Por Superávit Caseiro
Após a definição da eleição presidencial com as eleições de 30 de outubro e a vitória de Luiz Inácio Lula da Silva (PT) algumas projeções começam a ser feitas para o campo econômico para os próximos meses. Uma delas acontece antes mesmo da posse de Lula: a próxima reunião do Comitê de Política Monetária do Banco Central (Copom/BC) que se reúne nos dias 6 e 7 de dezembro para discutir qual será a taxa Selic no encerramento de 2022. Na reunião, os membros do Copom decidem se a taxa será mantida nos atuais 13,75% ao ano, se reduzem ou se aumentam. A taxa é a que serve de referência para se calcular juros para todos os tipos de transações, desde empréstimos até investimentos.
A atual taxa foi definida em reunião realizada em outubro e a expectativa de especialistas do setor é que ela seja mantida em dezembro. A decisão é tomada pelos membros da diretoria colegiada, chefes de determinados departamentos do BC e do presidente da entidade, Roberto Campos Nego, que, em caso de empate, decide a votação. Já para 2023 a primeira reunião está agendada para os dias 31 de janeiro e 1º de fevereiro. De acordo com o Boletim Focus, do próprio BC, a projeção é que no ano que vem a taxa caia para 11,25%.