Resumo

Este Projeto é uma continuação do PlaceAge, sendo que agora focamos no estudo das consequências da pandemia no bem-estar físico, mental e social das pessoas idosas a curto e a longo prazo.

A pandemia do COVID-19 levantou desafios significativos na área urbana, considerado a saúde e o bem-estar das pessoas mais velhas, quando analisado a capacidade de acesso aos serviços de saúde e assistência social na cidade. O acesso a esses recursos são fundamentais para manter o idoso saudável e ativo, e também socialmente conectado em suas comunidades. Os idosos foram desproporcionalmente afetados pela pandemia do COVID-19, tanto em termos de mortalidade quanto no bem-estar físico, mental e social resultante de medidas de isolamento e distanciamento social, que levaram muitos a solidão. O COVID-19 causa um impacto significativo na vida de adultos que vivem em comunidades urbanas em todo o mundo, principalmente em países em desenvolvimento, onde as desigualdades sociais são profundas e onde a capacidade de envelhecer no local é comprometida pela falta de apoio formal para envelhecer de forma saudável e ativa. Esta pesquisa é urgentemente necessária para entender o impacto comportamental da pandemia do COVID-19 sobre a vida dos idosos na cidade, a fim de desenvolver intervenções comunitárias eficazes e amigáveis para um envelhecimento ativo, que abranjam diferentes contextos sociais . Em resposta a isso, exploraremos as experiências de idosos residentes em diferentes regiões do Brasil para determinar os impactos da pandemia do COVID-19 no bem-estar físico, mental e social das pessoas. Esse projeto contribuirá para o desenvolvimento de políticas públicas em resposta ao COVID-19 e futuras pandemias por meio de intervenções que ofereçam comunidades resilientes amigáveis ao idoso. As comunidades amigas da idade precisam ser mais receptivas às mudanças rápidas dos contextos urbanos, para construir lugares que promovam resiliência individual, social e comunitária ao COVID-19 e à futuras crises sanitárias e humanitárias. A formação de ambientes resilientes que abordem o bem-estar físico, mental e social é crucial para garantir a saúde dos idosos durante uma pandemia, reduzindo assim os custos com assistência social e possível institucionalização.