2021- atual Gestão do Conhecimento, transformação digital e inovação: uma análise em PMEs de comércio e serviços
Descrição: Nos últimos anos diversas transformações têm acontecido no ambiente de negócios e na economia como um todo. Uma delas envolve o crescimento da importância do capital intelectual, da inovação (TIGRE, 2015) da gestão e compartilhamento do conhecimento (BALLE E OLIVEIRA, 2018) e da transformação digital (PINÇON, 2017). Nesse último ponto, para Pinçon (2017, p.6) ?a expressão transformação digital é usada para apontar mudanças organizacionais influenciadas pelas tecnologias digitais, mas não existe uma definição clara e amplamente adotada, e a expressão é objeto de interpretações diversas??. Passamos de uma transição de elementos físicos e do próprio esforço físico para uma atuação, por parte das empresas e demais organizações, mais digital e conectada, o que tem demandado um grande esforço das empresas para sua adaptação. Mais do que apenas vender ou produzir, as empresas são impelidas a inovar, criar, mudar e se adaptar a realidades cada vez mais rápidas (HITT et al, 2015). É preciso alinhar um esforço de conhecimento por parte dos colaboradores (e aí entra qualificação técnica, criatividade, inovatividade) com um espírito de inovação e mudança em produtos e processos. No que se refere às Micro e Pequena as Empresas (PMEs) esse esforço é ainda maior, haja vista as limitações de capital financeiro e humano. De acordo com o SEBRAE (2021), os pequenos negócios empresariais são formados pelas micro e pequenas empresas (MPE) e pelos microempreendedores individuais (MEI). No Brasil existem 6,4 milhões de estabelecimentos. Desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPE). No que se refere aos empregos gerados, as MPEs respondem por 52% dos empregos com carteira assinada no setor privado (16,1 milhões). No que se refere à participação no PIB (2011) elas respondem por 27% do total nacional. Essas pequenas empresas, com a chegada da pandemia de COVID 19 e com as mudanças tanto de tecnologias quando e comportamento do consumidor, precisaram se adaptar rapidamente a um novo cenário, com fechamento de lojas físicas, maiores vendas on line e participação em redes sociais por meio do marketing digital..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (2) / Mestrado profissional: (1) .
Integrantes: Alisson Eduardo Maehler – Coordenador / Ana Paula Centeno Vinhas – Integrante / Maria Isabel Rosinha – Integrante / Priscila Nesello – Integrante / Jaíne Motta Santana Abrahan – Integrante / Jeremias Maas Lern – Integrante / João Pedro Laude dos Santos – Integrante.
Diversidade nas Organizações: investigações e reflexões sobre os discursos e as práticas de gestão que reconhecem e promovem as diferenças
Descrição: A diversidade não é algo relativo apenas a raça ou gênero, engloba também elementos como idade, história pessoal e corporativa, formação educacional, função e personalidade. Abarca ainda estilo de vida, orientação sexual, origem geográfica, tempo de serviço na organização, status de privilégio ou de não privilégio (ALVES; GALEÃO-SILVA, 2004). E, isso implica dizer que diversidade é um tema que apresenta tanto definições mais restritas que limitam-se à raça, etnia e gênero, quanto as mais amplas que a conceituam como o conjunto das diferenças individuais (COX JR.; NKOMO, 2006) e essa falta de especificidade do conceito é um dos principais dilemas teóricos nestes estudos (COX Jr e NKMO, 2006), o que já apresenta uma das contribuições desse presente projeto de pesquisa o qual tem a intenção de melhor compreender e problematizar o termo diversidade, mas também entender como as pessoas que compõem os grupos de minoria se sentem em relação aos discursos e práticas organizacionais adotadas. Nesse sentido, apresenta-se que diversidade é o resultado da interação entre indivíduos com diferentes identidades e que convivem no mesmo sistema social (FLEURY, 2000). As diferenças são estabelecidas na sociedade a partir de estereótipos do superior e inferior; este reconhecimento é percebido nas mais diversas sociedades e ao longo da história humana, onde indivíduos cujas vidas são prejudicadas por pertencerem a um grupo ou outro que foge a determinados padrões. Assim, na diversidade coexistem grupos de maioria e de minoria. Os grupos de maioria são os grupos cujos membros historicamente obtiveram vantagens em termos de recursos econômicos e de poder em relação aos outros. A minoria pode ser entendida como um grupo, que não necessariamente representa um grupo numericamente menor mas que possui uma diferença de oportunidades em relação ao outro grupo (SANTOS; SANTANA; ARRUDA, 2018). Assim, o que se deseja responder com esse projeto de pesquisa é: os discursos e práticas de gestão adotadas pelas organizações estão mesmo reconhecendo e promovendo as diferenças das pessoas em prol da inclusão e consequente redução de preconceitos e discriminações nas relações de trabalho? Apresentando como Objetivo Geral: analisar como a discussão e a prática da diversidade estão sendo adotadas pelas organizações. E, como objetivos específicos: investigar como a diversidade está sendo implementada nas organizações; caracterizar o discurso que envolve a diversidade nas organizações; analisar as ações que promovem a inclusão dos grupos de minorias nas organizações; problematizar as diferenças que existem dentro dos grupos de minorias; e identificar como os grupos de minoria percebem os discursos e ações que envolvem a diversidade. Na intenção de despertar a sensibilização dos envolvidos, a redução das ações discriminatórias e preconceituosas frente aos grupos de minorias e a ampliação de publicações científicas e jornalísticas sobre diversidade nas organizações..
Situação: Em andamento; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (4) / Mestrado profissional: (3) .
Integrantes: Francielle Molon da Silva – Coordenador / BEATRIZ DE OLIVEIRA GRUPPELLI – Integrante / ENZO CAVALLIN BARBOZA – Integrante / FAGNER JOSÉ FARIAS PINHEIRO – Integrante / GUILHERME NUNES PEREIRA DA SILVA – Integrante / MICAELA DE OLIVEIRA LARROQUE – Integrante / PAOLA COSTA PINHO – Integrante / THAMISA RAMOS FLORES DOS SANTOS – Integrante.
Número de produções C, T & A: 7 / Número de orientações: 5
Estruturação e análise de índice de sustentabilidade em (agro)indústrias de laticínios
Descrição: Nas últimas quatro décadas a sociedade tem se conscientizado acerca da relevância e urgência de ações, com vistas à mitigação dos impactos sobre o meio ambiente. Estas mitigações podem ser realizadas por meio do estabelecimento de indicadores de sustentabilidade que auxiliam no processo de avaliação do nível de sustentabilidade. Neste sentido, este projeto de pesquisa objetiva selecionar um conjunto de indicadores e estruturar um índice do nível da sustentabilidade em (agro)indústrias de laticínios no Rio Grande do Sul, Brasil. Os objetivos específicos compreendem: a) Identificar por meio de revisão de literatura os indicadores utilizados na mensuração da sustentabilidade em (agro)indústrias; b) Selecionar os indicadores principais e complementares adequados à mensuração do nível de sustentabilidade em (agro)indústrias de laticínios; c) Estruturar um (sub)índice de sustentabilidade específico para as (agro)indústrias de laticínios abrangendo o processo de normalização, a ponderação e a agregação; d) Aplicar o (sub)índice de sustentabilidade nas (agro)indústrias de laticínios, e e) Sugerir melhorias no processo de gestão da sustentabilidade as (agro)indústrias de laticínios. A metodologia centra-se na pesquisa qualiquantitativa, exploratória-descritiva e estudo de caso múltiplo. As unidades de análise centra-se na abordagem de 35 (agro)indústrias de laticínios. O processo de identificação e seleção dos indicadores será operacionalizada por meio de uma pesquisa de literatura e a aplicação do método délphi em pesquisadores, respectivamente. A estruturação do (sub)índice de sustentabilidade inicia na seleção dos indicadores de sustentabilidade principais e complementares, e após a coleta dos dados ocorre o processo de normalização, ponderação e agregação. A coleta dos dados junto as (agro)indústrias ocorrerá mediante uma aplicação de questionário misto. Os resultados pretendidos podem ser descritos em três etapas, a saber, a geração de um quadro de indicadores principais e complementares específico às (agro)indústrias de laticínios; a mensuração do nível de sustentabilidade de forma consistente e robusta e que possa ser utilizado no processo integrado e holístico da gestão destas (agro)indústrias; e em terceiro, a proposta de melhorias que devem ser desenvolvidas nas (agro)industrias com base na mensuração do nível de sustentabilidade. Além disso, também serão produzidos artigos científicos, dissertações e trabalhos de conclusão para divulgação no meio acadêmico..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Alunos envolvidos: Graduação: (1) / Mestrado acadêmico: (1) .
Integrantes: Alisson Eduardo Maehler – Integrante / Mario Conill Gomes – Integrante / Alexandre Feil – Coordenador / Claus Haetinger – Integrante / Joice Inês Kist – Integrante / Claudia Lisane Barkert – Integrante / Ângela Maria Haberkamp – Integrante.
Financiador(es): Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico – Auxílio financeiro.
A Influencia do uso de recursos de acessibilidade e tecnologias assistivas no acesso, permanência de PCD no ensino Superior
Descrição: O termo tecnologia pode ser definido como sendo algo que envolve conhecimento técnico-científico e a aplicação deste conhecimento através de sua transformação em técnicas, métodos, materiais, ferramentas e processos que são usados para resolver problemas ou para facilitar a solução dos mesmos. No caso de tecnologias assistivas Bersch (2008), define-as como sendo um termo ainda novo, que identifica toda a gama de recursos e serviços que contribuem para proporcionar ou ampliar habilidades funcionais de pessoas com deficiência e consequentemente promover vida independente e inclusão. As ferramentas tecnológicas auxiliam no nosso dia a dia em diversas áreas, principalmente na educação quando proporcionam acessibilidade. Portanto, as tecnologias assistivas são ferramentas de auxílio da inclusão de pessoas com deficiência a medida que facilitam o aprendizado e podem impactar diretamente na diminuição da retenção de evasão destas pessoas no ensino superior. A Lei brasileira de Inclusão n° 13.146/2015, BRASIL (2015), do estatuto da pessoa com deficiência, em seu Art.28, incisos II, VI, VII, XIII diz: ?é incumbência do Estado proporcionar condições de igualdade?, contudo, mesmo a lei assegurando a necessidade de adoção de tecnologias assistivas em todas as entidades não são todas que estão preparadas, ou conhecem as ferramentas inclusivas necessárias. Tendo como base de fundamentação a referida lei, esta pesquisa tem como objetivo principal investigar quais tecnologias estão sendo utilizadas nas Universidades Brasileiras, no tema inclusão e acessibilidade de pessoas com deficiência. Pretende-se, ainda, identificar tecnologias pedagógicas que auxiliam o ensino aprendizado de pessoas com deficiência em suas atividades curriculares, a fim de conscientizar o estado e a sociedade sobre a necessidade de investimentos em novas tecnologias assistivas, gerando mais oportunidades e ensino de qualidade a todos..
Situação: Concluído; Natureza: Pesquisa.
Integrantes: Francielle Molon da Silva – Integrante / Isabel Cristina Rosa Barros Rasia – Integrante / Isabel Teresinha Dutra Soares – Integrante / Rodrigo Serpa Pinto – Integrante / Flavia Azambuja – Coordenador / Luciana Novo – Integrante.
Número de produções C, T & A: 2