‘Tentativas de incorporar a Ucrânia à OTAN foram provocação’, afirma Noam Chomsky

Apoiando Kiev e formando uma coalizão de países ocidentais, os EUA estão tentando enfraquecer ao máximo as posições da Rússia, disse em uma entrevista para o jornal El Universal o filósofo, historiador e linguista norte-americano Noam Chomsky.

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China perdoa empréstimos concedidos a 17 países da África e disponibiliza US$ 10 bi em fundos do FMI

Desde o começo dos anos 2000, Pequim já anunciou várias rodadas de perdão de dívidas de empréstimos a países africanos. Entretanto, nesta vez, não foram divulgadas as nações que foram renunciadas as dívidas.

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Just Released! The World System in Transition: a panoramic view

Just released! The collective work with International Relations reseachers from Brazil, Italy, China and Ecuador. Edited by Charles pennaforte. Free download!

This book is a collective work written by International Relations research ers who search to understand the current dynamic transformation of the world system through an analysis of the relative decline of the United States in several fields (economic, political, geopolitical and ideological) and its consequences over the interstate system. Immanuel Wallerstein and Giovanni Arrighi, among other theorists, who founded the World System Analysis (WSA), have already indicated changes on the world economy since the 20th century.

After the euphoria caused by the fall of the socialist bloc (1989) and the consequent end of the USSR (1991), the world system has been headed by the United States, a country that found a favorable scenario for the consolidation of a liberal economy under the command of a Pax Americana. In 2008 the world system was affected by the most important eco nomic crisis until now, with its epicenter in Wall Street.

Since the begin ning of the 21st century, with the world undergoing different crises, we have been experiencing, among other things, the geopolitical resurgence of Russia, the consolidation of China as an economic, geopolitical and technological player, as well as the BRICS, whose consequence is reflected by the aggressiveness of Washington (Donald Trump – 2017/2021) to face these challenges. It is important to say here that China was the main target of the former US president.

The rise of China as a direct concurrent of the United Stated in the Systemic Accumulation Cycle and the emergence of BRICS (despite many conjectural problems face by some of its members), along with the creation of the New Development Bank (NDB), for example, indicate a transition process of world system financial axis. Another element that deserves to be highlighted is the Covid-19 pandemic, which has affected the entire world, impacting relevantly the world economy with long-term real effects that have not already been measured. (…)

Download here: http://guaiaca.ufpel.edu.br:8080/handle/prefix/8538

Mundo está desiludido com ordem norte-americana e embarcou em revisionismo, diz Foreign Affairs

O mundo jamais está satisfeito com a ordem ditada pelos Estados Unidos, acredita o ex-assessor de Segurança Nacional do primeiro-ministro indiano Manmohan Singh, Shivshankar Menon, em artigo para a revista Foreign Affairs.

 

Menon sublinhou a tendência, de acordo com a qual muitos países passam a rever as condições políticas estabelecidas. Além disso, segundo ele, foi a desconfiança na hegemonia de Washington que gerou o revisionismo.

“Após a Segunda Guerra Mundial, os EUA encabeçaram duas ordens: a keynesiana que não mostrou interesse algum em como os Estados gerem os seus assuntos internos no mundo bipolar da Guerra Fria, e, já depois da Guerra Fria, a ordem neoliberal no mundo unipolar, que ignora a soberania nacional e fronteiras onde for necessário. Ambas as ordens foram proclamadas como ‘abertas, baseadas nas regras e liberais’, manifestando os valores da democracia, do chamado mercado livre, de direitos humanos e da supremacia da lei. Na realidade, se baseavam na dominância e nos imperativos do poder militar, político e econômico dos EUA”, lembrou Menon.

EUA precisam conter iniciativa da China na América do Sul, diz general norte-americana

Nesta quinta-feira (2), a general norte-americana, Laura J. Richardson, chefe do Comando Sul do Exército dos Estados Unidos, afirmou que Washington precisa descobrir uma maneira de conter o avanço da Nova Rota da Seda na América do Sul.

 

A fala da militar ocorreu durante um painel virtual de debate do Instituto das Américas, salientando que a iniciativa chinesa causaria “insegurança e instabilidade” na região.
“[A Nova Rota da Seda da China] é absolutamente algo com o que temos que lidar e que precisamos conter. Temos que encontrar uma maneira de fazer isso ou a iniciativa continuará causando insegurança e instabilidade, não apenas na minha região, mas no planeta inteiro”, afirmou.
Segundo o governo chinês, a Nova Rota da Seda busca promover a cooperação internacional entre Pequim e mais de 60 de seus parceiros comerciais na Ásia, África e Europa. Em fevereiro, o governo da Argentina anunciou a adesão de Buenos Aires ao projeto no que deve render investimentos chineses de US$ 23,7 bilhões (cerca de R$ 113,7 bilhões) no país sul-americano.

EUA trabalham em alternativa à Nova Rota da Seda

Richardson ressaltou que o Corpo de Engenheiros do Exército dos EUA está trabalhando em projetos na América do Sul que possam oferecer uma alternativa aos projetos chineses de infraestrutura.

Segundo ela, a organização militar norte-americana está trabalhando com Brasil, Argentina, Bolívia e Paraguai em recursos para uma base de dados da bacia hidrográfica do rio da Prata. Além disso, no Chile, os militares dos EUA estariam oferecendo assistência em questões relacionadas à pesca ilegal, disse a general.
A chefe do Comando do Sul citou ainda que a mesma organização também presta algum tipo de assistência em Honduras, Equador, Peru, República Dominicana e Argentina.
https://br.sputniknews.com/20220602/eua-precisam-conter-iniciativa-da-china-na-america-do-sul-diz-general-norte-americana-22897326.html
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