O 2º Seminário Internacional de Pesquisa em Artes (SIPA) e o 14º Seminário de Pesquisa do Mestrado em Artes Visuais são promovidos por discentes e docentes do Programa de Pós-graduação em Artes da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), Rio Grande do Sul, Brasil. O evento é voltado a pesquisadores das poéticas, educação e teoria das artes (visuais, cênicas e musicais), vinculados ou não a instituições, assim como a discentes e egressos de Instituições de Ensino Superior (IES), nacionais e estrangeiras.
O evento engloba as três linhas de pesquisa do PPGArtes/UFPel: Educação em Artes e Processos de Formação Estética, Processos de Criação e Poéticas do Cotidiano, e Histórias e Teorias das Artes e Transversalidades. Assim, partindo das linhas de pesquisa, se abre espaço para uma diversidade de investigações que contribuem também para a construção de múltiplos saberes.
INSCRIÇÕES OUVINTES (Formulário aqui)
2 a 4 de dezembro de 2025
Centro de Artes / UFPel
Modalidades de apresentação de GTs e Campos Propositivos, com artigos completos e/ou ensaios visuais e/ou resumos expandidos.
Templates para submissão nos editais abaixo:
EDITAL 2025 / PPGARTES UFPEL | RETIFICAÇÃO EDITAL (NOVO)
INSCRIÇÕES RESUMO EXPANDIDO (NOVO)
Dúvidas pelo email:
sipa.ppgartes.ufpel@gmail.com
Do tema
CAMPO DE CONFLUÊNCIAS
No pampa, campo é um horizonte amplo que permite ao olhar de tantos artistas percorrer planícies e prospectar novos horizontes existenciais e conceituais de criação. Como cultivo, campo também se torna espaço de jogos, integrações e dinâmicas entre corpos, tempos, territórios e objetos, onde da contemplação e da ação nascem novos sentidos. Trata-se de uma geometria sensível que conecta corpo e mundo, inspirada no cuidado e na atenção ao tempo de espera como metáfora para a germinação da pesquisa em Arte no extremo sul do Brasil. Conflui dessa experiência com a terra o interesse pelo encontro e seus frutos, assim como o interesse pelo olhar crítico ao espaço que se perde diariamente à máquina neoliberal que come a natureza. Amparados na ideia de confluência de Antônio Bispo dos Santos, o Nego Bispo, que diz que quando um rio encontra outro rio não deixa de ser ele mesmo, mas passa a ser ele e outros rios, compreendemos o valor dos encontros gerados em eventos de pesquisa como este, que abarcam e confluenciam diferentes formas de produção no grande campo das Artes.
O tema CAMPO DE CONFLUÊNCIAS propõe o encontro com um lócus específico — um território de ação, vida e criação — destinado à produção de pensamento nas pesquisas em Artes. O evento parte dessa ideia de “campo” como espaços de cultivo, jogo e troca para estabelecer a comunhão entre corpo, contexto e estado de presença. Neste lugar, questões do mundo contemporâneo e da Arte, atravessando cada pesquisa, apontam formas de vinculação e de posicionamento. Por encontros que se tocam, trocam, se orientam e desorientam dentro de um campo coletivo de cultivo. Por práticas, linguagens e experiências se entrelaçam, fazendo emergir saberes e modos de pensar e fazer arte que revelam diferentes maneiras de habitar, compreender e criar mundos.
Do formato
Como pensar um evento de pesquisa em/sobre artes? Onde começa? Como acontece? Onde termina? Longe de buscar respostas, deixamo-nos mover pelas próprias perguntas. É a partir delas que propomos reelaborar formatos e ampliar os campos de encontro a partir da confluência.
A programação inclui Roda de Confluências com convidados, exposição, atividade cultural de rua e publicação de artigos e ensaios visuais. Junto ao formato Grupos de Trabalho convencionais com apresentações de 15 minutos e debate, o SIPA propõe os Campos Propositivos, que serão lugares de convívio, experimentação e criação colaborativa. Estes serão atravessados pela disponibilidade de escuta, pelo risco, pela abertura e pelo gesto propositivo. É um convite a dar tempo ao tempo, ao acontecimento da participação, e à valorização do compartilhamento. No momento da inscrição, podem ser submetidos trabalhos concluídos ou pesquisas em processo. Cada participante poderá indicar a forma de participação: GTs ou Campos Propositivos.
O 2º SIPA, acreditando na potência do convívio e da abertura metodológica, aposta na heterogeneidade e na fluidez das confluências entre diferentes frentes teórico-práticas da pesquisa. A proposta do 2º SIPA (e do 14º SPMAV) busca gerar aproximações de temas, suas questões e seus resultados dos diferentes processos, no intuito de gerar contribuições na formação de quem produz conhecimento neste campo.




















