O prédio, cujo responsável pelo projeto arquitetônico foi o desenhista Dominique Pineau, foi, inicialmente, idealizado pela família Antunes Maciel para abrigar a escola municipal e assim prestar uma homenagem póstuma ao tenente Coronel Eliseu Antunes Maciel. Fato esse que devido à falta de professores, nunca chegou a se concretizar. Em 1883, o prédio foi cedido pela Câmara para a fundação da Escola de Medicina Veterinária e Agricultura Prática e em 1884 foi anexado ao prédio o Instituto Vacinológico. Em 1885, alegando a necessidade de redução de despesas, o Ministro da Agricultura decretou o seu fechamento e mandou leiloar todo o material. No leilão todo material foi adquirido por particulares, que doaram novamente à escola. Mesmo assim a escola ficou fechada por três anos. Em 1898, após a extinção do Instituto, o poder municipal readquiriu o edifício para criar o Liceu Rio-grandense de Agronomia e Veterinária. A Escola de Agronomia Eliseu Maciel, criada em 1934 e considerada a primeira no Brasil, deu origem a Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, que em 1969 se integrou a então criada Universidade Federal de Pelotas.
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