Malhação e Música: A Dupla Dinámica das Academias

Ir para a academia para puxar ferro faz parte da minha rotina semanal faz mais ou menos 4 anos, desde que a pandemia se deu por encerrada e se podia frequentar esses lugares com máscara, distanciamento social e higienização de cada aparelho com álcool gel. Mesmo que eu tenha trocado de academia e em alguns momentos eu tenha tido leves hiatos, momentos em que a minha frequência baixou por um motivo ou por outro, uma coisa se mantém constante em todas as minhas horas de malhação, a presença da música.

De acordo com um trabalho desenvolvido por um aluno da Universidade Federal de Lavras (UFLA), a música vai além de uma questão subjetiva, mas também há uma relação maior com o nosso cérebro. Certas músicas não só nos ajudam a liberar emoções positivas que ajudam a nos motivar enquanto levantamos um haltere, como também auxiliam na distração positiva contra a dor que sentimos nos músculos, afinal de contas, sem dor sem ganho.

A minha relação pessoal de música e treino simplesmente começou comigo escutando a seleção da própria academia, que contava com caixas de som em alguns cantos que não atrapalhavam os exercícios de ninguém. Havia também uma playlist onde os frequentadores podiam adicionar músicas para que todos ouvissem durante os treinos.

A ideia era boa, gerava um senso de camaradagem entre as pessoas que treinavam lá, já que todos faziam a playlist em conjunto. Mas depois de um tempo eu comecei a sentir que nem todas as músicas que os outros escolhiam eram do meu gosto, nem sempre ajudando na hora da musculação. Por conta disso passei a preferir só ficar na minha playlist e com os meus fones.

A minha mixtape é bem eclética, a melhor definição que tive veio de um amigo aqui do curso de jornalismo, o Gustavo, conhecido do Federal em Campo, que me intitulou de “lunático musical”. Isso se deu, pois eu não faço distinção entre as músicas de cada playlist, misturo rock, pagodes, rap e MPB, tudo junto e misturado. Pelo menos garante que eu nunca escuto a mesma coisa na mesma ordem.

Embora a maioria das pessoas que eu conheço que treinam sozinhas goste de ficar ouvindo música, uma característica muito peculiar minha é curtir treinar enquanto ouço podcasts. Não sei muito bem como explicar, só sei que para mim funciona tão bem quanto as playlists normais.

Acho justo acabar dando um destaque para a minha música favorita para treinar, a que eu mais escuto com certeza é “Rock you like a Hurricane”, clássico da banda Scorpions. Para mim a energia que vem enquanto eu escuto as guitarras em conjunto com a voz do vocalista é tudo que eu preciso para seguir suando com mais algumas repetições de supino inclinado.

 

Autor: Augusto Ferri

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