O presente resumo apresenta uma pesquisa de mestrado que teve por objetivo analisar o potencial pedagógico do vídeo no aprender Matemática. Para tanto, foram produzidas duas videoaulas sobre o assunto exponencial e apresentadas a três turmas de alunos selecionadas. Os sujeitos da pesquisa são discentes do primeiro ano do Ensino Médio de uma Escola Estadual de Ensino Médio e Fundamental do município de Pelotas-RS. A pesquisa procurou amparar-se nas contribuições da neurociência no campo do conhecimento das emoções e a interlocução dessa área com a educação. Com vistas à realização do estudo, a metodologia de pesquisa utilizada foi do tipo qualitativo, tendo sido adotado o estudo de caso como estratégia de pesquisa. Foram utilizados como instrumentos de coleta de dados, a aplicação de questionário aberto, observação e entrevistas semiestruturadas. Para orientar a coleta de dados e análise dos mesmos foi escolhida a análise categorial de Bardin (2004), tendo sido estabelecidas três categorias temáticas: reações ao assistir as videoaulas; aula com vídeo e aula expositiva e relação professor/aluno. Os resultados da pesquisa possibilitaram verificar que as videoaulas produzidas contribuíram para a aprendizagem dos alunos. Auxiliaram como um recurso didático para reforçar o conteúdo programático exponencial, além de ser uma forma prazerosa de aprender Matemática, utilizando a tecnologia digital presente no cotidiano dos estudantes. Contudo, segundo os sujeitos da pesquisa, embora a videoaula seja um recurso didático que auxilia na aprendizagem dos discentes, como sendo um importante instrumento para aprender e revisar os conteúdos programáticos de uma maneira diferente e descontraída, as aulas expositivas, utilizando lousa e caneta ainda são necessárias. A presença do professor ainda é necessária para desfazer dúvidas do que não ficou bem explicado no vídeo.