Técnica para identificação de ovos de Dioctophyme renale em sílica de gatos!

 

Em 2018, nossa equipe apresentou os resultados preliminares de um estudo que preconiza a identificação de ovos de D. renale em amostras urinárias coletadas em sílica de gatos, vista a problemática da coleta de amostras de urina de forma não invasiva em felinos, que está intimamente relaciona aos seus hábitos higiênicos e a dificuldade de coleta, armazenamento e encaminhamento das amostras.

Foram empregadas as seguintes técnicas laboratoriais: centrífugo-flutuação em solução hipersaturada glicosada, com duas densidades: 1.230 e 1.330; flutuação espontânea em solução hipersaturada glicosada, com duas densidades: 1.230 e 1.330 e centrífugo-sedimentação, objetivando identificar o maior número de ovos de D. renale na sílica, em diferentes tempos, começando em 0h e finalizando-se em 336h, após a primária infestação, mantendo-se os conteúdos avaliados em temperatura ambiente até a suas leituras.

Com este estudo foi possível identificar que pela técnica de
centrífugo sedimentação haviam mais ovos para possível caracterização microscópica até 14 dias após início de contaminação amostral (336h).

A técnica de centrífugo flutuação, por dados preliminares, foi a mais efetiva neste estudo, podendo ser uma opção utilizada para fins diagnósticos futuros!

Este trabalho foi apresentado no Congresso de Inovação Tecnológica, vinculado  à 5ª SIIEPE da UFPel .

Por este trabalho, foi concedida a premiação pela apresentação e execução do mesmo, vista a importância do estudo!

Autoria: Tainá Evaristo