O Brasil é caracterizado por pequenas ilhas de excelência em inovação, porém, sem a habilidade para escalar essa capacidade para uma economia mais ampla. Sem uma ação combinada entre as empresas locais, o País corre o risco de escorregar ainda mais no ranking global de inovação e competitividade econômica.
Para que o Brasil aproveite ao máximo seu potencial, três pontos devem ser priorizados. Primeiro, as empresas devem se engajar de forma muito mais profunda com oportunidades de inovação internacionais. Em segundo, devem construir relacionamentos e redes mais fortes para manter a natureza colaborativa da inovação global. E, em terceiro, assumir a liderança em inovação por meio do desenvolvimento de modelos comerciais inteligentes que capitalizem os pontos fortes do País e minimizem suas deficiências.
A inovação tornou-se o campo de batalha para a economia global, rica em informações. A própria natureza da inovação tornou-se mais colaborativa e digitalmente ativa. E onde é que o Brasil se situa nesse cenário?
O diagnóstico é complexo. O País tem mantido uma boa reputação em setores como biotecnologia, aeroespacial e de energia limpa. A agilidade natural foi construída conforme os líderes empresariais tiveram que se adaptar às décadas de volatilidade econômica. O espírito de empreendedorismo dos brasileiros é evidente, além do entusiasmo quanto às tecnologias disruptivas, que viabilizam a inovação mais rápida e rentável.