Exposição Paisagens em fluxo

 

Na próxima segunda-feira(20), às 19h, no Ágape espaço de arte, ocorrerá a abertura da exposição coletiva “Paisagens em fluxo [Pelotas-Rio Grande do Sul, de julho à (…).2012/2013]” do Grupo de Pesquisa Deslocamentos, observâncias e cartografias contemporâneas do Centro de Artes da UFPel/CNPq.

O Grupo, através das experiências vivenciadas – leituras coletivas, conversas, caminhadas na cidade de Pelotas e arredores – traz à tona, cada qual com sua linguagem, a sua paisagem. O grupo faz um mergulho no conceito de paisagem, nas suas diferentes apresentações. Entende-se que a paisagem é mutável, sempre em fluxo e que depende da construção e apreensão de cada um. No processo de criação, lida-se com o que toca cada integrante do grupo, o que lhes é dado a ver, o que os torna sujeitos de um lugar, da forma como se relacionam com a cidade e como podem estabelecer outras relações que reinventem a paisagem. Assim, as propostas apresentadas revelam como suas motivações, ações e reflexões, mesmo que geradas num contexto coletivo, desencadeiam uma abordagem perceptiva singular. Na exposição são várias as paisagens, os recortes, as vistas, as palavras, os meios pela qual se constitui um imaginário poético.

As artistas pesquisadoras que fazem parte do grupo são: Duda Gonçalves e Alice Monsell (coordenação), Beatriz Rodrigues, Camila Hein, Carla Borin, Carla Thiel, Danielle Costa, Mariane Rosenthal e Raquel Ferreira.

 

Camila Hein, Mude sua Paisagem

Camila Hein pensa a paisagem urbana como um local de possíveis ações de intervenção. Propõem adesivos com a frase: “Mude sua paisagem”, em locais selecionados durante as caminhadas.  Pretende instigar um diálogo entre o locais de passagem e o olhar do sujeito que passa, instigando recriar paisagens internas, as quais definem nossa percepção de mundo.
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Carla Borin caminhou pela cidade registrando os sinais, os rastros que o tempo inseriu na Paisagem urbana, presentificando a força da natureza, desvelando uma paisagem única. Os desenhos feitos pelo tempo nos troncos das árvores mapeiam a passagem do tempo e concede à paisagem uma autonomia, uma identidade própria do frio.
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Danielle Costa da Costa capturou fotos da internet a partir das palavras “frio” e “inverno”, selecionando algumas imagens, criou uma série de montagens  que descrevem sua experiência com o frio, motivada por lembranças da infância, dos pampas, do Chasqueiro, tecendo um contraponto com seu cotidiano na cidade de Pelotas.

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Era domingo e o almoço havia sido servido, Raquel Ferreira
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Carla Thiel, Paisagem úmida.
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