Por Vitória Santos/Superávit Caseiro
Para que a ex-presidenta assuma, o diplomata Marcos Troyjo, que atualmente ocupa o cargo, precisa renunciar
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) indicou Dilma Rousseff (PT) para presidir o Banco dos Brics. O próximo passo é a renúncia do atual ocupante do cargo, Marcos Troyjo, na posição desde 2020 por indicação de Bolsonaro (PL), seu mandato tem validade até 2025. A indicação já conta com aprovação dos parceiros e a expectativa é que o novo nome seja oficializado ainda em fevereiro.
Dilma é doutora em Economia pela Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). A petista foi a primeira mulher a assumir a presidência do Brasil, em 2010, e reeleita em 2014. Permaneceu no poder até o impeachment, em 2015, que causou a descontinuidade do mandato.
O Novo Banco de Desenvolvimentos (NDB), ou Banco dos Brics, é definido como uma instituição que financia projetos e inovações sob medida para ajudar a construir um futuro mais inclusivo, resiliente e sustentável para o planeta. Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul são os países que compõem o Bloco Brics.
Fundado em 2014, durante o mandato de Dilma como presidente da república, o Banco atua como uma alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional. O Brasil tem 9 projetos aprovados, incluindo um investimento de R$1,2 bilhão para projeto de infraestrutura sustentável do BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social).
A expectativa é que Dilma acompanhe Lula em sua viagem para China, que está programada para a segunda quinzena de março.
Links consultados: