Já conversei com muitas pessoas e dei muitas entrevistas sobre a questão do emplacamento de tratores, máquinas agrícolas e rodoviárias.
Na semana passada aconteceu em Brasília uma audiência pública convocada por deputados da Frente Parlamentar da Agropecuária sobre o mesmo tema – parece que todos estão preocupados com a mesma questão: “querem tornar obrigatório o emplacamento de tratores!”.
É necessário mais uma vez retomar esse tema no blog.
Vamos colocar o tema em perspectiva:
- Todos os veículos que trafegam em via pública têm que ter placa; isso não é nenhuma novidade e está no Código de Trânsito Brasileiro que abre exceção apenas aos veículos de uso bélico, o que obviamente não se encaixa no caso. Isso não mudou nem parece que vai mudar. Se um trator ou máquina rodoviária trafegar em via pública, ou seja, se ele estiver habilitado para trafegar, ele tem que ter placa. Falo no condicional porque, para trafegar em via pública, um veículo (de novo nenhuma novidade, pois está no Código de Transito) tem que ter uma série de requisitos referentes à sua capacidade de locomoção, sinalização, dimensões etc., etc… Uma colheitadeira, p
Os alunos da Engenharia Agrícola fizeram uma animação de natal, no laboratório de hidráulica e pneumática
do Ceng.
As vendas internas de máquinas agrícolas no atacado somaram 5.458 unidades em abril, um crescimento de 3,1% ante março e uma queda de 5% ante o mesmo mês do ano passado, segundo boletim divulgado nesta segunda, dia 7, pela Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea).
A produção de máquinas agrícolas caiu 10% em abril ante março e atingiu 7.095 unidades. O dado representa um aumento de 3,2% sobre abril de 2011. No acumulado do ano, foram produzidas 28.631 máquinas agrícolas, número 7,7% maior que o de igual intervalo em 2011.
As exportações de máquinas agrícolas, em valores, totalizaram US$ 262,6 milhões em abril, uma queda de 9,7% em relação a março e um aumento de 4,4% quando comparadas a abril de 2011.
Está sendo estruturada uma sala de semeadoras, localizada no prédio 33, com o objetivo de levar aos acadêmicos um espaço
com demonstrações de peças e seus funcionamentos.
ENGENHARIA AGRÍCOLA – BACHARELADO
Carga Horária Mínima: 3600h
Integralização: 5 anos
PERFIL DO EGRESSO
O Bacharel em Engenharia Agrícola ou Engenheiro Agrícola atua na elaboração de estudos e projetos de sistemas ligados à produção agrícola, ao processo agroindustrial e ao suporte de escoamento de produtos agrícolas. Em sua atividade planeja: a gestão de recursos naturais; os sistemas de irrigação e drenagem; o saneamento e a reutilização de efluentes; os sistemas de conforto ambiental para animais e plantas. Elabora projetos de: edificações rurais e agroindustriais; obras em terra; sistema de pós-colheita; automação, controle e energização em sistemas agrícolas; máquinas e equipamentos. Utiliza métodos de geoprocessamento e sistemas de suporte à tomada de decisão. Coordena e supervisiona equipes de trabalho; realiza pesquisa científica e tecnológica e estudos de viabilidade técnico-econômica; executa e fiscaliza obras e serviços técnicos; efetua vistorias, perícias e avaliações, emitindo laudos e pareceres. Em sua atuação, considera a ética, a segurança e os impactos sócio-ambientais.
TEMAS ABORDADOS NA FORMAÇÃO
Termodinâmica; Mecânica de Fluídos e Hidráulica; Projeto de Sistemas e Processos de Pós-colheita; Recursos Hídricos e Hidrologia; Solos; Irrigação e Drenagem; Saneamento Rural; Resistência de Materiais; Elementos de Máquinas; Comportamento Físico-Mecânico de Produtos Agrícolas; Projetos de Máquinas Agrícolas; Automação e Controle, Planejamento de Produção Agrícola; Sistemas de Suporte à Tomada de Decisão; Geoprocessamento; Modelagem Estrutural; Projeto de Construções Rurais; Ambiência Animal e Vegetal; Estruturas de Concreto e de Madeira; Estradas e Barragens Rurais; Energização Rural; Matemática; Física; Química; Ética e Meio Ambiente; Ergonomia e Segurança do Trabalho; Relações Ciência, Tecnologia e Sociedade (CTS).
AMBIENTES DE ATUAÇÃO
O Engenheiro Agrícola atua em empresas agrícolas, no projeto e na produção de máquinas e equipamentos; no planejamento de sistemas aplicados à área agrícola e gestão ambiental; em empresas e propriedades rurais implantando projetos de produção agrícolas; em unidades armazenadoras sendo responsável pelo beneficiamento, conservação e armazenamento na pós-colheita; em órgãos públicos como agente de desenvolvimento rural; em empresas e laboratórios de pesquisa cientifica e tecnológica. Também pode atuar de forma autônoma, em empresa própria ou prestando consultoria.
INFRAESTRUTURA RECOMENDADA
Laboratórios de: Solos; Saneamento; Tecnologia de Pós-colheitas; Máquinas e Implementos Agrícolas; Geoprocessamento; Irrigação e Drenagem; Hidrologia; Termodinâmica e Energia; Construções Rurais e Controle Ambiental; Instrumentação e Controle; Eletrificação Rural; Informática com programas especializados. Oficina de Equipamentos, Máquinas e Implementos Agrícolas. Equipamentos e Aparelhos de Climatologia e Agrometeorologia. Campo Experimental. Biblioteca com acervo específico e atualizado.