Apresentação

 

 

            O nosso Pampa foi reconhecido enquanto bioma somente no ano de 2004.

            Em conjunto, este importantíssimo agregado de ecossistemas  transcende as fronteiras do Brasil, constituindo-se numa imensa diversidade de paisagens, minerais, de espécies, fauna e flora, congregando grandes potencialidades mas, também, fragilidades.

            Áreas em processo de arenização e o afastamento de produtores rurais da região agrícola pampeana simbolizam os conflitos de uso inadequado dos recursos naturais.

            Apesar da quantidade e importância dos estudos existentes sobre a caracterização dos recursos naturais – solo, água, clima, biodiversidade, agroecossistemas e seus impactos – estes não são suficientes ou, ainda, as bases de dados dificilmente dialogam entre si ou encontram-se dispersas.

            Novas potencialidades e formas exploratórias surgem a cada momento.

            Algumas têm a imposição de interesses financeiros, apressadas, sem o devido cuidado, pisoteando leis e estudos, ao velho estilo do lucro rápido e fácil. Nesta via, transitam a exploração com agricultura intensiva calcada no uso de venenos agrícolas, no plantio de árvores exóticas e a garimpagem de minerais, esta última com especial incremento nos dias de hoje.

            Outras, de planejamento mais meticuloso, escudadas em pesquisas, alongadas no tempo e  de interesse de famílias de agricultores, não recebem a exigida atenção por parte dos entes públicos que administram o Estado. Entre várias, tem-se a produção animal com base em pastagem a partir de uma diversidade florística superior a 600 espécies, novas formas de manejo, agricultura de qualidade valorizando técnicas saudáveis, culinária com base em produtos locais, novas formas de turismo que valorizam a conservação e observação da natureza.

            O que se busca por meio deste congresso é um espaço mais vigoroso para discussão sobre modelos de desenvolvimento sustentável para o Bioma Pampa como base para a indução e formulação de políticas diversas, inclusive as públicas.

            Neste contexto, também é responsabilidade das instituições debaterem adequadamente o uso racional e lógico dos espaços, assim como os impactos que tais alterações podem ocasionar no meio ambiente e, mais especificamente, nas pessoas que vivem tanto no campo quanto na cidade.

            Este é um convite para uma atividade que pretende fortalecer um espaço de discussão a partir da organização de um congresso abordando o Bioma Pampa nos seus mais diferentes aspectos, sempre respeitando e aproximando outras experiências exitosas.

             Pretende-se estimular a participação de todos, num debate sobre o presente e que alicerce o futuro do nosso Pampa.

            Ajude a construir um ambiente qualificado e saudável para todos nós mas, principalmente, participe na salvaguarda de um bem que é a nossa própria cultura, é a nossa raiz e é a alma do povo gaúcho.

            Cordialmente,

 

            Comissão organizadora

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