O I SIMPÓSIO ESTADUAL DE DIOCTOFIMATOSE: DESAFIOS E PERSPECTIVAS irá reunir pesquisadores gaúchos, catarinenses e argentinos, os quais atuam no estudo da dioctofimatose na América do Sul. Os registros da dioctofimatose no RS, nos últimos anos, alertam para a situação do Estado em relação à sanidade animal, bem como para saúde pública devido ao potencial zoonótico do parasito. Nesse contexto, o evento irá proporcionar a apresentação e discussão de diversos aspectos relacionados à biologia de Dioctophyme renale, epidemiologia, diagnóstico, cirurgia, controle e profilaxia da parasitose.
O evento está sendo organizado por três grupos de pesquisa da Universidade Federal de Pelotas (UFPel), os quais estão vinculados a dois programas de pós-graduação desta Universidade: PPG em Parasitologia e PPG em Veterinária.
O grupo de pesquisa “Parasitos de animais silvestres” do CNPq atua no Laboratório de Parasitologia de Animais Silvestres (LAPASIL/DEMP/IB), desenvolvendo estudos sobre a biologia e epidemiologia da dioctofimatose desde 2012, tendo contribuído com informações a respeito de novos hospedeiros de D. renale no Brasil.
O Projeto Dioctophyme renale em Cães e Gatos (PRODIC) atua na Faculdade de Veterinária, ond
e tem realizado desde 2012 estudos sobre a epidemiologia da parasitose, bem como diagnósticos e procedimentos cirúrgicos em cães e gatos parasitados por D. renale na região sul do Estado.
O grupo Pesquisa, Ensino e Extensão em Produtos Naturais na Clínica Médica Veterinária (FITOPEET) atua na Faculdade de Veterinária realizando, desde 2014, pesquisas sobre a epidemiologia, diagnóstico, controle e profilaxia da parasitose na região sul do RS.
Desde 2016, estes três grupos vêm trabalhando juntos em um estudo que visa reunir dados epidemiológicos de casos de dioctofimatose em cães e gatos na região sul do Estado, objetivando contribuir para o entendimento desta parasitose que vem sendo diagnosticada tanto em animais domésticos quanto silvestres.
