Local: Auditório 2 do Centro de Artes da UFPel
MESA DE ABERTURA – Percurso e processo criativo com Leda Catunda
3 de outubro (segunda-feira) das 14 às 17 horas / evento presencial
Mediação: Prof. Dr. Clóvis Vergara de Almeida Martins Costa (UFPel) e Prof. Dra. Roseli Aparecida da Silva Nery (UFPel / FURG)
Leda Catunda (São Paulo, 1961) formou-se em Artes Plásticas em 1984 na Fundação Armando Alvares Penteado (FAAP), São Paulo. Desde então, mantém estreita relação com a Academia, lecionando pintura e desenho na FAAP, na Faculdade Santa Marcelina e em seu próprio ateliê. Em 2003, defendeu tese de doutorado pela Escola de Comunicações e Artes da Universidade de São Paulo (ECA/USP), com o trabalho Poética da maciez: pinturas e objetos. Nele discorre sobre sua pesquisa que, iniciada nos anos 1980, explora os limites entre pintura e objeto através de obras volumosas e de superfície macia. Entre suas exposições individuais recentes, destacam-se: I Love You Baby, Instituto Tomie Ohtake (São Paulo, 2016) – que lhe rendeu o Prêmio Bravo! de Melhor Exposição Individual do Ano; Pinturas Recentes, Museu Oscar Niemeyer (Curitiba, 2013) e MAM-Rio (Rio de Janeiro, 2013); Leda Catunda: 1983-2008, mostra retrospectiva realizada na Estação Pinacoteca (São Paulo, 2009). A artista já participou de quatro Bienais de São Paulo (2018, 1994, 1985 e 1983), além da Bienal do Mercosul (Porto Alegre, 2001) e da Bienal de Havana (Cuba, 1984). Suas inúmeras participações em mostras coletivas incluem as antológicas Como Vai Você, Geração 80?, EAV Parque Lage (Rio de Janeiro, 1984); e Pintura como Meio, MAC-USP (São Paulo, 1983); e, mais recentemente: Past/Future/Present, Phoenix Museum of Art (Phoenix, EUA, 2017); Histórias da Sexualidade, MASP (São Paulo, 2017); Cruzamentos: Contemporary Art in Brazil, Wexner Center for the Arts (Ohio, EUA, 2014). Sua obra está presente em diversas coleções públicas, como: Blanton Museum of Art (Austin, EUA); Stedelijk Museum (Amsterdã, Holanda); Fundação ARCO (Madri, Espanha); Toyota Municipal Museum of Art (Toyota, Japão); Instituto Inhotim (Brumadinho, Minas Gerais); Pinacoteca do Estado de São Paulo; Masp (São Paulo); MAM São Paulo; MAM Rio de Janeiro.
MESA 1 – Sonhar juntos para não naufragar: arte, memória e utopia com Edson Luiz André de Sousa
4 de outubro (terça-feira) das 14 às 17 horas / evento presencial
Mediação: Prof. Dr. Édio Raniere da Silva (UFPel) e Letícia Beck Fonseca (UFPel)
Edson Sousa: Psicanalista. Analista membro da APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre), Professor Titular do Instituto de Psicologia da UFRGS, Doutorado e pós-Doutorado pela Universidade de Paris VII, Pós- Doutorado pela EEHSS ( Ecole des Hautes Etudes en Sciences Sociales) em Paris. Professor visitante na Deakin University em Melbourne, 17 Instituto de Estudos Criticos na Cidade do Mexico, De Paul Unversity em Chicago e University of Limerick na Irlanda. Coordena com Maira Brum Rieck o Museu das Memórias (in)possíveis. Autor entre outros de Furos no Futuro: psicanálise e utopia ( artes&ecos) e Imaginar o Amanhã com Abrão Slavutzky ( Diadorim).
MESA 2 – Fazer-se sonho na ruína com Laura Cattani, Munir Klamt e Rodrigo Montero
5 de outubro (quarta-feira) das 14 às 17 horas / evento presencial
Mediação: Prof. Dra. Neiva Maria Fonseca Bohns (UFPel) e Rogger da Silva Bandeira (UFPel)
Laura Cattani é artista, curadora e pesquisadora, Doutora em Poéticas Visuais pelo PPGAV/UFRGS com doutorado-sanduíche na UPJV (França), indicada ao Prêmio Capes de Tese 2018, e pós-doutorado no PPGAV/Unb. É professora substituta no Centro de Artes da UFPel, onde coordena ações de extensão da Galeria A Sala. Idealizadora do Instituto Cultural Torus e curadora adjunta da 13ª Bienal do Mercosul.
Munir Klamt é artista, curador e pesquisador, Doutor em Poéticas Visuais pelo PPGAV/UFRGS. Sua tese recebeu Menção Honrosa no Prêmio Capes de Tese 2017. Realizou Pós-Doutorado na UnB. É professor do Instituto de Artes da UFRGS na área de Arte e Tecnologia. Compõe o comitê curatorial do MARGS. É vice coordenador da Pinacoteca Barão de Santo Ângelo e curador adjunto da 13ª Bienal do Mercosul.
Laura e Munir atuam sob o pseudônimo Ío enquanto artistas e curadores, tendo realizado exposições em diversas cidades do Brasil bem como Uruguai, Argentina e França. Sua produção foi premiada com o Prêmio Especial do Júri no IX Prêmio Açorianos de Artes Plásticas; Melhor Exposição no 2º Prêmio IEAVi; Prêmio Destaque em Mídias Tecnológicas do III Prêmio Açorianos de Artes Plásticas; Menção Honrosa nos 1º e 4º Prêmios IEAVI, e foi indicada ao Prêmio Pipa em 2018. Sua obra está em coleções particulares e compõe o acervo de instituições como o Museu de Arte Contemporânea do Rio Grande do Sul, Fundação Vera Chaves Barcellos, Museu de Arte do Rio Grande do Sul Ado Malagoli (RS), Coleção Casa Niemeyer (DF), Museu de Arte do Rio de Janeiro (RJ) e Museu de Arte Moderna Aloisio Magalhães (PE).
Rodrigo Montero é mestre (2013) e doutor (2021) em História, Teoria e Crítica da Arte pelo programa de pós-graduação em Artes Visuais da Universidade Federal do Rio Grande do Sul. Suas pesquisas abordam a noção de arte como um gesto de memória, de imagem e/ou de testemunho que reage às violências do desaparecimento e suas consequências políticas, sociais e afetivas. Foi professor da Universidade Feevale e da Universidade Federal de Rio Grande (FURG). É membro do grupo de pesquisa, Apagamentos da memória na Arte.
MESA 3 – A emergência do desejo com Ana Dumas e Isadora Ravena
6 de outubro (quinta-feira) das 14 às 17 horas / evento presencial
Mediação: Prof. Dra. Rosângela Fachel de Medeiros (UFPel) e Larissa Schip (UFPel)
Ana Dumas, aka Missy Blecape, é artista multimídia, graduada em Filosofia (UFBA,2006), e se define como Ideas Jockey (IJ), uma espécie de “deejay de ideias, conceitos, pensamentos” (por Ronaldo Bispo, aka IJ Abutre). Em 2009, idealizou o CARRINHO MULTIMÍDIA, uma estação de arte e comunicação ambulante, inspirada nos carrinhos de café baianos. Um mixer ambulante, idealizado para compartilhar, de forma livre e colaborativa, de ideias e experiências sobre o século 21. Com o Carrinho multimídia, participou da II Trienal de Luanda; 16ª Bienal de Cerveira; Gay Pride (Roma, Itália, 2012); ESTO NO ES UN MUSEO (exposição coletiva, não-presencial: Espanha, México, EUA, Slovenia, Chile, Brasil, 2011-2015); Furdunço (Carnaval de Salvador/BA, 2017); Valongo – Festival Internacional da Imagem (Santos/SP, 2018), dentre outras participações. Em 2021, lançou o ebook BRAU_MANIFESTO BRASILEIRA UNIVERSAL! e a exposição virtual COLÔNIA VÍRUS_SINCE 1500, ambos premiados pelo Programa Aldir Blanc Bahia. Ainda em 2021, participou da 13ª edição do FIAC – Festival Internacional de Artes Cênicas – com a obra Colônia vírus_since 1500.
Para conhecer + ANA DUMAS – PORTFOLIO, CLIPPING, ENTREVISTAS
BRAU – MANIFESTO BRASILEIRA UNIVERSAL (ebook)
CARRINHO MULTIMÍDIA
COLÔNIA VÍRUS – SINCE 1500 (exposição virtual)
Isadora Ravena é travesti, artista multilinguagem, professora, crítica e curadora de arte. É doutoranda no PPG Artes Cenicas da UDESC, onde investiga travecametodologias de criação e recepção estética na arte contemporânea. Mestra em Artes e Graduada em Teatro pela Universidade Federal do Ceará. Atualmente exibe a obra “Vaticinio” no 73° Salão de Abril, em Fortaleza e é uma das artistas convidadas para a exposição “Se Arar- I Panorama das Artes Visuais do Ceará”. Ministrou o “Curso de Curadoria e Crítica em Arte”, junto a Suely Rolnik, Lucas Dilacerda, Pollyana Quintella, Clarissa Diniz e Dodi Leal. Foi propositora de vários cursos, oficinas, workshops e ateliês de criação em arte e travestilidade. Possui ensaios, artigos e capítulos de livro publicados internacionalmente e é autora do livro “Sinfonia para o fim do mundo” (2020). Suas criações testam e elasticam os limites da cena, das visualidades e do audiovisual.
MESA DE ENCERRAMENTO – Ser artista é um ato político com Diego Andres Scarpetta, Eduardo Bruno e Guilherme Mautone
7 de outubro (sexta-feira) das 14 às 17 horas / evento presencial
Mediação: Prof. Dra. Eduarda Azevedo Gonçalves (UFPel), Prof. Dra. Larissa Patron Chaves e Barbara Larruscahim da Costa (UFPel)
Diego Andre Scarpetta: Licenciado en Artes Plásticas / Universidad de Antioquia; Especialista en Gerencia Educativa / Universidad de San Buenaventura sede Medellín; Magíster en Educación / Universidad de San Buenaventura Medellín; Actualmente cursa el Doctorado Ciencias de la Educación / Universidad de San Buenaventura sede Medellín. Mi vida ha transcurrido en Medellín (Colombia), siendo testigo de los cambios sociales, culturales y políticos que conllevan el ejercicio pedagógico, la práctica de aula y la producción artística desde finales de los años 90’s hasta la actualidad en una ciudad donde la violencia y el horror han sido parte de la cotidianidad del pasado; entre la formación que acredito como graduado destaco el pregrado en artes plásticas, que me brindo la estructuración de base en el amplio espectro de las artes visuales, las artes plásticas, arte popular, la teoría e historia del arte. En la actualidad me encuentro vinculado a la educación pública como docente de aula en el área de educación artística y cultural, dicho ejercicio profesional me ha impulsado a cualificarme en el área de la administración educativa, en el campo de la investigación a través de estudios de maestría y a la fecha como candidato a Doctor realizo la investigación titulada: Fractales de la violencia. Arte popular y memoria artística de resistencia en Colombia. El arte popular desde sus diferentes manifestaciones, en su gran mayoría anónimas han permitido un acercamiento a las crudas realidades de las violencias, donde se han instalado a modo de reparación frente al dolor, potentes dispositivos u expresiones artísticas que evocan a las memorias y narrativas poético-políticas que a su vez, como acciones políticas buscan dejar unas estelas de posverdad en los territorios y comunidades.
Eduardo Bruno é artista-pesquisador-curador-professor, doutorando em Artes – ICA/UFPA – com bolsa FAPESPA, mestre em Artes – ECA/USP – com bolsa CAPES, especialista em Semiótica – UECE, graduado em Lic. em Teatro – IFCE e graduado em Gastronomia – UFC. Tem experiência na área de Artes com ênfase em: arte contemporânea, performance e intervenção urbana. É autor dos livros: “Nomadismo Urbano: Performance e Cartografia” e ?O que é performance:31 programas performáticos para confundir a pergunta”, além de capítulos em livros com temáticas relacionadas a arte contemporânea e arte urbana. Integrante do Grupo EmFoco, atualmente faz parte do Coletivo WE e do Núcleo de Estudos da Performance. É curador do Festival Imaginário Urbanos (desde 2018), é um dos editores chefes da coleção bibliográfica Imaginários, foi curador da Mostra Sistema Aberto (2019 e 2020) e foi professor substituto do curso de Lic. Em Teatro -UFC (2020-2022).
Guilherme Mautone é Bacharel, Mestre e Doutor em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS), com pesquisa em Estética e Filosofia da Arte. No mestrado, desenvolveu pesquisa sobre a contribuição filosófica de Noël Carroll, enfocando sua crítica às teorias estéticas da arte e sua construção de uma abordagem narrativista para a identificação artística. E no doutorado pesquisou os conceitos de intenção e de contexto com o objetivo de desenvolver as abordagens intencionalista e contextualista na filosofia da arte, sobretudo considerando a arte contemporânea. Atualmente, pesquisa as interseções entre estética e epistemologia no que diz respeito ao conceito de sensibilidade ou recepção; bem como os debates sobre ontologia social da arte para pensar as relações sistêmicas no campo artístico e suas práticas sociais. Tem, também, interesse em história, teoria e crítica de arte, com foco nos debates sobre arte contemporânea e nas relações entre arte e política. Desempenha, desde 2018, o papel de Editor de Filosofia na Revista PHILIA Filosofia, Literatura & Arte, tendo experiência com editoração e editoração acadêmica. Atualmente também é membro e Coordenador do Colegiado Setorial de Artes Visuais da Secretaria da Cultura (SEDAC) do Estado do Rio Grande do Sul. Eventualmente é docente convidado na Casamundi Cultura, na Casa de Cultura Mario Quintana e no Atelier Livre, em Porto Alegre (RS). Escreve em periódicos acadêmicos, jornais e revistas.
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