realizados no campo das imagens e imaginário ligados a antropologia e a educação. Considera-se educação como o polo de constituição e apresentação destas imagens individuais, no entanto são provenientes do imaginário dos grupos, no passado e no presente, e possibilitam as interações daquilo que a ciência ocidental convencionou como cultura. Efetivamente os estudos estão vinculados a região meridional do Brasil.
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2018
Educação Indígena: questões históricas, biodiversidade e conhecimentos tradicionais
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2017
Diversidade, gênero e cultura serão temas de debates
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2015 (outros grupos do Imaginário)