Você com certeza já ouviu falar em “fake news”, uma prática antiga, surgindo há centenas de anos atrás. Porém, com o advento da Internet, o termo em si tornou-se muito comum, inclusive a partir das últimas eleições aqui no Brasil. Além de causarem confusão e desinformação, os atos de criar e espalhar informações falsas podem ocasionar em várias situações mais graves, envolvendo diretamente a vida de inúmeras pessoas.
Podemos observar a forma como as fake news são prejudiciais, quando vemos informações falsas em relação à pandemia, por exemplo. Quantos de nós vimos comentários sobre as vacinas não funcionarem, e até mesmo a indicação de medicamentos sem eficácia contra a Covid-19? Reflita um pouco: quantas pessoas podem ter desistido de tomar algum imunizante ou deixado de seguir as medidas de segurança contra o coronavírus por conta de uma desinformação que foi compartilhada?
Seja qual for a pretensão por trás de quem criou a “notícia”, o importante é se prevenir delas. Para isso, não esqueça:
– Verifique a matéria completa, pois muitas vezes a manchete é tendenciosa e o conteúdo não é o mesmo;
– Busque saber mais sobre o autor da notícia e que veículo a publicou;
– Procure pela mesma informação em outros locais;
– Caso ainda esteja na dúvida, existem sistemas que verificam a veracidade da informação, como o Painel de Checagem de Fake News, do CNJ, o Fato ou Fake, do G1 e, também podemos citar o Estadão, onde você pode enviar a suspeita fake news para o Whatsapp do veículo;
– Não se deixe levar pelo seu posicionamento! Mesmo que o conteúdo vá ao encontro de seus ideais, é necessário embasar suas opiniões em fatos concretos e verdadeiros, para, assim, compartilhar o conhecimento com outras pessoas de forma correta e segura.
*Um bônus: se você tem interesse no tema, confira a matéria da BBC News, “Três casos de fake news que geraram guerras e conflitos ao redor do mundo”, e analise a influência da disseminação de desinformação nesses acontecimentos.
Sinta-se à vontade para visitar o site da Marte, te esperamos lá!
Texto: Caroline G. Quincozes