“Brazilian Storm”: Surfe brasileiro chega com força para os Jogos Olímpicos de Paris

O país agora conta com seis representantes (três no masculino e três no feminino) classificados para Olimpíadas no meio do ano

Apesar de ser muito praticado há centenas de anos em todo o mundo, o surfe está presente nos Jogos Olímpicos somente desde a última edição das Olimpíadas, em Tóquio, no ano de 2020, realizado em 2021 devido ao adiamento causado pela pandemia de COVID-19.  

Na estreia do surfe como esporte Olímpico, o brasileiro de 29 anos Ítalo Ferreira sagrou-se como o primeiro campeão da história do surf Olímpico na praia de Tsurigasaki, a 64 km da capital do Japão. O brasileiro Ítalo conquistou a medalha de ouro após derrotar o anfitrião Kanoa Igarashi, trazendo muito orgulho a todos brasileiros que admiram e praticam o esporte. 

Já para a próxima edição dos Jogos Olímpicos, no meio deste ano, o Brasil vem com força máxima, somando ao todo seis brasileiros classificados para a disputa das categorias masculina e feminina, sendo assim, o único país presente nas Olimpíadas com seis representantes no surfe. 

No início do último mês, o surfista Gabriel Medina, medalhista de prata nas últimas Olimpíadas, foi campeão do torneio ISA Games, que ocorreu em Porto Rico e assegurava uma vaga direta para os Jogos Olímpicos de Paris. Além dele, os surfistas brasileiros Filipe Toledo e João Chianca (Chumbinho) já estavam garantidos para os Jogos por meio do Circuito Mundial de Surfe, assim, totalizando três representantes brasileiros classificados para a categoria masculina do surfe olímpico. 

Em entrevista ao Portal Terra, Medina destaca a união da equipe brasileira no surfe: “Eu não sabia se a vaga viria, mas só estava tentando fazer o meu melhor. Se eu não me classificasse, outro brasileiro iria. É isso, somos um time.”

Imagem: UOL

Já no feminino, a surfista brasileira Luana Silva ficou com a sexta vaga devido ao seu ótimo desempenho no ISA Games. Ela se junta às outras duas brasileiras, Tatiana Weston-Webb e Tainá Hinckel que já estavam classificadas para os Jogos Olímpicos através do Circuito Mundial de Surf. A vaga extra conquistada por Luana foi aberta a partir do vice-campeonato conquistado por Tati Weston neste domingo em Porto Rico, tendo em vista que a surfista brasileira já estava assegurada nas Olimpíadas pelo Circuito Mundial, seu vice-campeonato no ISA Games possibilitou que Luana, que aguardava pela sexta vaga, carimbou seu passaporte para os Jogos Olímpicos de 2024, assim, confirmando o Brasil como o país com mais representantes na modalidade do surfe (6 atletas).

Imagem: Sportbuzz

A expectativa por bons resultados nos Jogos Olímpicos de Paris é muito grande no meio nacional e internacional do surfe. Temos seis nomes de peso que com certeza irão disputar até o último segundo as medalhas em uma competição com enorme visibilidade e repercussão a nível mundial. Além disso, o sentimento de estar representando o seu país nos Jogos Olímpicos com certeza influenciará diretamente no desempenho dos nossos surfistas, que possuem total capacidade para fazer com que o povo brasileiro amante de surfe se encha de orgulho assistindo nossos representantes nas águas de Teahupo’o, ilha no Taiti, no meio do ano. 

Redação: João Victor Fagundes

Você pode gostar...