NOTA : Esta página têm objetivos puramente didáticos.
Áreas de Interesse e Pesquisa em Física:
- Plasmas espaciais
- Clima Espacial e interação Sol-Terra
- Instabilidades de plasmas espaciais
- Ondas em plasmas
- Simulação computacional de plasmas espaciais via códigos de partículas
- Fusão Termonuclear controlada
As figuras ao lado são representações de alguns fenômenos de plasmas espaciais e interação Sol-Terra. A primeira figura (de cima para baixo) é um esquema do acoplamento Sol-Terra e vento solar. Do Sol emana um plasma tênue, altamente condutor denominado vento-solar, este plasma interage com o campo magnético terrestre gerando uma perturbação no formato das linhas de campo próximas à Terra. Esta interação deforma o campo magnético terrestre dando-lhe a forma aproximada de uma gota. Esta região do espaço próxima à Terra é chamada de magnetosfera terrestre.
Na segunda figura é apresentada uma erupção de uma proeminência em He II com comprimento de onda de 304Å. Nesta imagem a Terra é adicionada a fins de comparação de tamanho. Esta proeminência ocorreu em 24 de julho 1999 e seu “loop” se estendeu a uma distância de 35 Terras para fora do SOl. A erupção deste tipo de proeminência (quando direcionados para a Terra) podem afetar as comunicações, sistemas de navegação (GPS) e em alguns casos podem afetar as malhas de distribuição elétrica de cidades enquanto produzem as auroras polares.
A terceira figura é uma representação de como as partículas carregadas (íons, elétrons, etc.) que são emitidas a partir do Sol durantes as atividades solares interagem com o campo magnético terrestre e acabam sendo injetadas nas regiões polares da Terra dando origem as auroras polares.
Atualmente, o Sol é observado em tempo real por vários satélites, como o SOHO (Solar Heliospheric Observatory), SDO (Solar Dynamics Observatory) e os satélites dos projetos CLUSTER e STEREO.
Graças a estes satélites podemos aprender muito sobre o Sol e sua atividade nos últimos anos, o que permitiu desenvolvermos ferramentas e técnicas para compreender a atividade solar e o ambiente Sol-Terra, que convencionou-se chamar de clima espacial.
Estudos recentes da Academia Nacional de Ciências dos Estados Unidos, estimam que se ocorrer uma tempestade solar muito intensa, caso a mesma atinja a terra, os danos podem chegar a dois trilhões de dólares e algumas regiões ao norte dos estados unidos podem ficar sem energia elétrica por até um ano. Por tanto, com
Com o objetivo de melhorar nosso conhecimento sobre as características do Sol bem como a influência da atividade solar sobre a Terra e também vários aspectos físicos da coroa Solar, a NASA planeja lançar em 2018 a sonda Solar Parker, que entrará na orbita solar na região da coroa, fornecendo informações para várias questões ainda sem respostas para a ciência.
Como se formam as auroras: No vídeo abaixo há uma pequena representação da formação das auroras polares.
Primeiras observações de como se forma uma ejeção de massa coronal (CME): Abaixo é apresentado um vídeo produzido pela NASA que fala sobre a formação dos CMEs.
Abaixo é mostrado um vídeo da superfície do Sol em comprimentos de onda de 304Å, que foi obtida pelo sistema SDO (Solar Dynamics Observatory), neste vídeo é possível observar uma erupção solar que ocorreu em 30 de março de 2010.
Erupção solar ocorrida em 24 de fevereiro de 2011, uma das maiores deste ciclo Solar.
Abaixo podemos ver a erupção Solar ocorrida na madrugada de 6 de março de 2012. Esta explosão foi classificada como classe X5.4 captada pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) em comprimentos de onda de 171 e 131 Angstrom. Uma das características dramáticas desta explosão é a maneira como a superfície do Sol ondula com a força da explosão. Este movimento é chamado de ondas EIT- porque foram descobertas pelo experimento de imagens em ultravioleta extrema (EIT) do Observatório Heliosférico Solar (SOHO). O SDO captura imagens a cada 12 segundos, e tem sido capaz de mapear toda a evolução dessas ondas confirmando que estas podem viajar em toda a superfície do sol. As ondas chegam a se mover próximas a 1,6 milhões de metros por hora, varrendo a superfície do Sol de um lado ao outro em cerca de uma hora. O filme mostra duas ondas distintas. A primeira parece se espalhar em todas as direções, a segunda é mais concentrada, movendo em direção ao sudeste. Tais ondas estão associados com, e talvez sejam o gatilho, rápidas ejeções de massa coronal, por isso é provável que cada uma esteja ligada a uma das duas CMEs que eclodiram em 6 de Março de 2012. [Fonte: http://sdo.gsfc.nasa.gov/]
Flare de 6 de março de 2012 Classificação dos Flares (em inglês) |
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Nesta semana (5 de junho de 2012) tivemos um evento solar pouco comum, a passagem de Vênus entre a face do Sol e a Terra, este evento ocorre aos pares de 8 anos intercalados por 105 ou 121 anos. O último transito de Vênus ocorreu em 2004 e o próximo não deve ocorrer antes de 2117. As imagens foram capturadas pelo satélite da NASA SDO (Solar Dynamics Observatory).
No último dia 21 de abril de 2012, o satélite da NASA Solar Dynamics Observatory – SDO completou dois anos de atividade. O satélite foi lançado em 11 de fevereiro de 2010 e atualmente é o satélite mais avançado destinado a estudar o Sol e sua atividade. O SDO captura imagens com resolução 8 vezes maior que nossas televisões de alta definição (Full-HD) e envia diariamente mais de um terabytes de dados, o que permite o estudo de eventos solares com alta qualidade. No vídeo abaixo são mostradas algumas das observação de destaque realizadas pelo SDO nestes dois anos de atividade.
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