Biblioteca Lysis

Carta 70, das Epistulae Morales ad Lucilium, de Sêneca, na qual o filósofo estoico trata da morte voluntária e da liberdade interior. Explorando o paradoxo entre viver mal e morrer bem, Sêneca defende que a verdadeira vida depende da dignidade com que se vive e, em certos casos, com que se escolhe morrer.

Disponível aqui: Carta LXX

Platão – Fédon: A Morte como Libertação da Alma

No Fédon, Platão apresenta os últimos momentos de Sócrates, que discute com seus discípulos a imortalidade da alma pouco antes de beber a cicuta. O diálogo trata da relação entre corpo e alma, da natureza da morte e da possibilidade de uma vida além-túmulo. Embora Sócrates afirme que o filósofo não deve temer a morte, ele também condena explicitamente o suicídio — a menos que seja ordenado pelos deuses. Este paradoxo faz do Fédon uma obra central para compreender as raízes filosóficas e religiosas da condenação do suicídio na tradição ocidental, além de oferecer uma das primeiras reflexões sistemáticas sobre a morte voluntária no pensamento antigo.

Disponível aqui: Platao-Fedon

Translate »