GT – “Eu guardo para repartir”: estratégias da memória, arquivo e confissão na arte.

Grupos de trabalho GT6

Coordenadoras:

  • Profa. Dra. Marlen De Martino (FURG)
  • Me. Fernanda Albertoni (UDESC)

Ao pensar acerca do segredo, o filósofo argelino, Jacques Derrida elabora uma rica gama de denominações. É possível pensar a arte a partir de categorias concebidas por Derrida afinal os artistas contemporâneos parecem interessados em investigar estratégias constitutivas do universo memorial e confessional.

Sabendo que o que se entende por memória é um processo complexo formado por reminiscências e elaborações não só de um acervo privado, mas também coletivo sempre em fluxo, o arquivo consolida-se como o lugar de uma “topologia privilegiada” das práticas e poéticas mnemônicas onde o secreto e o heterogêneo são consignados, mas também um lugar de pulsão de morte e perda em que a própria criação do arquivo implica em destruição e reconstituição.  Este simpósio se propõe a pensar a iminência do secreto, do confessional e do arquivo como um confluxo criativo do privado e coletivo em práticas da arte contemporânea.

Por isso, realizamos o convite para que educadores, artistas e investigadores pensem juntos, a seguinte questão: Quais vestígios acerca, da memória, do corpo e do segredo podem ser encontrados e reativados no contemporâneo?

Serão bem-vindos trabalhos de pesquisadores, educadores e artistas que se interessam em pensar trabalhos artísticos que gravitam em torno da memória bem como as implicações deste tema em atividades educativas.